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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

"No Sítio Errado, À Hora Errada", de Gillian McAllister

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Uma excelente aposta da autora, que nos deixa à beira de um ataque de nervos, ou de loucura, e com uma enorme frustração, um pouco como a personagem Jen.

É que, apesar de querermos saber o que levou até àquele acontecimento específico, queremos saber o que acontece a partir dali.

Mas a autora decidiu que não. E vai pôr-nos, e à Jen, a andar para trás no tempo. 

Uma vez. E outra.

Semanas. Meses. Anos.

Uma espécie de viagem no tempo em que, a cada novo dia, Jen acorda num passado mais distante. 

No fundo, é uma "caça" às peças de um puzzle que ainda não foi feito, e que terá de ser ela a começar e a concluir.

Só que ela poderá, eventualmente, construir um puzzle diferente, com um resultado diferente, se usar outra das "faces" das peças.

Ou seja, talvez, ao voltar atrás no tempo, e sabendo o que sabe, ela possa mudar os acontecimentos do futuro.

Ou, então, talvez não possa mudar, mas tenha mais "armas" para os enfrentar. 

 

Confesso que é exasperante andar para trás. 

No dia zero, Todd, filho de Jen, um adolescente de 18 anos, esfaqueia um homem na rua, e é detido.

Ao recuar, Jen começa a perceber que o marido não é a pessoa que diz ser. Que lhe esconde coisas, e que pode estar envolvido, ou saber alguma coisa sobre o que aconteceu ali naquela rua.

E, quanto mais recua, mais pistas ela vai descobrindo, e mais segredos vai desvendando, levando-a a questionar toda a sua vida, o seu casamento, a sua relação com o filho.

O que poderá fazer Jen, sabendo o que sabe, para evitar o pior?

E se ela conseguir mudar, ou impedir, aquele acontecimento, quais as consequências que isso acarretará na vida de todos?

 

O final foi, também ele, diferente.

No entanto, gostava de ter sabido se tinha realmente sido Todd a esfaquear o homem (tudo indica que sim mas, por um momento, imaginei que Kelly teria chegado lá a tempo e, eventualmente, ter sido ele a fazê-lo, e não o filho). E qual o motivo?

Porque vamos vendo as teorias de Jen, mas não ficamos a saber com certeza.

De qualquer forma, dado o desfecho, será que isso, realmente, importa?!

 

 

Sinopse:

"E se conseguisse impedir um crime depois de ele já ter acontecido?

Outubro está a acabar. Já passa da meia-noite.

Jen espera que o filho de 18 anos chegue a casa. Da janela, vê-o aproximar-se e percebe que Todd não está sozinho: o jovem caminha na direção de um homem armado.

Jen duvida do que os seus olhos veem: o filho adolescente, um jovem equilibrado e feliz, acaba de assassinar um estranho, ali mesmo no meio da rua onde mora. Sem saber quem é a vítima nem a razão de tudo aquilo, a única certeza de Jen é que o filho de 18 anos foi levado pelas autoridades e está agora detido.

Jen nem quer acreditar no que está a acontecer.

O futuro de um jovem brilhante comprometido. Tudo parece um pesadelo.

Por fim, exausta, adormece.

E quando acorda… está no dia anterior.

Confusa, Jen só tem um pensamento: será que ainda pode evitar que o filho se torne um assassino?"