Finalmente!
Finalmente a minha filha regressou à escola!
Ainda sarapintada, é verdade, e com algumas restrições - não pode fazer desporto, nem correr, nem andar muito a pé.
Ainda com consultas regulares de vigilância.
Aterrando de paraquedas em território um pouco estranho, sem muita preparação e num momento em que todos, incluindo ela, serão postos à prova.
Mas já é bom! É uma óptima notícia! E estou muito feliz!
No entanto, não consigo deixar de sentir aquela nostalgia, típica de começo de ano lectivo, em que os nossos filhos regressam à escola, depois das longas férias que passaram connosco. Com a diferença de que, neste caso, não estivemos de férias nem tão pouco nos divertimos.
É incrível como a vida segue e o tempo não pára. Depois de mais de um mês em que tudo se alterou, voltamos à rotina sem direito a pausas para assimilar e recuperar de tudo o que aconteceu! Sem folgas para fraquejar, para comemorar, para baixar os braços...para nada!
Costumo dizer que eu sou como algo que permanece de pé durante toda a tempestade e, só então depois de ela passar, quando já nada o fazia prever, caio!
Neste caso, nem para isso tive tempo! É que agora que o sismo, e respectivas réplicas, já não ameaçam destruir mais nada, há que lutar para manter o que ficou intacto, e recuperar o que foi perdido.