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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Recordar a infância

(1 Foto, 1 Texto #45)

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Na Aldeia Museu José Franco, no Sobreiro, Mafra, duas crias de cabras anãs relembram-nos os tempos da infância.

Os tempos da inocência, da brincadeira, das brigas entre irmãos, da cumplicidade e da amizade.

Das disputas e rivalidades, para ver quem é o mais destemido.

Das queixinhas aos pais, e das pazes feitas.

E da paciência que os pais têm que ter, para lidar com esta fase dos seus filhos, que fica para sempre na memória de todos os membros da família!

 

 

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Texto escrito para o Desafio 1 Foto, 1 Texto 

 

 

1 Foto, 1 Texto #44

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Muitas vezes, aquilo que apontamos aos outros, nada mais é do que aquilo que nós próprios somos.

Aquilo que vemos nos outros, nada mais é que o nosso próprio reflexo.

Mas, ignorantes, ou cegos, pensamos que não. Até porque não identificamos essas características em nós.

E porque, afinal, acreditamos que conseguimos, realmente, ver e conhecer os outros, e o seu interior. 

 

Só que nem sempre os outros se mostram, ou dão a conhecer.

Aliás, quanto maior for, deste lado, o "brilho", mais encandeados ficamos com ele, e menos ele nos permite ver do outro lado.

Se, de ambos os lados, esse brilho exagerado se manifestar, acabam por se ofuscar um ao outro, e nada conseguirão ver, de nenhum deles.

O segredo está, então, em moderar ou até atenuar o nosso brilho, para que o outro lado seja mais visível, mais claro, e mais real.

 

 

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Texto escrito para o Desafio 1 Foto, 1 Texto 

 

1 Foto, 1 Texto #43

A teia

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Com todo o tempo do mundo, vai tecendo a sua teia.

Como quem cria uma obra de arte, com um simples fio de seda, que vai entrelaçando daqui, cruzando dali, unindo acolá.

Como quem dá vida a uma peça de crochet, entremeando pontos, com espaços mais abertos, ou mais fechados.

 

Terminada a teia, é esperar que algo/ alguém caia nela.

Porque nem sempre é visível.

Ou porque, sendo-o, a curiosidade leva a melhor.

 

E, quando se dá por isso, já se está preso nela.

Já não se consegue escapar facilmente, ou de todo.

E fica-se à mercê do destino, e do ojectivo, pelo qual a teia foi criada.

 

 

Texto escrito para o Desafio 1 Foto, 1 Texto 

1 Foto, 1 Texto #42

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Quinta-feira da Espiga

Quinta-feira da Ascensão

É para esquecer a fadiga

E cumprir a tradição

 

É feriado municipal

Um dia de caminhada

Pelo campo ou meio rural

Sempre de forma empenhada

 

O ramo há que compor

Com tudo a que tem direito

Papoilas que simbolizam amor

Daquele que se guarda no peito

 

Malmequeres são riqueza

Espigas de trigo são pão

O melhor da natureza

Junto na nossa mão

 

A paz da oliveira

A saúde do alecrim

A alegria da videira

Para completar o festim

 

Se a preguiça falou mais alto

E não há ramo à sexta-feira

Podem sem sobressalto

Arranjá-lo de outra maneira

 

Ou, então, tal como eu

Deixem tudo onde está

Acredito que o que tiver que ser meu

Cedo ou tarde virá

 

As flores, ao campo, pertencem 

Não temos que as arrancar

Mesmo quando nos convencem

Que é para a nossa vida prosperar

 

E a tradição não quebrar...

 

 

Texto escrito para o Desafio 1 Foto, 1 Texto 

1 Foto, 1 Texto #41

(Eu vi um sapo!)

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Acho que foi a primeira vez na vida que vi um sapo!

E pensei: o que raio anda o dito cujo aqui a fazer?

Estará perdido? Ao estilo "Um estranho na cidade"?

 

Apercebi-me dele porque olhei para a frente e vi algo a saltitar.

Mas que raio?! Foi então que percebi o que era.

Ele, esperto, também deve ter pressentido a presença humana a aproximar-se.

 

E ficou em alerta.

Primeiro, sossegadinho. 

Depois, com pequenos passos lentos.

 

Até que chegou ao degrau.

E, se pensam que ele saltou, desenganem-se.

Trepou, como um verdadeiro alpinista!

 

Alguma vez na vida pensei vir a achar um sapo fofo...

Mas é que o bichinho era mesmo fofo!

 

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Texto escrito para o Desafio 1 Foto, 1 Texto