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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Porque preferem, algumas empresas, contratar jovens para trabalhar?

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Procurar emprego quando se é jovem, é sempre um "pau de dois bicos", duas faces de uma mesma moeda.

Por um lado, são demasiado novos. Demasiado inexperientes.

Mas, para algumas empresas, estes jovens são os candidatos ideais.

Porquê?

 

1 - Ainda não têm "vícios", ou seja, podem ser formatados de raíz, para aquele trabalho e para a forma de trabalhar que mais convém à entidade patronal

2 - Os jovens têm "sede" de ganhar dinheiro e, nestas idades, não se importam de trabalhar mais uma horinha aqui, mais uma horinha ali, mostrando uma maior disponibilidade

3 - Não têm (a maior parte) a responsabilidade e a condicionante de filhos, família, e afins, logo, têm uma maior flexibilidade

4 - Pela sua relativa inexperiência, não questionam tanto, e são mais propensos a aceitar o que lhes é pedido, sem grandes ondas

5 - Pela sua vontade de ter independência, e pela euforia de ter o seu primeiro trabalho, tudo o que lhes seja oferecido, é considerado muita sorte, e aos patrões dá jeito em essa "gratidão" e satisfação com o pouco que dão

 

Depois, claro, há aquela ideia de que os jovens são mais desenrascados, mais ágeis, aprendem com maior facilidade, e estão mais "modernizados" que as pessoas mais velhas.

Desobriga-te!

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Desobriga-te...

... de tudo aquilo que, felizmente, não tens necessidade de dizer ou fazer por obrigação!

 

Atreve-te...

... a recusar o que não te faz bem.

 

Livra-te...

... desse peso que insistes em carregar pela vida fora e que, se vires bem, não te serve para nada a não ser pesar-te nas costas, e dificultar-te a caminhada.

 

Sacode...

... as preocupações, as angústias, as incertezas... Tudo aquilo que não ajuda em nada, nem a ninguém.

 

Tudo flui melhor, e se torna mais leve, quando aligeiramos a vida!

 

 

"Toda a Verdade", de Cara Hunter

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Há muitos anos, um homem foi julgado e condenado com base em provas "plantadas" para o incriminar.

Ele era, sem dúvida, culpado.

Mas, na falta de provas contra ele, e sob pena de ficar em liberdade e continuar a actuar, alguém tinha que o travar. E essa foi a forma.

Ele jurou vingança contra quem o tramou.

 

Agora que está em liberdade condicional, chegou a hora.

E ele vai pagar na mesma moeda.

Destruir a vida e carreira daquele que, um dia conspirou contra ele, incriminando-o com provas plantadas, que ninguém pode refutar.

A diferença é que, esta pessoa, está inocente.

 

Adam sabe quem o está a incriminar, e porquê.

Mas não parece haver muita gente a acreditar na sua teoria.

Conseguirá Alex, a sua mulher, grávida de risco, e principal responsável por esta situação, salvar o marido, e proteger o bebé que espera? 

 

Numa história paralela, uma professora é acusada de assédio sexual por um dos seus alunos.

Ela nega. Mas esconde alguma coisa.

Ele confirma. Mas esconde alguma coisa.

Onde termina a verdade, e começa a mentira?

Até onde são capazes de ir, para manter a sua versão da história?

 

"Toda a Verdade" é um livro que, de certa forma, encerra um capítulo, há muito, em aberto.

Um ponto final, e um recomeço para Adam e Alex.

Ao mesmo tempo, umas reticências para Marina.

Nós ficamos a saber a verdade mas, neste caso, os intervenientes safam-se sem grandes consequências, e sem que a realidade seja descoberta.

Mais uma vez, a autora entrega-nos uma boa história, que não queremos parar de ler até ao final.

 

 

"As Nadadoras", na Netflix

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Estreou no dia 23, na Netflix, o filme "As Nadadoras", baseado na história real das irmãs sírias Sara e Yusra.

É um filme sobre refugiados, os perigos que correm para fugir da guerra, para lutar por uma vida melhor, e concretizar os seus sonhos.

Sobre o quão difícil, desesperante, frustrante e nem sempre bem sucedido é o trajecto desde a partida, até onde pretendem chegar. 

Sobre a discriminação que sofrem, as burocracias que enfrentam, as burlas a que estão sujeitos, a ajuda humanitária que lhes é oferecida.

 

É um filme sobre família, sobre união, sobre compreensão, sobre querer o melhor para os seus, ainda que isso signifique a separação, e a distância.

 

É um filme sobre coragem, sobre sacrifício, sobre entreajuda, sobre objectivos, sobre o futuro. 

 

Duas irmãs em busca de uma vida melhor, mas com destinos bem diferentes.

Yusra, sempre focada na natação, na participação nos Jogos Olímpicos. Já Sara, apesar de também ser nadadora, mais perdida nos seus objectivos, e sem saber bem o quye fazer, e que caminho seguir.

 

Na altura em que fugiram de Damasco, Yusra tinha 17 anos. Sara era mais velha.

Para trás ficou o pai, a mãe, e a irmã mais nova.

Apesar de não terem seguido à risca o plano inicial, elas conseguiram chegar à Alemanha.

 

Agora, Yusra tem 24 anos, e Sara, 27.

Depois de competir no Rio 2016, Yusra esteve entre os atletas que disputaram as medalhas nas Olimpíadas de Tóquio em 2020, e participou no Campeonato Mundial da FINA de 2022 em Budapeste.

Em 2017, ela foi nomeada a mais jovem Embaixadora da Boa Vontade do ACNUR – Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.

Yusra é, agora, cidadã alemã.

 

Sara regressou à Grécia para ajudar outros refugiados que chegavam ao país, mas foi presa em 2018, por lavagem de dinheiro, contrabando, tráfico humano e até espionagem, e passou três meses detida. Apesar de, entretanto, ter sido libertada sob fiança, Sara ainda corre o risco de ser condenada de 25 anos de prisão. 

Infelizmente, é o preço a pagar por ajudar a salvar vidas.

 

 

O mistério das caixas desaparecidas

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Volta e meia, aparece por lá um ou outro gato à minha porta.

Não tanto como antigamente, é certo.

Mas gosto sempre de ter uma caixinha com água, e outra com ração, para os visitantes.

 

Só que, de há umas semanas para cá, ando a ser roubada!

Coloco uma caixa com ração de manhã. Está lá até à noite.

No dia seguinte, nem sinal dela.

Volto a pôr uma nova caixa com comida, e torna a desaparecer.

 

A caixa fica no degrau, junto à porta, por causa da chuva.

Não me parece que o vento (que há noites que nem se manifesta) fosse capaz de a fazer voar.

E também não estou a ver os gatos a levarem a caixa na boca, para algum outro esconderijo, com comida lá dentro e tudo.

 

Mas que elas desaparecem, nocturnamente, lá isso desaparecem.

Alguém deve andar muito necessitado, ou a fazer colecção de caixas.

E eu, que já tinha deixado de guardar as ditas, porque tinha de sobra, estou a ver que vou ter que começar a fazer uma nova reserva.

 

 

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