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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

"A Criada Está a Ver", de Freida McFadden

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Como não poderia deixar de ser, tinha de ler o terceiro livro da colecção "A Criada".

No entanto, confesso, foi o menos bom dos três.

 

Gostei de acompanhar as personagens principais, uma década depois dos acontecimentos anteriores, já com filhos, com outra vida, a dar início a uma nova etapa.

E de rever personagens antigas, ainda que não nas melhores circunstâncias.

 

Quanto à história, também começa bem, mas quando percebemos os motivos que levaram ao crime, e a forma como este ocorreu, soa tudo um pouco exagerado, despropositado, sem sentido.

De resto, as premissas dos antecessores mantêm-se: as personagens aparentemente boas, e as aparentemente suspeitas; o suspense e mistério; uma boa dose de desconfiança e ciúmes; um aparente suspeito que não terá cometido o crime.

Ou será que, desta vez, fê-lo mesmo?

E não, desta vez a suspeita não será a Millie! 

 

 

Sinopse:

"A Sra. Lowell transborda simpatia ao acenar-me através da cerca que separa as nossas casas. «Devem ser os nossos novos vizinhos!» Agarro na mão da minha filha e sorrio de volta. No entanto, assim que vê o meu marido, uma expressão estranha atravessa-lhe o rosto.
Eu costumava limpar a casa de outras pessoas. Nem posso acreditar que esta casa é realmente minha... Apesar de ter ficado de pé atrás com a Suzette Lowell, quando ela nos convida para jantar em sua casa, decido que é uma boa oportunidade para fazer amizade. Mas o olhar frio da empregada, quando nos abre a porta… dá-me calafrios.
E a empregada dos Lowell não é a coisa mais estranha desta rua. Sinto uma figura sombria a observar-nos frequentemente, e o meu marido começa a sair de casa tarde, a meio da noite. Além disso, a mulher que vive do outro lado da rua cruza-se comigo, e as suas palavras arrepiam-me até aos ossos:
«Tenham cuidado com os vossos vizinhos.»
Eu e o meu marido poupámos durante anos para dar aos nossos filhos a vida que merecem. Pensei que o passado tinha ficado para trás… será que cometemos um erro ao mudarmo-nos para aqui?"