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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Unidas na despedida

(1 Foto, 1 Texto #52)

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Outono, que chegou antes de chegar
Escasso sol, que levou as folhas secar
Vento louco que, as folhas, fez voar
Obrigando a natureza a mudar

É vê-las, já sem vida, pisadas, amachucadas
Formar tapetes pelas ruas
Onde as encontramos, acumuladas
Enquanto as árvores vão ficando nuas

E estas duas, no banco, pousadas
Quem sabe há quanto tempo caídas
Resistem, quase de "mãos dadas"
Unidas na despedida

 

 

Texto escrito para o Desafio 1 Foto, 1 Texto 

Aitor: andor!

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Vai, que não fazes cá falta.

Aposto que, em pouco tempo, já fizeste estragos suficientes.

A somar àqueles que outras intempéries já tinham trazido. 

Por aqui, não sei se por influencia do teu parceiro - rio atmosférico - as estradas, parques de estacionamento e ruas transformaram-se, em pouco tempo, em verdadeiros rios, mas terrestres.

Portanto, com rio no ar (muita chuva), e rio em terra, agora que já me fizeste levar com um banho forçado, e já descarregaste a tua depressão, vai à tua vidinha, e deixa-nos em paz!

 

 

Fome física ou fome emocional?

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A fome física é uma necessidade fisiológica que permite suprir a falta de energia de nosso corpo com alimentos variados. Não está ligada a um alimento exclusivo, ou a um sinal de emoção. 

Já a fome emocional é desencadeada, como o próprio nome indica, por emoções ou sentimentos, e proporcionam uma espécie de alívio instantâneo. 

 

Por norma, quando estou ocupada, tenho a tendência a comer menos. Por outro lado, naqueles momentos mais "mortos", costumo ir comendo para me entreter. 

Não é fome. Também não será gula. É, lá está, para me ir entretendo enquanto espero o tempo passar.

 

Noutro sentido, costumo comer muito mais quando estou a trabalhar, do que quando estou de férias, ou em casa, de fim de semana ou feriado. 

 

Este ano, por conta da bactéria que foi detectada no estômago, e consequente tratamento, todo o meu sistema digestivo atrofiou - desde não conseguir comer determinadas coisas, a ter a flora intestinal toda desregulada, e ter que adaptar a alimentação consoante o estado do dia.

 

E, assim, tive que encontrar uma rotina que, até agora, está a resultar (mas não sei por quanto tempo).

Essa rotina inclui não comer só por comer. Por entretenimento. Pela tal fome emocional.

Se bem que essa última, levada à letra, afecta-me pouco. Por exemplo, comprei há mais de um mês umas waffers de coco, que não como há décadas, porque estava de desejo e ainda nem toquei nelas.

 

Então, nesta nova rotina, tenho optado por iogurtes com fibra e probióticos, fruta, sopa, quantidades moderadas ao almoço e jantar, e apenas o indispensável para me deixar saciada nos lanches da manhã e da tarde.

Reduzi bastante o leite porque, lá está, troquei-o pelos iogurtes.

Peco pela água, que ainda não bebo aquilo que deveria.

 

Mas noto que me sinto bem. 

Sem necessidade (para já) de abusar e comer por impulso.

Com menos inchaço abdominal.

Não sei se, também, pelo facto de a dita cuja bactéria ter sido eliminada! Yeahhh!

 

Por isso, vou continuar a seguir este regime, até a fome emocional levar a melhor.

E por aí, costumam ser mais atacados(as) pela fome física, ou pela emocional?

 

 

Onde está o passarinho?!

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No outro dia, ao sair de casa, olhei para a árvore do vizinho e vi lá um passarinho pousado.

O céu estava cinzento, os ramos mais pareciam pretos, e o pássaro quase da mesma cor das folhas.

Apressei-me a tirar uma fotografia, ciente de que, quase sempre, eles fogem antes de eu o conseguir.

E, depois, pensei: "Será que apanhei? E se tiver apanhado, será que vou conseguir perceber onde ele está?"

Deixo-vos o desafio!

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