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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Ovariohisterectomia felina


Costuma-se dizer "Olhos que não vêem, coração que não sente...".

 

E também aqui neste caso se pode aplicar.

Está na altura de marcarmos a operação para a Tica, mas o dinheiro não é muito, o que limita as nossas escolhas.

Por um lado, e foi o que inicialmente pensámos, temos uma associação de protecção de animais, que nos faz por 45 euros (inclui cirurgia, medicação e quota de sócio). A medicação é para ser feita em casa, o que implica dar comprimidos à boca.

Mas depois começo a pensar - para ser tão barata, será que é bem feita?

Por outro lado, temos os veterinários que cobram entre 120 e 150 euros, com antibiótico através de injecção, administrado na clínica, com duração de 15 dias, o que significa que não temos que nos preocupar com medicação. À partida, será mais seguro e mais prático para nós.

Claro que, espectacular mesmo, é no hospital veterinário, onde fazem análises e exames clínicos antes da cirurgia, acompanhamento, e pós-operatório, pela módica quantia de mais de 220 euros! Para nós, com muita pena, está fora de questão.

A questão da medicação também suscita dúvidas. Nas clínicas a injecção é mais cara, mas mais prática para os donos, embora também tenham comprimidos. Na associação, dizem que há muito que se deixou de dar esse antibiótico. E pergunto-me eu: deixou-se de dar, ou deixaram eles, por ser mais caro? É que não estou a ver veterinários a utilizar algo que já "não se usa".

Mas tudo isto seria irrelevante se permanecessemos no desconhecimento do que é a esterilização de um animal. No entanto, sei o que é e já vi vídeos em que mostram o procedimento. Pensar que a nossa pequenita vai levar anestesia geral, vai ser submetida à cirurgia (que sabe-se lá se será bem feita ou não), e vai vir para casa debilitada e a precisar de cuidados extras, não é fácil.

E aqui ando eu, indecisa, sem saber se arrisco na opção mais barata, ou se me viro para a outra. E sem saber, afinal, se a diferença de procedimentos é grande, qual o mais aconselhado, e se justifica o esforço de pagar mais caro.