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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Creme de ervilhas (à minha moda)

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O meu marido queria fazer sopa.

A que costumamos fazer, de legumes, dá mais trabalho.

Tínhamos um resto de ervilhas no congelador a ocupar espaço.

Sugeri-lhe fazer creme de ervilhas, mas...

 

 

Nenhum de nós alguma vez tinha feito.

Nem fazíamos ideia do que levava.

Por isso, inventámos!

 

 

Colocámos numa panela:

- duas batatas médias

- uma courgette

- um alho francês

- cerca de meia embalagem de ervilhas

- um molhinho de coentros

 

 

Levámos ao lume com água e deixámos cozinhar até reduzir e estar tudo cozinhado.

Triturámos.

Juntámos sal e azeite qb.

Levámos novamente ao lume para engrossar um pouco.

 

 

Eu nunca tinha feito, nem provado.

Gostei.

Por uma receita que vi depois, não fugi muito, mas dizia que deve ser acompanhado de pão torrado.

Balanço de um fim de semana prolongado

E lá se foi um fim de semana prolongado, em que pouco se fez, e ainda menos se aproveitou.

Por entre compras de material escolar, arrumações e uma celebração do aniversário do meu pai diferente do habitual, com o meu sobrinho a recuperar de uma cirurgia, com o tempo a não ajudar à praia nem a grandes passeios, lá houve tempo para ver um filme, e para uma saída imprevista, que deu para desanuviar.

 

 

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Na quinta-feira, comprámos o material escolar para o novo ano lectivo, como sempre, sujeito à aprovação da D. Becas.

O resto do tempo foi aproveitado para descansar e estar com as bichanas.

 

Sexta-feira, dia de férias com o qual não estava a contar, fomos comprar as coisas que faltavam e, à tarde, tirar tudo o que era do ano passado, para colocar a jeito o que vai ser para este ano.

O mais difícil é tentar arranjar mais espaço de um lado, sem ocupar do outro, trocando o sítio das coisas, mas mantendo-as todas na mesma!

 

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Foi por entre arrumações, ao tocar sem querer na placa alisadora da minha filha, que ganhei de presente esta queimadura!

 

 

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No sábado, vimos o filme "Juntos Para Sempre 2", a continuação da história do cão Bailey, que agora terá como missão tomar conta da pequena CJ, privada de estar com os avós, por uma mãe que pouco ou nada quer saber da filha.

Até ao dia em que o destino o juntar definitivamente ao seu companheiro Ethan.

E, depois de uma cena ao género "E Se Fosse Consigo", demos um saltinho à Ericeira, onde esperámos em vão, por um fogo de artifício que chegou tarde, e acabámos por não ver.

Para finalizar, um domingo entre televisão e lides domésticas, com a promessa de uma semana de férias não muito melhor.

 

Estarei eu, realmente, a viver?

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Olho para trás e vejo que se passaram dois fins de semana prolongados. Foram três dias, em duas semanas seguidas, a que a maior parte dos portugueses tiveram direito, para aproveitar da melhor forma, fosse para descansar, ultimar as compras de natal, enfeitar a casa, passear, estar em família, arrumar a casa, ou outra coisa qualquer.

 

E eu? 

Eu sinto que se passaram 6 dias, que o tempo voou e nem dei por ele, e não aproveitei nada de nada.

Não deu para dormir até mais tarde, porque as donas gatas começam a pedir o pequeno almoço a partir das 7h da manhã, bem como persianas levantadas, cortinas abertas e caixotes limpos.

Depois, há a loiça que ficou para enxugar da véspera, há roupa que é preciso estender antes que o sol fuja, camas para fazer e por aí fora.

Pelo meio, uma ida ao PC, para ver o email, actualizar o facebook, escrever uns posts no blog, responder a comentários e, quando dou por isso, já passei ali um tempão.

Está na hora de ir às compras. Perde-se mais de uma hora.

 

Almoço, arrumar a cozinha, arrumar compras, fazer contas.

Mais uns caixotes para limpar, comida para repôr às bichanas.

Há a roupa que já enxugou, e é preciso passar a ferro e arrumar.

 

Trabalhos com a filha, ou estudos, para a última fase do primeiro período. Quando vejo, é quase noite.

 

E isto repetiu-se durante todos estes dias, sem que eu possa dizer que aproveitei para alguma coisa que seja.

Sinto que estou apenas a passar pelo tempo (ou ele por mim), sem realmente viver a vida.

 

Espero que na semana que vou ter, no final do ano, consiga compensar este desperdício.

 

 

O grande dilema de todos os anos

 

 

 

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Todos os anos espero ansiosamente pelas férias, para poder descansar da rotina e stress do trabalho, acordar mais tarde, ir à praia, à piscina, passear, estar com a minha filha e com as bichanas, e com o meu marido, quando estamos de férias na mesma altura.

 

Todos os anos chegamos a esta altura, a perceber que precisamos de lavar paredes, pintar, limpar a casa, o que implica ter tempo livre e, de preferência, estarmos os dois em casa, para ser mais fácil e não incomodar um ao outro. Esse tempo livre, e essa disponibilidade, só acontecem em tempo de férias.

 

Mas as férias são intercaladas, uma semana num mês, duas semanas no outro. Se não aproveitarmos ao máximo o verão nessa altura, no resto do tempo é complicado.

Por outro lado, é a altura ideal para limprezas e, de outra forma, não nos conseguimos conciliar ou ter tempo para as limpezas e pinturas.

 

Posto isto, eis que surge o grande dilema:

 

Aproveitar as merecidas e desejadas férias, deixando a casa conforme está, até ver, ou deixar a casa apresentável, sem ter realmente gozado férias, e voltar ao trabalho mais cansada ainda, e com a sensação de não ter estado de férias?