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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Já conhecem os Coração Noir?

 

“Há um lugar à nossa espera

Entre o outono e a primavera

Uma porta aberta em pleno chão

A entrada certa para parte incerta do meu coração”

 

 

Os Coração Noir são a nova banda lisboeta, fundada por Pedro Marques, e constituída por 5 membros, entre os quais a Pandora como vocalista, Bruno Vicente na guitarra, Jaime Oliveira no piano e teclados, Vasco Corisco no baixo, e o próprio Pedro Marques na bateria.

O single de estreia, com o título homónimo Coração Noir, foi gravado em Lisboa, no verão passado, e lançado no dia 2 de outubro de 2015, tendo ficado nessa altura disponível nas lojas digitais. Faz também parte da banda sonora da telenovela de horário nobre da SIC, Coração d’Ouro

Para dar a conhecer o seu trabalho, os Coração Noir fizeram algumas apresentações, nomeadamente, nos programas Aqui Portugal, Grande Tarde e Poplusa-RTP.

Este mês, aceitaram o nosso convite para falar um pouco mais sobre o seu projeto e a sua música!

 

Deixo-vos aqui a entrevista concedida especialmente para a BLOGAZINE de Janeiro:

 

Começo por perguntar, como nasceu o projeto Coração Noir?

Olá, e obrigado pela oportunidade desta entrevista! A génese e o rascunho das orientações sonoras e estéticas dos Coração Noir andaram uns anos a fermentar na cabeça do Pedro, até que se criaram as condições para avançar com o projeto. Essencialmente foi uma questão de se reunirem as pessoas certas que estivessem em sintonia com essas orientações. Quando o Pedro criou os CN chamou o Jaime para as teclas, que por sua vez recrutou o Vasco. Na altura estávamos ainda com outra vocalista, pois a Pandora veio mais tarde. O Bruno, que já tocava com o Pedro noutros projetos, entrou um pouco antes da Pandora, quando se sentiu a necessidade de enriquecer o som com as guitarras. E assim ficámos os cinco membros atuais da banda.

 

Porquê a escolha do nome Coração Noir para a banda?

O coração representa o impulso que na maioria das vezes conduz o homem por todos os caminhos e escolhas pessoais. Umas vezes esses caminhos são mais luminosos, outras vezes mais sombrios e tortuosos. Nós gostamos de explorar a estética desses caminhos mais sombrios, gostamos de pensar que interpretamos uma pop com essa veia mais noturna, e o nome reflete isso mesmo. A isso adicionamos o fascínio pelo cinema, em particular o film noir, que tem características que consideramos comuns aos ambientes que procuramos recriar – a cidade, a noite, a femme fatale, as relações impossíveis…

 

Apesar de a banda ter sido formada em 2014, só em Outubro de 2015 lançaram o primeiro single. Estes meses foram um período de conhecimento e definição daquilo que queriam fazer, e como o iriam fazer?

Como dissemos antes, o projeto já estava definido e em banho-maria desde 2011. Até 2014 foram sempre surgindo outras coisas - compromissos profissionais, musicais e não só - que foram sucessivamente adiando um lançamento mais sério da banda. Isso permitiu-nos ir

consolidando as ideias sem nunca desistirmos delas, até que no ano passado se conjugaram todas as condições para o kick-off. Foi mais de um ano de composição e ensaios que culminou na gravação de uma demo que foi enviada às editoras. A Farol Música acolheu-nos, e daí nasceu a edição digital do single.

 

Como definem o vosso estilo musical?

Será uma pop, ou pop rock nalguns casos, que conjuga um estilo atual mas com elementos de outras épocas, onde tentámos trazer de volta alguma predominância do piano. Os anos 80 sentem-se muito quando, em alguns temas, o piano é substituído pelos sons dos sintetizadores analógicos que remetem para a pop eletrónica dos anos 80. Esta faceta ainda não foi revelada, pois não está muito presente no primeiro single, que tem um som mais acústico.

 

Qual é a vossa principal inspiração a nível musical?

Talvez o encanto pela banda sonora, que é comum aos cinco elementos. A forma como a música assume protagonismo nos filmes exerce em nós um fascínio muito forte. É por isso que tentamos dar à nossa música uma qualidade cinematográfica, ampliando os ambientes para onde os temas poderão transportar quem os ouve.

 

O vosso primeiro single, intitulado “Coração Noir”, faz parte da banda sonora da telenovela Coração d’Ouro. Sentem que, de certa forma, isso permitiu dar a conhecer a vossa música a um público mais abrangente?

