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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Praia do Algodio ou Praia do Norte - Ericeira

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Nunca foi praia que gostasse de frequentar.

Não muito grande, o mar costuma estar agitado e não convida a nadar. 

No dia em que por lá passámos, pouca gente estava no areal. E o bar em frente praticamente vazio.

Acaba por ser uma praia de passagem, sendo que a maioria prefere as praias dos Pescadores ou Sul, ou outras que já ficam fora da Ericeira.

 

 

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Característica típica das praias da zona, as rochas não podem faltar. E acabam por delimitar a praia, dividindo-a da que fica logo à frente.

Foi aqui nas rochas, com maré vazia e mais abrigado, que vimos algumas pessoas a apanhar banhos de sol.

 

 

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E, como não poderia deixar de ser, a fazer jus ao lema "Ericeira - onde o mar é mais azul", lá está ele, com as suas pequenas ondas, a mostrar que azul mais azul não há!

 

 

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Igualmente típico desta zona são as algas verdes ou castanhas que cobrem as rochas, responsáveis pelo "piso" escorregadio e muitas quedas, para quem se aventura nelas.

Mas o ar que se respira, e o odor que se sente, é do melhor que há.

 

"Meg: Tubarão Gigante"

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Em ano de estreia da sequela, vi na Netflix o primeiro filme, de 2018 - Meg: Tubarão Gigante.

E a conclusão é muito simples: há coisas que é preferível deixar como estão porque, quanto mais queremos explorar a natureza e desvendar os seus mistérios, mais ela nos mostra que isso nos pode custar a vida, e a de muitas pessoas.

 

Uma plataforma de investigação da vida marinha tem como missão explorar a Fossa das Marianas, o local mais fundo do oceano, com vista a confirmar as suspeitas de que, aquilo que se acredita ser o fundo, é apenas uma "cortina" que esconde um habitat desconhecido.

O que eles não pensaram foi que, ao entrar num mundo desconhecido, não sabem o que podem ter que enfrentar. 

Por algum motivo aquele habitat permaneceu intocável ao longo de tantos séculos.

Agora, tendo interferido com a natureza, terão que lidar com as consequências das suas acções.

 

Jonas Taylor, um mergulhador de resgate especialista em águas profundas, cuja vida mudou quando, anos antes, teve que deixar alguns dos seus amigos morrer, para salvar outros tantos, e foi acusado de não ter agido como deveria, é agora chamado para salvar a tripulação da expedição - onde se encontra a ex mulher - e combater esta ameaça incontrolável: um tubarão pré-histórico com 23 metros de comprimento, conhecido como Megalodonte. 

 

Sem ser demasiado fantasista (ao contrário do que me parece o deste ano), o filme está muito bom!

 

 

A família caprina da Praia do Sul - Ericeira

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Já há muito tempo que ouvia falar desta família caprina, que se passeia pelas falésias das praias da Ericeira, e que pode ser vista, com frequência, junto à Praia do Sul.

 

 

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Diz, quem as acompanha que, no início, eram apenas duas - um casal.

Este ano, parece que a família aumentou, e passaram a três.

 

 

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Estas imagens foram captadas no final da tarde de sexta. 

Disseram-me que, nesse mesmo dia, mais cedo, uma delas tinha caído num buraco e sido resgatada pelos bombeiros.

 

 

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Eu sei que são cabras, e devem estar habituadas a andar nos montes, mas vê-las a caminhar por ali dá medo.

Não sei se têm dono, mas parecem andar livremente.

Embora não apreciem muito que andemos por ali a incomodá-las, também não se chateiam muito: no momento em que nos aproximámos mais, o pai chamou a mulher e a cria, e puseram-se a andar para longe dos humanos curiosos!

 

 

 

 

1 Foto, 1 Texto #5

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Não sou gaivota, mas sou quase tão da praia quanto elas.

Já nem é o ir apanhar banhos de sol, e ficar ali horas entre bronzear e dar uns mergulhos.

É mesmo para recuperar do stress diário, e manter a sanidade mental.

É ir, aproveitar aqueles 15 minutos na água, a nadar, a relaxar, a mergulhar e deixar tudo no mar: as dores, o cansaço, a saturação.

É actividade física: caminhada, aliada a uma espécie de natação e hidroginástica.

É deitar uns quantos minutos ao sol, fechar os olhos, e esquecer tudo o resto.

É apreciar a paisagem, a fauna e a flora que circundam as nossas praias.

É voltar para casa revigorada, e serena.

 

Nem sempre dá para lá ir.

Poucas vezes consigo ir.

Mas preciso cada vez mais dela, física e mentalmente.

 

 

Texto escrito para o Desafio 1 Foto, 1Texto

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