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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

O campeonato de natação!

(1 Foto, 1 Texto #85)

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Ia D. Pato tranquilo, no seu passeio solitário pelo lago, a pensar na sua vidinha.

 

 

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Mas, como acontece quase sempre, acabou por encontrar uns velhos conhecidos.

 

 

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E, de repente, quando se apercebeu, já não eram só três ou quatro.

Então, lembrou-se do velho truque:

"Olhem, ali naquela margem estão a lançar pedacinhos de pão!

É melhor correrem, ou já não têm sorte."

E foi vê-los, como se de um campeonato se tratasse, a nadar para o outro lado.

E D. Pato voltou a ficar em paz!

 

 

Texto escrito para o Desafio 1 Foto, 1 Texto

"O Recluso", de Freida McFadden

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Se há poder que esta história tem sobre o leitor, é o de o fazer duvidar de tudo aquilo em que acredita, e desconfiar de todos aqueles em que, à partida, deveria confiar. 

A autora consegue levar-nos, com muito jeitinho, exactamente para onde ela quer e nós, leitores, que já deveríamos saber disso, continuamos a cair que nem patinhos na sua "manipulação".

E se, estando o leitor a assistir a tudo de fora, já não sabe em quem confiar ou acreditar, nem tão pouco quem diz a verdade, e quem mente, como poderá a personagem principal, a viver a história lá dentro, sabê-lo?

 

Brooke tinha a certeza de que o seu namorado a tinha tentado matar e, por isso, depôs contra ele, acabando este condenado.

Agora, ela trabalha na prisão onde o mesmo se encontra. E terá de lidar com ele. Mas Brooke é, acima de tudo, profissional. Quando é obrigada a tratar Shane, ela esquece o assassino, e apenas o vê como um recluso que precisa de cuidados.

É Shane quem a avisa, repetidas vezes, para se afastar de Tim.

 

Tim era o melhor amigo de Brooke, na altura dos crimes, e também testemunhou contra Shane.

Agora que ela vive na mesma localidade que ele, ele tenta conquistá-la. Afinal, desde aquela altura que é apaixonado por ela. 

Também Tim a avisou, vezes sem conta, de que Shane era má pessoa, perigoso.

Mas, agora, parece que, se calhar, as coisas não eram bem assim.

Às tantas, Brooke começa a achar que algo lhe escapou na noite dos assassinatos fazendo-a, depois de todos aqueles anos, duvidar de si própria, e do seu testemunho da época.

E de Tim.

 

Brooke tem um filho de Shane, algo que ele não sabe, e ela não tem intenções de lhe contar.

Tim trabalha na escola onde Josh estuda, e acaba por descobrir a verdade.

Os dois criam uma ligação especial. Como se Tim fosse o pai que Josh não teve, ainda que saiba que não o é.

Uma ligação que se estreita quando Tim e Brooke começam a namorar.

Quem também a incentiva é Margie, a senhora que toma conta de Josh quando Brooke está a trabalhar, e que é quase uma "avó" para o rapaz.

 

Mas Tim acaba por ser preso, acusado da morte de uma mulher, cujo corpo é encontrado na sua cave.

Então, todos os outros crimes recaem, também, sobre ele, ilibando Shane. 

Terá Brooke cometido um erro quando acusou Shane? Ou estará a cometê-lo agora, ao não acreditar na inocência de Tim?

 E se os dois forem inocentes? E se os dois forem culpados?

Pois...

 

Só no final se saberá a verdade!

 

Sinopse

"Há três regras capitais que Brooke deve seguir quando é contratada como técnica de enfermagem de um estabelecimento prisional masculino de segurança máxima:

1.ª Tratar todos os prisioneiros com respeito.
2.ª Não partilhar quaisquer informações pessoais.
3.ª Nunca desenvolver intimidade com nenhum dos reclusos.

O que ninguém na prisão sabe é que Brooke já quebrou as regras. Um dos reclusos mais perigosos é um ex-namorado seu: Shane Nelson, a estrela de futebol americano do tempo da escola e o autor de uma série de assassínios horríveis. Ele foi condenado a passar a vida atrás das grades. Ela foi quem testemunhou para que isso acontecesse. Shane sabe disso. E nunca se irá esquecer."

"Nem Todas as Árvores Morrem de Pé", de Luísa Sobral

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Confesso que foi a curiosidade que me levou a querer ler este livro da Luísa Sobral, o seu primeiro romance.

A capa é simples, mas bonita. Desprendida, mas cativante.

E a apresentação dos capítulos, original e informativa. 

 

Quando comecei a ler, logo ali nos primeiros capítulos, pensei que não ia gostar.

Não estava a conseguir envolver-me na história.

No entanto, ao continuar a ler, o meu pensamento mudou.

 

A história começa pela narrativa da M. sendo, depois, alternada com a da Emmi.

E o que parecia ser duas histórias distintas, de duas mulheres que nada tinham a ver uma com a outra, revela-se uma mesma história ainda que, muitas vezes, em tempos diferentes, de uma filha, e de uma mãe.

 

De uma filha, que nunca teve a atenção da mãe, e que idolatrava o pai, até perceber o monstro que ele era. De uma filha que, ao contrário da mãe, se atreveu a fugir.

E viver toda uma vida fora do seu país.

Afastada da sua família, mas "adoptada" por quem a ajudou, e lhe quis bem. 

Uma vida com muitas aventuras, com momentos felizes e, outros tantos, de tristezas.

 

E de uma mãe que, um dia, acreditou estar a viver o seu conto de fadas, mas depressa se transformou num filme de terror.

