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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

"Está Tudo Bem?"

(hábito, formalidade ou real interesse?)

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Quantas vezes nos fazem esta pergunta?

E, quantas outras, somos nós a fazê-la a alguém?

Está tão enraizada nas nossas interações diárias que, mais do que uma pergunta, parece mais um prolongamento do cumprimento ou saudação da praxe: "Olá, tudo bem contigo?" ou "Bom dia. Como estás?".

E, como tal, sem esperar, necessariamente, uma resposta de volta. Ou, eventualmente, o também habitual "Está tudo bem! E contigo?" que, por sua vez, será respondido de forma semelhante. Com o que se espera ouvir. 

 

Ou será que, realmente, fazemos a pergunta, mais do que por hábito ou formalidade, com verdadeiro interesse, e com intenção de ouvir uma resposta genuína?

Será que, quando isso acontece, nos disponibilizamos para ouvir? Ou arrependemo-nos, no instante seguinte, de ter feito a pergunta? Porque, lá está, esperávamos a resposta do costume, também ela dada por uma questão de educação, porque assim mandam as regras de etiqueta?

 

E quando nos fazem a pergunta, respondemos sinceramente, ou cortamos o "embaraço" mútuo por ali, com a resposta pré-fabricada na ponta da língua, que fica sempre bem em qualquer ocasião?