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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Oh senhora, não tem que compreender, só aceitar!

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Acabaram de me ligar, a impingir um seguro de saúde.

Início de conversa da praxe, começa logo mal quando não me pergunta se é oportuno ou não falar no momento.

Nunca é! Mas pronto.

 

Informo a operadora de que estou no meu local de trabalho, e não tenho disponibilidade.

"Ah e tal, mas o que lhe ia dizer é rápido."

Assenti então.

 

Bla bla bla... seguro... bla bla bla... (confesso que não estava a prestar a mínima atenção à leitura do guião), e eis que o telefone toca.

Interrompo-a, dizendo que não tinha mesmo tempo, que tinha que desligar mas que, de qualquer forma, de momento, não estava interessada.

"Ah e tal, mas este é o momento! Tem que prevenir, em vez de remediar."

Novamente, explico que não tenho interesse.

"Ah e tal, mas não consigo compreender. Já tem algum seguro de saúde, é isso?"

Já a começar a ventilar, respondo-lhe: "Oiça, não tem que compreender. Só tem de aceitar. Se lhe estou a dizer que não estou interessada, não estou interessada. Não tenho que lhe dar justificações."

 

Escusado será dizer que a despedida, por parte da operadora, foi bem menos simpática do que a saudação!

Eu sei que estão a fazer o trabalho deles mas não há paciência para tamanha insistência e inconveniência.