Sim, para nós foi uma excelente oportunidade para fazer a nossa música e o nosso nome chegar a mais gente. Tivemos a sorte de termos sido recebidos pela Farol Música, a quem estamos muito gratos e com quem temos adorado trabalhar, e através deles ter chegado à SP e à SIC, que nos deram a honra desta inclusão em Coração D’Ouro. Agora até já vemos a novela…

 

Já fizeram algumas apresentações na televisão, em programas como o Aqui Portugal, Grande Tarde e Poplusa – RTP. Como tem sido essa experiência?

É uma experiência muito interessante e divertida que nos permite ir dando a conhecer a nossa música a públicos diversificados. Só temos pena que nestes programas não seja possível que as bandas toquem ao vivo. Mas compreendemos perfeitamente que isso implicaria uma logística difícil de conjugar com o ritmo desses programas. Gostaríamos, por isso, de entrar também em programas que tenham momentos musicais ao vivo, como o 5 Para a Meia-Noite, ou o Autores Fora d’Horas. Vamos ver…

 

Qual tem sido a reação do público à vossa música?

Uma vez que ainda não estamos a tocar ao vivo - começaremos quando lançarmos o álbum - vamos aferindo isso através das interações nas redes sociais, por exemplo nas publicações da nossa página de Facebook, e por aí temos notado um impacto muito positivo, com comentários de apoio e um número crescente de ‘gostos’. Há episódios engraçados: houve já pessoas que tentaram com muito engenho usar o Shazam nos excertos da música na novela para saberem quem a tocava. Isso para nós é muito lisonjeiro.

 

Estão neste momento na fase de gravação do vosso primeiro álbum de originais. Quando é que preveem lançá-lo?

Apesar de não haver ainda uma data precisa para esse lançamento, está agendado para o primeiro trimestre de 2016, e estamos já a fazer o trabalho preparativo desse álbum que em princípio terá 10 temas.

 

Para este primeiro álbum, a vossa aposta vai para temas totalmente em português?

Para já a nossa orientação é 100% em português, se bem que já tenha surgido a ideia de se experimentar uma incursão pontual por outras línguas - temos facilidade em escrever em

espanhol, por exemplo. O português é uma escolha assumida e também um desafio. Fala-se muito do facto de o português ser uma língua pouco musical e com uma métrica difícil de ajustar às linhas melódicas, e nós tentamos mostrar o inverso – o português pode soar muito bem na música, com a vantagem de assumirmos a nossa herança cultural. Se isso poderá limitar uma eventual projeção no estrangeiro? Logo se verá…

 

Quais são os vossos planos ou desejos para o futuro?

A pergunta para 1 milhão de euros… Para já, estamos a promover o primeiro single e estamos em estúdio a gravar os temas que vão figurar no álbum de estreia. Nessa altura, começaremos também com os concertos ao vivo, e depois virão mais singles, mais álbuns, mais concertos... Acima de tudo, queremos fazer cada vez mais e melhor, compondo e tocando a música que gostamos, mas nunca perdendo de vista que as pessoas gostem tanto de a ouvir como nós de a compor. A música é de quem a ouve!

 

Aqui ficam os respetivos links:

www.coracaonoir.com

 

http://www.youtube.com/CoracaoNoir

http://www.facebook.com/CoracaoNoir

À Conversa com os Candymoon

 

Candymoon storytales.jpg

Formada por Célia Ramos (voz), Pedro Leónidas (guitarra), e Alessio Vellotti (piano), os Candymoon lançaram recentemente o seu primeiro álbum, intitulado “Storytales”, com produção, realização e edição de Maria Rita, cujo lançamento digital ocorreu no passado dia 8 de Junho.

Nele poderão encontrar algumas das suas músicas mais conhecidas como Lazy, Take Me, Find Your Voice ou Mark The Question.

 

candymoon promo.jpg

 

Os Candymoon aceitaram participar na rubrica “À Conversa com…” e são os meus convidados de hoje.

Agradeço desde já a vossa disponibilidade. É um prazer poder contar com a vossa presença aqui no meu cantinho!

 

 

 

 

Marta: Começo por vos perguntar, quem são os Candymoon?

Alessio Vellotti (Candymoon): Eu (Alessio), a Célia e o Pedro somos o epicentro dos Candymoon. No entanto, temos a sorte de poder contar com excelentes músicos que contribuem para dar vida à música.

 

Marta: Como é que definem o vosso estilo musical?

Alessio: Os estilos musicais mais presentes são o blues e o folk. Contudo não definimos o estilo previamente. A nossa música é o resultado das nossas sinergias e da nossa forma natural de tocar.

