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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Acabou. Finalmente!

Ilustração de logotipo de máscara de cirurgia | Vetor Premium | Logo  illustration, Mask drawing, Gas mask art

É caso para dizer que já posso, literalmente, respirar de alívio!

Nunca escondi a minha aversão ao uso das máscaras, reduzindo-o ao obrigatório, e pelo menor tempo possível.

O que já era muito. 

 

Agora, é um voltar à liberdade.

Sabe bem não ter que andar sempre a pensar se tenho máscara, porque aqui ou ali ainda é preciso.

Sabe bem entrar numa clínica, ou num hospital, e não ter que a usar.

Ontem, na incerteza, ainda a levei posta mas, assim que vi que a médica não a tinha, tirei a minha.

E soube tão bem.

 

Foi oficialmente decretado o fim das máscaras!

Expliquem-me!

(se for preciso, com um desenho)

Hmm.png

 

A popósito desta notícia

 

 

Porque estou com dificuldade em entender. 

Portanto, é criada uma escola privada de raparigas. Que, suponho, seja apenas para meninas. Ou não haveria necessidade de especificar.

Nessa mesma escola, tendo em conta que é para raparigas, é suposto matricularem-se só meninas. Ou deveria.

 

Ora, em pleno século XXI, isto já não se usa.

Isso é coisa do tempo dos nossos pais, ou avós.

Agora, há escolas mistas.

Que dão para toda a gente.

 

Por isso, não compreendo o é que as ditas alunas, que não se identificam como meninas, estão a fazer, precisamente, numa escola que é para meninas.

Não deveriam, em primeiro lugar, indignar-se com quem criou a escola?

Com os pais, que as puseram lá a estudar?

Não!

Está tudo bem.

 

Só não está bem quando uma professora, contratada para uma escola só de meninas, onde é suposto estudarem só meninas, sauda as suas alunas com um "Bom dia, meninas"!

Isso é que não pode ser.

A professora cometeu um erro imperdoável, com direito a queixa à directora da escola, processo disciplinar e condenada a um pedido de desculpas e à não renovação do contrato de trabalho.

Ah, e com direito a protestos, por parte das ditas alunas, com cartazes a dizer "vidas trans importam".

Não sei o que/ quem está pior em toda esta situação. 

Se as alunas, que não souberam (ou não quiseram) conversar e explicar o seu ponto de vista à professora.

Se a directora que, apesar de tentar resolver a situação, ainda assim penaliza a professora.

Ou os pais destas alunas, que gastam balúrdios para as suas crias estudarem numa escola de raparigas, quando elas nem se identificam como tal, e ainda são coniventes com todo este escarcéu desnecessário (e mais uma vez se prova que dinheiro não compra nem confere educação).

 

Faz sentido?

Para mim, não!

 

Mas, também, cada vez menos coisas me fazem sentido, nestes tempos que correm.

Tempos modernos. E insanos...

"Os Traidores"

(inovador mas...)

Sem Título4.jpg

 

Quando li sobre o novo programa da SIC, pensei: "ora aí está uma aposta diferente, e que pode vingar"!

Fazendo lembrar o célebre jogo "Among Us", onde existem vários jogadores sendo que, a maioria, são tripulantes e, depois, há um ou mais impostores que devem ser descobertos e eliminados do jogo (O objetivo dos tripulantes é identificar os impostores e/ou completar as tarefas ao redor do mapa, enquanto o objetivo dos impostores é eliminar os tripulantes. Os jogadores suspeitos são eliminados através de uma votação, que é iniciada quando uma reunião de emergência é chamada ou quando um cadáver é reportado. Os tripulantes vencem caso todos os Impostores sejam eliminados ou se todas as tarefas forem completadas. Já os impostores vencem caso estejam em número igualitário ao dos tripulantes.), fiquei na expectativa para ver como se ia desenrolar este programa.

Neste caso, com fiéis e traidores. E várias provas, em grupo, para superar, e aumentar o prémio final.

 

A escolha da apresentadora foi certeira.

O casting de concorrentes foi bem escolhido.

A ideia do jogo era promissora.

Mas...

 

A verdade é que lhe falta qualquer coisa.

E não está a chegar, pelo menos a mim, como eu esperaria.

Não está a cativar.

Atrevo-me, até, a dizer que está a ser secante.

 

Não terá a ver com o facto de ser gravado previamente, porque já houve programas do género, que prendiam.

Penso que falta dinâmica ao jogo. Que estará a ser mal aproveitado.

Ontem, ao ver o segundo episódio, percebi que quase todo o programa foi assente em conversas entre concorrentes, teorias sobre quem serão os traidores, escolha sobre quem querem eliminar.

Apesar de ser interessante vê-los, maioritariamente, dar tiros ao lado (provavelmente seria o meu caso, se não soubesse), chegou um ponto em que já comecei a andar para a frente, para ver quando começava a acção.

E, depois, lá se viu 5 minutos de uma prova que, também ela, não entusiasmou.

 

Gosto do conceito das expulsões sem subterfúgios, sem manipulações (à partida).

Não concordo com a expulsão de alguém por escolha dos traidores.

Deveria ser uma decisão de todos, como fazem na mesa redonda.

E penso que deveriam dar mais tempo a todos, para mostrarem ao que vieram, antes de uma primeira expulsão.

É certo que eles são muitos, o programa conta apenas com 10 episódios e, por isso, há que eliminá-los.

Mas perde uma parte do suspense.

 

Portanto, se em dia de estreia "Os Traidores" chamaram a atenção do público, já nesta segunda semana, houve uma quebra, compreensível.

E suspeito que, ou o programa começa a mostrar mais provas, mais acção, e mais dinânica, ou arrisca-se a perder, a cada domingo, mais espectadores.

 

 

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