Castelos de Gelo
Ontem ouvi anunciar que ia dar este filme na televisão. Nunca tinha ouvido falar e, sinceramente, pelo nome, não me inspirava.
Quando começou a dar, fiquei curiosa. E no final acabei por adorar o filme! Talvez porque andamos muito sensíveis, ou porque o filme é realmente emotivo, tanto eu como a minha filha acabámos de o ver com vontade de chorar!
Embora seja um remake de um filme com o mesmo nome, de 1978 (ano em que eu nasci), e de não conhecer a história original, considero este remake um filme com várias lições de vida.
A mais óbvia, como não poderia deixar de ser, é a de que, mesmo com limitações, se tivermos força de vontade e lutarmos por aquilo que gostamos e desejamos, conseguimos vencer.
Mas este filme mostrou-me igualmente outras coisas.
Uma delas é a de que, por vezes, é preferível continuarmos a fazer certas coisas que gostamos, apenas por prazer, sem a pressão de uma competição, embora nada impeça um de ser aliado da outra.
Se decirmos aceitar o desafio da competição, temos que nos preparar para o que daí resultar, e que nem sempre é positivo.
É importante que o apoio e o incentivo sejam sinceros, e nos acompanhem durante todo o percurso, que não estejam presentes só no início, que não desapareçam quando as coisas se complicam.
A nossa família e aqueles que nos amam, são o nosso pilar, e ninguém melhor que eles para nos levantarem quando teimamos em permanecer caídos.
Somos os únicos responsáveis pelos nossos actos, e respectivas consequências, independentemente do que nos tenha levado a agir de determinada forma. Nem sempre tomamos as melhores decisões, erramos, mas estamos cá para seguir adiante e enfrentar tudo sob novas perspectivas.
Por fim, ficou mais uma vez provado que a nossa maior força é o amor!