 

Marta: O vosso álbum chama-se Storytales. Que histórias é que ele nos conta?

Alessio: Pode-se dizer que a principal fonte de inspiração é o dia a dia, tentando ao mesmo tempo estimular alguma reflexão nas pessoas.

 

Marta: Quais são as vossas principais referências ou influências musicais?

Alessio: Podemos identificar as nossas principais influências entre nomes como Joni Mitchel, Billie Holiday, Mark Knopfler, Eric Clapton, Tracy Chapman, Eagles.

 

Marta: Já fizeram algumas actuações ao vivo? Qual tem sido a reação do público?

Alessio: O público aderiu com grande entusiasmo. Devo dizer que o nosso público ouve a música com muita atenção e sentido crítico.

 

Marta: Todas as vossas músicas deste primeiro trabalho são em inglês. Poderemos ouvir, em novos trabalhos, alguma música em português, ou o inglês é uma opção a manter?

Alessio: A opção de utilizar a língua inglesa tem surgido naturalmente. Achamos que o inglês nos possa dar uma dimensão mais internacional. Contudo, se um dia nos apetecer escrever uma canção em português – ou noutra língua como por exemplo o italiano (risos…) - não hesitaremos em fazê-lo.

 

Marta: Na minha opinião, o single Mark The Question transmite uma sensação de tranquilidade, faz-nos sonhar. Tive oportunidade de assistir ao videoclip, e também nele os Candymoon surgem numa postura, calma, descontraída e feliz. Como foi gravar este videoclip? Divertiram-se?

Alessio: Divertimo-nos muito! Primeiro gravámos as imagens de nós três a tocar em casa de um amigo meu, o João, a quem aproveito para agradecer. Depois fomos dar uma volta até ao Alentejo. A Maria Rita, a realizadora, teve muita paciência connosco, porque não somos propriamente actores. Por isso houve algumas cenas caricatas em que nos rimos muito.

 

Marta: Quais são as vossas expectativas em relação ao Storytales?

Alessio: Esperamos que a nossa música possa chegar ao maior numero possível de pessoas e que possamos apresentar o nosso trabalho ao vivo em diferentes lugares do pais e eventualmente no estrangeiro.

 

Marta: Para além das plataformas digitais, onde vamos poder ouvir os Candymoon?

Alessio: Vamos tentar apresentar-nos ao vivo, sempre que possível, visto que é ao vivo que a verdadeira essência da música acontece. Costumamos estar no facebook em https://www.facebook.com/CandyMoon.band/, lá poderão acompanhar a banda, inclusive saber datas futuras.

 

Marta: Como podemos adquirir o álbum dos Candymoon?

Alessio: Para já estará disponível directamente nos nossos concertos, ou em algumas Fnacs, por onde iremos passar.

 

Marta: Que mensagem gostariam de deixar ao público?

Alessio: Gostaríamos de deixar uma mensagem positiva às pessoas, nunca deixem de acreditar e concretizar os seus sonhos, mesmo quando existe incerteza.

 

Desejo-vos muito sucesso, e que consigam levar as vossas histórias a um público cada vez mais vasto! Mais uma vez, obrigada pela vossa participação!

 

Deixo-vos aqui o videoclip do tema Mark The Question, e os links onde podem ficar a par de tudo sobre os Candymoon.

 

 

 

https://www.youtube.com/channel/UCxtUTwxbK_IUS28Jby2DG8A

https://www.facebook.com/CandyMoon.band

 

Nota: Esta conversa teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também as imagens. 

 

 

 

O concerto do Anselmo Ralph em Mafra

Estava marcado para as 21 horas, e não atrasou muito. Entrámos por volta das 19.30h, conseguimos um lugar quase na frente, com óptima visibilidade (excepto quando uma miúda já com os seus 17/19 anos se lembrou de se pôr às cavalitas no namorado ou amigo, mas foi rápido porque ela não é propriamente uma criança leve), e a noite prometia.

Estava com algumas reservas em relação a este concerto que, desde o início, não teve a melhor organização. Nem sei se será bem da organização por parte do Anselmo, ou de quem se lembrou depois de transformar um concerto num festival solidário, mas muita tinta correu, muita polémica se instalou, muitas alterações ocorreram, desde que soubemos que o Anselmo Ralph iria actuar em Mafra no dia 13 de Setembro.

