Como gerir o ordenado
Cada um saberá a melhor maneira de gerir o seu dinheiro, isto quando há tempo, e é possível geri-lo!
Porque algumas pessoas têm tão pouco, que mal lhes chega às mãos, logo desaparece, ainda antes de terem pensado numa eventual gestão.
E outras há que, simplesmente, não querem saber disso para nada, porque convivem melhor com a desorganização.
Mas, para aquelas que preferem as contas, e as notas, mais arrumadinhas, aqui ficam algumas dicas, que mais não são do que a minha própria experiência nessa matéria!
Então é assim que eu costumo fazer:
1 - Quando recebo o ordenado, mentalizo-me que recebo apenas uma parte (por exemplo - se receber € 700, penso que só recebi € 650, e os restantes € 50 é como se não existissem);
2 – Desse valor que eu considero ordenado recebido, desconto todas as despesas certas que tenho para pagar (por exemplo - renda de casa, mensalidades de carro, TV Cabo, Seguros);
3 - O restante, fica para as compras, e despesas que possam entretanto surgir;
4 – As contas de água, luz e gás, podem inserir no número 2 ou no 3, consoante o modo e a data de pagamento;
5 – Aconselho a anotarem todas as despesas mensais, de forma a terem uma ideia de quanto gastam normalmente;
6 – Revejam a vossa rotina, e verifiquem se têm vícios que, eventualmente, possam cortar;
7 - Na hora de irem às compras, é melhor fazerem, previamente, uma lista do que realmente precisam.
Claro que haverá pessoas que precisam do ordenado completo e, ainda assim, pode não ser suficiente.
Mas para quem tiver a possibilidade de poder utilizar este método, sabe que tem sempre ali um dinheiro extra (com o qual não fez conta), e que poderá utilizar em caso de necessidade. Os meses não são todos iguais, e é bom saber que aquele dinheirinho que não nos fez falta num mês, deu imenso jeito noutro em que os gastos foram maiores. Se não for preciso, é sempre uma poupança que têm, para recorrer em último caso! E, se depois de tudo pago, ainda vos sobrar dinheiro, podem juntá-lo a esta poupança.
Convém ainda lembrar que, apesar de todo este controlo, sempre partindo do que é realmente essencial, não nos devemos privar ou abdicar, se tivermos oportunidade, de um ou outro mimo. Não é por comprarmos aquela gulodice que nos apetece tanto, aquela camisola que vimos na loja, tomar uma refeição fora de casa, ou beber o nosso cafezinho a seguir ao almoço, que vamos ficar mais pobres!
Boas contas!