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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

"O Agente da Noite", na Netflix

O Agente da Noite | Site oficial da Netflix

 

Acho que foi das poucas séries que vi, do início ao fim, sem saltar episódios, ou passar directamente ao último (sim, eu tenho uma forma muito peculiar de ver algumas séries).

Também é daquelas séries em que não corremos o risco de adormecer, perder o interesse, querer pausar porque temos mais que fazer.

São 10 episódios cheios de acção, revelações, surpresas inesperadas.

E, a cada episódio que passa, começamos a questionar quem é, realmente, de confiança e quem, por outro lado, está envolvido em todas as mortes e conspirações.

A mim, confesso, enganou-me bem relativamente a algumas personagens.

 

Após impedir um atentado no metro, Peter é convidado a trabalhar como telefonista, na "Acção Noturna".

O seu trabalho era, basicamente, analisar relatórios, e atender o telefone. Que nunca toca.

Até ao dia em que toca...

E a sua aborrecida vida vira de pernas para o ar, na missão de proteger Rose e, a determinado momento, a si próprio, enquanto tenta desvendar por que motivo assassinaram os tios de Rose, e o que é que esse assassinato tem a ver com o atentado do metro, que ele impediu, e com uma ameaça que ainda está por vir.

 

Paralelamente, temos Maddie, uma adolescente que só quer ter uma vida normal, que odeia o pai, o Vice-Presidente dos EUA, e que, a determinado momento, se vai ver envolvida em todos os esquemas do seu pai, que arrisca a vida da própria filha, para salvar a sua. 

 

"O Agente da Noite" levanta a questão sobre se vale a pena a vida de agente secreto.

Se vale a pena levar uma vida dupla, entre trabalho e família.

Sobre se vale a pena morrer para salvar a vida de alguém.

Sobre as consequências físicas e psicológicas que ficam, quando um desses agentes fica incapacitado no exercício da sua função.

Ou quando não consegue cumprir a sua missão.

Quanto custa um único erro, à sua carreira? À vida daqueles que deveria proteger? 

Uma espécie de "teleconsulta", mas presencial

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Na sexta-feira tive que ir ao médico.

Tentei marcar consulta na minha hora de almoço, no centro de saúde, mas os serviços administrativos estavam encerrados a essa hora.

Acabei por ir à saída do trabalho, por volta das 19 horas, ao atendimento complementar, uma espécie de urgência aberta 24 horas, a que só posso ir quando o centro de saúde está encerrado.

Tinha seis pessoas à minha frente. Fiquei. 

Percebi que, ou me calhava uma médica que não conheço, ou o estrangeiro do outro dia, que atendeu o meu pai.

 

Chamaram um rapaz que estava antes de mim, e a mim, para entrar e esperar no corredor.

O gabinete 6 estava fechado, sem nenhum médico lá dentro.

No gabinete 7 ouvia-se uma voz de mulher, e uma outra voz, que parecia um homem. Sendo que a mulher era a utente.

Entretanto, o tal médico estrangeiro aparece, vai para o gabinete 6 e chama o rapaz que estava à minha frente.

 

No gabinete 7, chamam uma utente que estava na enfermaria, mas ninguém aparece.

Uns minutos depois, vejo sair de lá uma senhora. Aí com uns 60 anos, talvez. Pensei que fosse a tal utente, e que houvesse algum acesso interior entre gabinetes. Até porque estava convencida que a voz do profissional era de homem.

A senhora passa por mim e vai não sei onde. Depois, volta, e sai, pela saída de emergência, para a rua.

Volta a entrar, olha para mim, e pergunta como me chamo, e se já fui atendida.

Respondo, e manda-me, então, entrar para o gabinete 7.

Ou seja, a dita senhora era a médica!

Pelos vistos, agora, nem batas é preciso usar.

 

Sento-me, e pede-me para esperar um pouco.

Passados uns minutos, lá me pergunta o que tenho.

Explico-lhe os meus sintomas.

Eu, na minha cadeira. E a médica, na dela.

Em nenhum momento me observou.

Confirmou-me o que tinha, e passou-me o antibiótico.

Simples assim!