Outra coisa que não achei bem foi o facto de só haver livre trânsito para quem comprou o bilhete para os dois dias. Ou seja, num espectáculo que começava às 15.30h, com várias bandas a actuar, e que terminava às 23 horas, a partir do momento em que entrássemos tínhamos que permanecer no recinto. Se saíssemos, já não poderíamos entrar novamente! Tem alguma lógica? Para mim, não! Para eles, sim! Obrigavam as pessoas a consumir ali mesmo, sem escapatória possível. Tínhamos ido mais cedo, com intenção de ir depois a casa comer qualquer coisa e voltar. Assim, voltámos para casa e acabámos por ir mais perto da hora.

A tarde também não esteve famosa. Choveu bastante aqui para estes lados, e estava com receio que o concerto não se realizasse, mas no final do dia até a chuva colaborou.

A primeira parte do concerto ficou a cargo da Maria. Não conhecia, mas tem uma boa voz, e foi um momento muito fixe, para começar a aquecer a voz e o corpo. O seu repertório ainda não é grande, mas gostei muito da música Crash, com que iniciou o espectáculo. E da sua interpretação da música We Found Love, da Rihanna. Não me importava de ter ouvido a Maria por mais uns minutos!

E chegou, então, o artista da noite! O mais esperado, o que levou centenas de pessoas ao relvado do Parque Desportivo Municipal de Mafra!

Veio acompanhado por uma banda exclusivamente composta por homens, incluindo coros - o que foi uma surpresa. Entre um desses elementos do coro, um concorrente do The Voice que fez parte da equipa do Anselmo - David Piçarra.

E com dois bailarinos (também homens), que não percebi se foram convidados para dançar ali naquela noite, ou se faziam parte da equipa do Anselmo, mas parece-me mais a primeira hipótese, uma vez que ele não sabia sequer o nome dos bailarinos! 

Quanto às músicas, confesso que apenas conhecia aquelas que mais se ouvem nas rádios, mas fiquei a conhecer mais 2 ou 3 músicas que são muito bonitas, como Aplausos para Ti, Está Difícil ou Mente para Mim.

O Anselmo esteve sempre a conversar com o público, a brincar, tanto com as crianças como com os adultos, mostrando a sua habitual simpatia e simplicidade.

O público, retribuiu o carinho com muita energia, e mostrou saber de cor a letra das músicas. Houve até uma altura em que estávamos a pular e, às tantas, comecei a sentir um buraco debaixo dos pés! Era a terra, húmida da chuva, e a relva, a ceder.

Isto sim, foi um concerto a sério! Independentemente do estilo musical de cada um, este concerto meteu o dos DAMA a um canto!

Alguns dos momentos engraçados do concerto foram quando o Anselmo perguntou às mulheres de Mafra se tinham os seus companheiros domesticados, e fez os homens imitarem alguma vozes de animais, e quando explicou às crianças o significado da música Curtição!

O final do concerto, ficou marcado por uma música de agradecimento a todos os fãs, que fazem do Anselmo o que ele é hoje, e dos seus espectáculos, momentos memoráveis.

Aqui ficam alguns desses momentos:

Concerto Maria 13-09-15.jpg

Actuação da Maria 

 

Concerto Anselmo Ralph II 13-09-15.jpg

 A contagem decrescente para a entrada do Anselmo

 

Concerto Anselmo Ralph IV 13-09-15.jpg

A entrada do Anselmo e a chuva de confetis

 

 Concerto Anselmo Ralph XII 13-09-15.jpg

O nosso Convento de Mafra, no ecrã

 

Concerto Anselmo Ralph XVI 13-09-15.jpg

Momento musical com o Anselmo e o saxofonista

 

Concerto Anselmo Ralph X 13-09-15.jpg

Anselmo e um dos bailarinos

 

Concerto Anselmo Ralph XIII 13-09-15.jpg

Uma coreografia com chapéus de chuva que, felizmente, não foram precisos

 

Concerto Anselmo Ralph VI 13-09-15.jpg

Muito obrigada Maria e Anselmo, por esta noite!

 

 

 

 

 

 

A "Noite da Inês"

O prometido é devido e ontem a noite foi para a Inês!

Levámo-la à festa na Avessada, com a banda Ouriços e foi uma maratona de dança.

Ela estava entusiasmadíssima para ouvi-los cantar, e dançar.

Quando chegou o momento da participação das meninas na coreografia, ela foi a primeira (e única) a subir ao palco, e por isso mesmo, e por ter imitado bem, foi ela a ganhar a T-shirt da banda que ela tanto queria, e a caneta.

Agora que temos os três, já nos apelidei de Família Ouriça :)

Ela aguentou-se bem toda a noite e, no final, pediu autógrafos a todos!