Para ela, a sua filha era a "filha" do monstro e, por isso, nunca se quis apegar a ela.

Até ao dia em que percebe que a filha fugiu e, aí, ela começa a vê-la como sua filha. Como alguém de quem se orgulha, e que teve a coragem que, ela própria, não teve.

 

A verdade é que, ainda que em tempos diferentes, mãe e filha terão a mesma iniciativa.

Mas será que, algum dia, esses tempos se acertam, e elas têm a oportunidade de se reencontrar?

Conseguirão elas, depois de tantos anos, refazer as suas vidas?

Voltar a amar?

 

E por aí, já alguém leu este romance?

O que acharam?

 

 

Deixo aqui algumas das citações que mais gostei ao longo desta leitura, e que me marcaram.

 
 
"Há quem desperdice toda uma vida enquanto pensa o que fazer com ela."
 
"As plantas só crescem onde encontram condições perfeitas para se desenvolverem. Nós, seres humanos, temos muitas vezes de criar condições perfeitas num lugar imperfeito."
 
"A vida é feita de momentos presentes que alteram o futuro."
 
"É preciso tão pouco para se ter tudo."
 
"Há uma calma no amor que a paixão desconhece."
 
"Um filho nasce no exato momento em que uma mulher descobre que vai ser mãe. É por isso que, para uma mãe, nenhum filho fica por nascer, mesmo aqueles que não chegam a ver a luz do dia."
 
"Às vezes amar é partir. É chegar ao fim antes do outro. É fugir.
Às vezes amar é fazer tudo aquilo que não se espera de alguém que ama.
Às vezes."
 
"Há despedidas tão dolorosas que só uma parte de nós se vai embora. Não temos força suficiente para nos convencermos a partir por inteiro."
 
"...um casal só é feliz quando pode conversar sobre tudo e quando cada um segue os seus desejos e faz as suas escolhas em total liberdade."
 
"Talvez nunca tivéssemos deixado de ser apenas amigos e esse tenha sido o nosso equívoco. Talvez tivéssemos simplesmente deixado de nos escolher ao acordar, ou talvez nos tenhamos escolhido durante todos aqueles anos para não desistirmos de acreditar no amor. É mais fácil fingir do que desistir.
Somos capazes de simular grandes paixões para não lidarmos com a solidão, para não olharmos para trás. Talvez o nosso amor tenha sido apenas isso, fé."

 

 

Sinopse:

"Este é um romance sobre duas mulheres unidas pela desilusão e pelos cinquenta anos mais tristes da história da Alemanha. Com uma estrutura muitíssimo original e uma galeria de personagens inesquecível, Nem Todas as Árvores Morrem de Pé marca a estreia fulgurante de Luísa Sobral na ficção.
Emmi, que nasceu pouco antes de Hitler ascender ao poder na Alemanha, perde o pai na guerra e tem uma adolescência difícil, trabalhando desde muito cedo para ajudar em casa. É num bar aonde vai com os amigos depois do trabalho que conhece Markus, um homem de Berlim Leste que lhe escreve cartas maravilhosas e por quem se apaixona perdidamente.
Apesar de a mãe torcer o nariz ao seu casamento num momento em que a Guerra Fria está ao rubro, a irmã apoia-a, e Emmi acaba por ir viver com Mischa, como lhe chama, para a RDA. Inicialmente, tudo corre bem, mas, depois de o Muro de Berlim ser erguido, a separação da família e a chegada de uma carta anónima deixam-na na mais profunda depressão.
M. nasce após a divisão das duas Alemanhas e é o fruto perfeito do socialismo: com uma mãe ausente e educada por uma ama que adora plantas, M. idolatra o pai, desconhecendo por completo o mundo ocidental e crescendo ao sabor de uma realidade distorcida. Até que um dia, ao ouvir o testemunho chocante de uma rapariga, descobre que, afinal, não é só o Muro que tem um outro lado."

Fui picada por uma aranha!

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Que melhor maneira de iniciar o dia?!

Que melhor forma de começar uma segunda-feira?!

Ai estás com sono? Vais ver como despertas num instante!

 

Ia eu, como de costume, abrir as cortinas da entrada.

Mal toco na cortina, sinto a picada e largo-a, de imediato, ao mesmo tempo que o meu agressor cai para cima da cadeira.

Que susto! Quase tive um ataque cardíaco, mas sobrevivi!

 

Com muito cuidado, espreito para ver, cara a cara, quem era a bicha. 

Não sei quem se assustou mais, ou quem teve mais medo de quem.

Tirei-lhe foto.

Já sabem, se me acontecer alguma coisa, é esta a assassina!

 

Não, desta vez não era a pescadora. Era, segundo o Google, uma aranha dos troncos grande.

Ah, pois! Fui pesquisar.

Esta minha casa é toda uma diversidade de fauna.

Mas não sem, antes, abrir a porta da rua, pegar na manta onde ela caiu, e mandá-la para a rua.

 

Sim, para que fique registado, não a matei!

Embora ainda tivesse tentado, mas a bicha escapuliu-se.

E segundo dizem, ela ataca para se defender, mas o seu veneno é inofensivo.

Veremos...

 

Tenho, desde pequena, pavor de aranhas.

Definitivamente, não temos uma boa relação.

Mas isto de invadir a minha casa e, ainda por cima, me atacar, já é demais!

 

Para já, foi só uma picada no dedo. E está normal.

Espero chegar ao fim do dia sã e salva!

 

 

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