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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

De pequenino é que se torce o pepino?

 

Não são raras as vezes que ouvimos notícias de crianças e adolescentes que levam armas para a escola. Que por toda e nenhuma razão se lembram de andar por aí aos tiros a colegas e professores.

Outras vezes, tomamos conhecimento que, por negligência dos adultos, as armas são deixadas ao alcance dessas crianças, que se acabam por ferir por acidente.

Cada vez mais cedo se vêem jovens na posse de armas, principalmente em zonas e com populações consideradas problemáticas.

E damos por nós a perguntar "que mundo é este em que vivemos?" ou "como é que isto é possível?".

Responsabilizamos os pais, a educação (ou falta dela), a escola e os professores, o governo, as condições de vida, o destino...

Não deixam de ser situações efectivamente tristes e lamentáveis. Mas, o que realmente me choca, são notícias como a que hoje li!

Chamem-lhe tradição, chamem-lhe protocolo, chamem-lhe treino, chamem-lhe última moda ou que que mais quiserem, mas eu não consigo compreender, nem tão pouco aceitar.

Filipe Froilán, uma criança de apenas 13 anos, fazia exercícios de tiro, acompanhado pelo pai quando, por acidente, deu um tiro no seu próprio pé, com uma arma de pequeno calibre! Foi um descuido, segundo afirmam! A criança foi atendida de urgência e, apesar de não ser uma situação de gravidade, ficará internada alguns dias.

Esta criança é, nada mais, nada menos, que o filho da infanta Elena e de Jaime, neto do rei de Espanha. 

E pergunto-me eu: com tantas actividades lúdicas decididamente mais adequadas a crianças destas idades, mais instrutivas e menos perigosas, porque será que a opção recaiu logo nesta? Será caso para dizer que "de pequenino é que se torce o pepino"? Ou estará a acontecer precisamente o contrário?...