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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

"A Menina de Neve", na Netflix

Netflix

 

Lidar com o desaparecimento de um filho, sem saber o que lhe aconteceu, ou qual o seu destino, se está vivo ou morto, vivendo numa permanente dúvida, não é fácil.

Mas recuperar esse mesmo filho, com vida, e saber que ele nunca mais será o filho que perderam, mas um estranho, uma outra pessoa desconhecida, de quem terão que ganhar a confiança, a quem terão de conquistar, que pode nunca mais os voltar a considerar como pais será, igualmente, difícil. 

 

No entanto, entre um momento e o outro, há ainda que lidar com a culpa, seja porque os pais se culpam a si mesmos, ou porque culpam um ao outro. 

A impotência.

A frustração.

O andar para a frente com a vida, porque são empurrados para tal, mas sem dar, realmente, por ela, como se tivesse estagnado no momento em que tudo aconteceu.

 

No meio de toda esta tragédia, surge Miren, uma jornalista estagiária que tudo fará para descobrir o que aconteceu a Amaya.

Também ela uma vítima e, talvez por isso, a melhor pessoa para encontrar um agressor/ raptor.

E, quem sabe, consiga eliminar mais alguém, nessa missão.

Por todas as vítimas.

Por Amaya.

Por si mesma...

 

 

 

Festival Eurovisão da Canção 2023: 1ª semifinal

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É caso para dizer que este evento chegou a uma "Encruzilhada".

Pela primeira vez, não consegui gostar de nenhuma música.

Nem uma só.

 

Se, para muitos autores, o convite para o festival se assemelha a algo como "Sonhos de Liberdade", para compôr, para apresentar algo diferente, acabam por não transmitir isso nas canções que apresentam.

 

À medida que o desfile ia avançando, só pensava: "Ai Coração"... Em que caixote do lixo, das músicas que não servem para nada, foram buscar estas preciosidades?

 

Uma April Ivy que não chegou a decolar do palco, mas antes a esfregar-se e rebolar nele, fazendo acreditar que o "Modo Voo", que apregoa, só mesmo estampado no casaco.

 

Tirando uma ou outra música, quase todas elas se podem classificar como um "Contraste Mudo".

Um "Endless World" de músicas sem graça, muito parecidas, quase a pôr-nos a dormir, em vez de "Viver" este festival com energia.

Não havia, de todo, "Too Much Sauce".  Pelo contrário.

 

Se tivesse que eleger uma, e foi a única que me ficou na cabeça, seria a da Cláudia Pascoal que, nesta primeira semifinal, para além de afirmar "Nasci Maria", mostrou que não tinha "Sapatos de Cimento".

 

Quanto aos apresentadores, podem ser bons, mas já estão ultrapassados.

O Malato, então, parecia que estava a tentar decifrar o teleponto. Como se tivesse o pensamento toldado.

Deem o lugar a quem tem mais energia e garra, mais humor.

 

E, a quem estiver a pensar concorrer no próximo ano, ou for convidado, pense duas vezes antes de apresentar uma canção.

De certeza que conseguem fazer melhor.

 

Posto isto, e porque quase me era indiferente quem passasse à final, nem vou opinar sobre as 7 escolhidas.

Aguardemos a segunda semifinal.

 

 

Imagem: https://media.rtp.pt/festivaldacancao/

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A rapidez e eficiência da Segurança Social

(só que não)

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Em setembro, por se ter confirmado ser uma doente oncológica, foi-me atribuído um Atestado Médico de Incapacidade Multiuso, com grau de incapacidade de 60%.

Quando mo entregaram, não fazia a mínima ideia de para que servia, mas logo pesquisei e me informaram das várias vantagens, que a nível fiscal, quer a nível de apoios da Segurança Social, entre outras.

Ainda em Setembro, fiz o pedido de alteração de dados no portal das Finanças, e enviei uma cópia do atestado para a Direção de Serviços de Registo de Contribuintes.

Cerca de 3 semanas depois, a alteração foi confirmada.

 

Na mesma altura, submeti o pedido de prestação social para a inclusão no site, através da Segurança Social Directa.

O pedido esteve em análise quase 2 meses.

Liguei para lá, não fosse dar-se o caso de faltar alguma coisa, ou ter que enviar o atestado em papel, mas disseram-me que não, que tinha que aguardar que estes pedidos podiam demorar a ser analisados.

Uns dias depois, ao consultar, vejo que consta do processo que o atestado é inválido.

Volto a ligar, para saber o porquê, mas não me souberam explicar ao certo. Talvez faltasse o número de processo. Ou talvez fosse outra coisa. 

Achei estranho. Para uma entidade pública era válido, para outra não?

Mas, como já tinha feito contas, e chegado à conclusão de que não teria direito à prestação solicitada, nem me preocupei mais.

 

Esta semana, cinco meses depois do pedido, recebo uma carta da Segurança Social a informar que o pedido tinha sido deferido!

Embora, apesar disso, não houvesse lugar ao pagamento de qualquer prestação, de acordo com os cálculos que anexaram.

 

Ou seja, o atestado sempre era válido.

Demoraram foi meses para fazer umas contas, e dar uma resposta!

 

Por onde anda o meu "outro eu"'?

Le relazioni sono lo specchio in cui ci vediamo

 

Por onde anda o meu "outro eu"?

Aquele que, um dia, fui e que, hoje, não consigo vislumbrar?

 

Foram tantas as capas que lhe vesti 

Tantas as peles com que o revesti

Para o resguardar

Para o fortalecer

Para enfrentar o que viesse pela frente

 

E, agora, quase não o reconheço

Parece distante

Muito distante

 

Tento rasgar cada uma das capas

Tento arrancar cada uma das peles

Na esperança de o voltar a reencontrar

Mas descubro que, por baixo de cada uma, continuo a ser "este eu" 

Só existe "este eu"

 

Então, por onde anda o meu "outro eu"?

Porque sinto amarras que me impedem de o procurar?

Porque sinto uma névoa, que me impede de o redescobrir?

Porque sinto forças, que me impedem de alcançá-lo?

 

Sinto falta do "outro eu"

Aquele mais livre, mais leve

Aquele mais descontraído, mais divertido

Aquele mais romântico

Aquele mais aventureiro

Aquele mais disponível

Aquele mais jovem

 

Em lugar dele, encontro "este eu".

 

Ou, talvez, não exista "este eu", e "outro eu".

Exista apenas o "eu".

O "eu" que evoluiu

Que se transformou

Que amadureceu, com o tempo

Que guarda características de outrora, e lhe junta outras de agora

 

Quem sabe, aceitando "este eu", venha à tona o "outro eu", e se fundam num só...

 

 

O mistério das moedas espalhadas no chão

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A zona onde moro é um poço de mistérios.

O mais recente, é o das moedas que, por acaso, ou propositadamente, apareceram espalhadas no chão da rua.

Não juntinhas.

Não em fila, a indicar um caminho percorrido.

Estavam espalhadas aleatoriamente, uma para cada lado.

 

Seria um teste?

Uma experiência?

Uma nova modalidade de ataque às vítimas, distraídas que estão a apanhar moedas do chão?

Alguém que não queria moedas "pretas" e decidiu deixar por ali para quem estiver atento?

Ou, simplesmente, alguém que por ali passou, com um bolso roto?

Mistério!

 

Não é que a fortuna seja grande: eram moedas de 1, 2 e 5 cêntimos!

Mas deu para apanhar em dois dias diferentes.

Agora imaginem que a moda pega, mas com notas!

 

 

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