 

Não sei se ela tem poderes de adivinhação, se tem raios laser ou uma lupa incorporada nos olhos, para me observar à distância. Mas o importante é que já me podia tratar.

Pelo que percebi, ela não é muito dada a observações, mas parece que costuma ser eficaz.

Ainda assim, para além de toda a situação surreal, em que uma médica anda a passear pelo hospital, enquanto os utentes estão à espera de ser chamados, senti-me como numa espécie de teleconsulta, mas presencial!

 

E pronto, a primavera trouxe-me de presente uma conjuntivite, uma temporada a usar óculos, e umas lentes de contacto, acabadas de estrear, destinadas ao lixo.

"A Elefanta do Mágico", na Netflix

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 Já estreou há alguns dias, mas só ontem consegui ver.

É um filme de animação com uma história bonita, e que se destaca pela ausência de personagens vilãs, malfeitoras e que queiram dificultar a vida ao protagonista.

Na verdade, juntamos uma vidente/ bruxa amiga, um mágico trapalhão, um rei idiota que mais parece uma comédia, uma condessa ponderada que nunca ri, uma enfermeira/ freira simpática e carinhosa, e um ex-soldado com ideias fixas, nem sempre recomendáveis.

Ah, e um casal muito peculiar, que se complementa entre si, com ela a ser muito mais ponderada, e ele mais sonhador.

 

A história do filme centra-se em Peter, um órfão que sempre acreditou que a irmã estava viva, e que quer encontrá-la, seja de que maneira for.

Ao gastar a moeda do jantar numa vidente, Peter é informado de que, para encontrar a irmã, tem que seguir a elefanta do mágico.

Elefanta essa que nem o mágico sabe como fez aparecer mas que, agora, com a possibilidade de poder ser abatida, Peter se vê "obrigado" a realizar três tarefas impossíveis, para que possa ficar com ela.

 

E pronto, como seria de esperar, a história dos irmãos acaba por ficar um pouco em segundo plano, porque me rendi logo à elefanta, e à relação que Peter cria com ela, a ponto de abdicar do seu maior sonho, para a devolver à sua família, onde ela será feliz.

 

Claro que toda a história, e lição da mesma, gira à volta de tornar o Impossível, possível. Se, realmente, acreditarmos.

Num fundo, uma história fofinha, de esperança, com muita magia, em que até determinadas acções têm uma justificação plausível, e sem maldade.

 

Peter terá, então, três desafios a superar: derrotar o soldado mais forte do rei, voar e fazer a condessa rir.

Conseguirá ele superá-los?

Conseguirá, Peter, fazer o impossível?

Já não por si, mas pela elefanta?

E, no meio de tudo isso, conseguirá ele encontrar a irmã?

Parque Marechal Carmona, em Cascais

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No domingo fomos conhecer o Parque Marechal Carmona, em Cascais.

Ainda é um parque grande, com vários caminhos que nos podem levar a não saber decidir se vamos por um ou por outro, e arriscar e ir parar onde já estivemos, ou a deixar de ver algo por onde ainda não tenhamos passado.

Para além das galinhas e patos andarem por lá à solta, tem o habitual lago, um hotel para insectos, uma zona de jogos tradicionais e outros espaços para actividades, diversas áreas para piqueniques, e um enorme espaço verde.

 

 

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Ao longo do parque podemos ainda encontrar diversas estátuas.

Mas o destaque vai mesmo para o Museu Condes de Castro Guimarães, situado na antiga Torre de S. Sebastião, edificada entre 1897 e 1900, na enseada de Santa Marta.

Dizem que, quando a maré está alta, as ondas tocam na sua base.

 

 

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No horário de inverno, o parque encerra às 18 horas.

O meu marido tinha visto na net que fechava às 20h. Estávamos descansados.

A meio do parque, vejo a placa com o horário e, nessa altura, já passava das 18h.

As saídas que encontrámos já estavam trancadas.

Lá encontrámos um funcionário que, primeiro, nos disse que tínhamos que sair pelo lado oposto mas, depois, acabou por nos abrir um portão de saída ali na zona onde estávamos.

E tivemos que dar a volta por fora ao parque todo, para ir ter ao estacionamento!

 

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