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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Logan

(1 Foto, 1 Texto #46)

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Ora vinha à janela, armado em sentinela, com aquele porte de quem não brinca em serviço, e leva muito a sério o seu trabalho, ora voltava para dentro, quando via que estava tudo tranquilo.

Ora voltava a aparecer, porque os miúdos o chamavam do lado de fora ou espreitavam para desafiá-lo, ora se tornava a esconder.

Ora vinha dar um ar da sua graça, e retribuir as mensagens e piropos, dos seus admiradores e fãs que por ali andavam, ora parecia mostrar-se indiferente a festas ou mimos, até porque não se considera propriamente uma estrela.

 

Não sabia da sua existência, até que, sentada numa esplanada, assisti a tudo isto na janela ao lado.

Chama-se Logan, pelo que percebi, e é capaz de ser um dos, senão o, cão mais conhecido da Ericeira.

 

Texto escrito para o Desafio 1 Foto, 1 Texto 

"Isto Acaba Aqui", de Colleen Hoover

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Uma notícia, entre tantas outras, fez-me chegar ao filme, que irá estrear em Agosto, nos cinemas.

E o filme, fez-me chegar ao livro, da autora Colleen Hoover.

 

"Isto Acaba Aqui" é, para além de um romance, uma história de superação. E aborda realidades bem presentes na nossa sociedade actual: negligência e abandono parental, e violência doméstica.

O começo é tão leve, tão promissor, tão fácil e quase tão perfeito que, quando a cena que mudará tudo acontece, é quase como se também o leitor tivesse sido atingido por ela.

 

O livro conta a história de Lily, agora com 23 anos, e alterna entre a sua vida actual, na qual conhece Ryle, e se torna proprietária de uma loja de flores, e o seu passado, contado através dos diários que escreveu na sua adolescência, e do qual faz parte Atlas, o seu amor dessa altura que, agora, inesperadamente, surge de novo na sua vida.

 

No passado, Lily salvou Atlas, de variadas formas.

Pela sua generosidade, preocupação, gentileza, empatia, amor. Por simples gestos.

Foi a única que lhe deu a mão, quando ele não tinha mais a que (quem) se agarrar, depois de a própria mãe o ter expulsado de casa, e ele não ter um tecto, nem dinheiro, nem comida.

 

Será, agora, no presente, a vez de Atlas salvar Lily?

A verdade é que ele a conhece melhor que ninguém. Sabe o que ela já passou, com os pais, e como isso a marcou.

E ele não vai permitir que, desta vez, seja ela a vítima.

Resta saber se a própria Lily se considera uma. Ou se o seu sentimento por Ryle é tão forte que apaga tudo o resto.

 

Penso que esta mensagem vale por tudo aquilo que eu poderia falar sobre o livro:

"Ciclos existem porque é doloroso acabar com eles. Interromper um padrão familiar é algo que requer uma quantidade astronómica de sofrimento e de coragem. Às vezes, parece mais fácil simplesmente continuar nos mesmos círculos familiares em vez de enfrentar o medo de saltar e talvez não fazer uma boa aterragem.

Por muito que custe escolher, ou quebramos o padrão, ou é o padrão que nos quebra."

 

Sinopse:

"O que te resta quando o homem dos teus sonhos te magoa?
Lily tem 25 anos. Acaba de se mudar para Boston, pronta para começar uma nova vida e encontrar finalmente a felicidade. No terraço de um edifício, onde se refugia para pensar, conhece o homem dos seus sonhos: Ryle. Um neurocirurgião. Bonito. Inteligente. Perfeito. Todas as peças começam a encaixar-se.
Mas Ryle tem um segredo. Um passado que não conta a ninguém, nem mesmo a Lily. Existe dentro dele um turbilhão que faz Lily recordar-se do seu pai e das coisas que este fazia à sua mãe, mascaradas de amor, e sucedidas por pedidos de desculpa.
Será Lily capaz de perceber os sinais antes que seja demasiado tarde?
Terá força para interromper o ciclo?"

 

Recordar a infância

(1 Foto, 1 Texto #45)

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Na Aldeia Museu José Franco, no Sobreiro, Mafra, duas crias de cabras anãs relembram-nos os tempos da infância.

Os tempos da inocência, da brincadeira, das brigas entre irmãos, da cumplicidade e da amizade.

Das disputas e rivalidades, para ver quem é o mais destemido.

Das queixinhas aos pais, e das pazes feitas.

E da paciência que os pais têm que ter, para lidar com esta fase dos seus filhos, que fica para sempre na memória de todos os membros da família!

 

 

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Texto escrito para o Desafio 1 Foto, 1 Texto 

 

 

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