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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Faz aquilo que eu digo, não aquilo que eu faço

Por vezes, aplica-se bem esta frase, quando algumas pessoas se lembram de nos aconselhar a agir de determinada forma mas, quando se vêem em situações semelhantes, acabam por contrariar os seus próprios conselhos!

Como eu costumo dizer, para quem está de fora, e na teoria, é muito fácil falar.

O pior é quando estamos no meio dos acontecimentos e temos que agir – aí o caso muda!

Conselhos, pedidos ou não, dados por quem achou por bem fazê-lo como forma de ajudar, e desde que não sejam com a intenção de essas ditas pessoas se quererem meter onde não são chamadas, não me incomodam.

Aceito-os, como quem aceita um presente que é gentilmente oferecido, mesmo que no meu dia-a-dia não os tenha que, obrigatoriamente, pôr em prática.

Mas fico surpreendida quando esses conselhos só servem para aqueles a quem são dados, e não aos próprios autores!

Não quero, com isto, dizer que condeno a forma como as pessoas agiram. Mas penso que, por vezes, antes de os darem a alguém, valia mais guardarem os conselhos para si próprios, para quando deles precisassem.

Talvez fosse bom reflectir um pouco, antes de os deixar escapar, e perceber se, de facto, são conselhos coerentes com a sua própria maneira de estar na vida, ou se é preferível não dar palpites, para mais tarde não haver o risco de as palavras serem atraiçoadas pelas próprias acções!