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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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Frase típica de um potencial agressor "Ah e tal, eu não ia mesmo agredir!"

Mulher agride amiga por ter ficado com seu ex-marido | Cambira Notícias

 

Quantas vezes, no meio de uma discussão, uma das partes envolvidas exalta-se mais, e "parte para cima" da outra, com uma atitude agressiva, como se, de facto, fosse agredir fisicamente a outra?

Se houver mais pessoas presentes, e nessas situações, a primeira coisa que fazem é colocar-se ao meio, entre uma e outra, para que as coisas não escalem, e os ânimos acalmem.

 

Depois, quando questionadas essas pessoas, quantas vezes não dizem: "Ah e tal, não acredito que fulano fosse mesmo agredir...".

Tretas!

Quando alguém se mete, se coloca no meio, agarra a pessoa que está mais exaltada, tenta separar as partes ou qualquer outra atitude do género, é porque, realmente, acreditou que as coisas poderiam descambar e, além de ofensas verbais, ocorrer agressões físicas entre elas.

 

Da mesma forma, depois de passada a tempestade, quando questionadas as partes envolvidas, é típico do potencial agressor afirmar: "Ah e tal, eu não ia mesmo agredir!"

Outra mentira descarada!

É óbvio que, não fossem outros colocar-se no meio, provavelmente, a agressão aconteceria mesmo.

Porque, nesses momentos, as pessoas estão a reagir a quente. Não pensam. Não estão a medir os seus actos.

Qualquer um de nós, até a pessoa mais pacífica, pode agredir numa situação dessas.

 

E acredito que, quando algumas pessoas dizem que ficam pior quando alguém se coloca no meio para separar, ou para as agarrar, o que querem mesmo dizer é que ficam fulas porque as estão a impedir de fazer aquilo que estavam prontas a fazer.