Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada...
Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!
Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada...
Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!
No nosso dia a dia, não raras vezes, seja por que motivos for, temos pessoas a "disparar" contra nós, sem que tenhamos feito nada para tal.
Quando isso acontece, ou nos desviamos das balas, ou atingem-nos apenas superficialmente, e passamos à frente, ou o ferimento pode ser mais profundo, e demoramos mais a recuperar.
No entanto, é algo que não depende de nós, que não conseguimos evitar.
O que me faz alguma confusão é ver, muitas vezes, as pessoas facilitarem a vida a quem dispara contra si. Muitas vezes, não percebem que são elas próprias a dar as balas ao inimigo, que mais tarde serão usadas contra elas mesmas.
Ora, se o inimigo já tinha parado, se já não tinha munições, se já ia dispara contra outro alvo, para quê chamá-lo de volta e ajudá-lo a atingir mais uma vez, dando-lhe balas extra?
Estreou no passado sábado o novo concurso/ programa de entretenimento da TVI.
Apresentado por Pedro Teixeira, o concurso é composto por três equipas, tendo a primeira, como membros, Bruno de Carvalho, Diogo Amaral e Tiago Teotónio Pereira, a segunda, Gabriela Barros, Raquel Tillo e Manuel Marques, e a terceira, Ana Sofia Martins, Matilde Breyner e Sara Prata.
Em rondas, cada um dos membros, de cada equipa, é levado a superar os desafios que o aguardam na arena, mantendo-se "congelado", não se podendo mexer, até ordem em contrário sendo que, a equipa cujos membros melhor se safarem, ganha mais pontos.
Se é um concurso espectacular? Não é.
Há desafios idiotas, nojentos, ridículos.
Mas, verdade seja dita, acho que não se vê um programa deste género à espera que todos os concorrentes dêem o seu melhor em prol da prova.
O que mais nos diverte é, precisamente, ver as reacções inusitadas dos concorrentes, daqueles que não conseguem manter-se quietos.
E se, em termos de bloco de gelo, os rapazes estão de parabéns, confesso que me ri muito mais com as meninas, sobretudo, com a Gabriela, a Raquel e a Matilde.
Portanto, sem ser um grande concurso, cumpre o seu propósito, que é entreter, num sábado à noite, já que outros programas da estação já começam a cansar.
Numa fase em que parece que é tudo "mais do mesmo", acabei por me deparar com este filme no catálogo da Netflix.
O filme é de 2019, já tinha lido algumas coisas sobre ele, mas nunca me tinha suscitado curiosidade.
Baseado no romance de Louisa May Alcott, por sua vez, inspirado na sua própria família e história de vida, o filme, cuja acção decorre a partir de 1860, conta com actuações de Saoirse Ronan, Florence Pugh, Emma Watson, Meryl Steep e Timothée Chalamet.
Uma mulher vive com as suas quatro filhas - Beth, Amy, Meg e Jo - enquanto o marido está na guerra.
Apesar das dificuldades financeiras que enfrentram conseguem, ainda assim, tentar sempre ajudar os mais desfavorecidos, e em piores condições que elas próprias.
Alternado entre passado e presente, o filme mostra-nos quatro irmãs muito unidas, cúmplices, com os seus desentendimentos como quaisquer irmãs, e com ideias e sonhos distintos para o seu futuro.
Há uma clara passagem da infância/ adolescência para a idade adulta, e a mudança que acarreta.
Meg, por exemplo, era poderia ser uma boa actriz, mas ela queria casar, e ter a sua própria família. E assim o fez, por amor, embora continuasse a viver em dificuldades.
Já Beth, a mais nova das irmãs, sofre de uma doença que irá tentar levar a melhor sobre ela mas, enquanto isso, o seu talento com o piano, e a sua bondade e pureza, irão conquistar Mr. Laurence, avó de Laurie.
Laurie, desde a primera vez que vê Jo, apaixona-se por ela, mas Jo quer ser uma mulher livre, dona do seu próprio nariz. Jo é a escritora da família, e é com o dinheiro que ganha com a venda dos seus contos que ajuda a família.
Amy tem alguma inveja das irmãs, por não poder acompanhá-las em tudo. Ama Laurie mas, como única esperança da tia Marsh, de que se case com um bom partido, que possa sustentar toda a família, acava por ser cortejada por outro homem, que está prestes a pedi-la em casamento.
Amy sonha ser artista, pintora, mas percebe que há pessoas com mais talento que ela e não se conforma, porque quer ser a melhor.
Cada uma destas irmãs luta pela sua felicidade, sofre contratempos, mas acaba por partilhar com as restantes as suas alegrias e tristezas, apoiando-se sempre.
Gostei do filme, mas acho que, para a duração dele, foi pouco explorado. Se calhar funcionaria melhor em série, para poder destacar mais cada uma das "Mulherzinhas" protagonistas da história.