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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Começámos o ano em grande!

 

O marido esteve a trabalhar na passagem de ano! (pelo 5º ano consecutivo)

A filha, com amigdalite, adormeceu pouco depois das 22h.

E eu, entrei no novo ano sentada no sofá com a Tica ao colo e a Inês a dormir encostada a mim!

Lá fora, para igualar a véspera de Natal, chuva.

Não houve espumante, nem passas, nem panelas a bater...Foi uma noite como tantas outras, igual a muitas outras.

E assim foi, também, o primeiro dia do ano. Salvo pelo computador que está em fase terminal e a precisar de ser substituído (logo agora que tinha resolvido poupar), e por uma boneca que, há muitos anos em estado vegetativo, resolveu suicidar-se! Tenho 3 bonecas de porcelana, há vários anos, em cima do roupeiro. Ninguém lhes mexeu. O meu marido estava a ver televisão na sala, a Tica a dormir ao pé dele e eu na cozinha. Ouvimos um barulho. Fui ver onde era e descobri uma das bonecas no chão do quarto, de cabeça partida. Caiu, assim, do nada. Mistério... 

 

É verdade que mais um ano terminou e um novo recomeçou. Enterra-se o passado e renova-se a esperança. Fecha-se um ciclo e abre-se outro. Temos uma oportunidade (ou assim queremos acreditar), de fazer nos próximos doze meses o que não fizemos nos anteriores. 

Mas, na verdade, continua a ser e a estar tudo como antes.

Continua a haver fome, guerra, violência, pobreza, mortes...Continua a haver corrupção, intrigas, conspirações...Continua a haver ricos, milionários e bilionários...Continuam a escassear valores a muitas pessoas...

Até mesmo algumas das nossas resoluções e decisões caiem, por vezes, em saco roto. Claro que, outras há que, com persistência, se concretizam. Mas, de uma forma geral, as mudanças que planeamos, ou esperamos, com a entrada no novo ano são mais uma ilusão do que uma realidade. Excepto, como é óbvio, aquelas que sabemos que nos aguardam todos os anos por esta altura - os aumentos!

 

Até agora, não me sinto mais diferente em 2014 do que me sentia em 2013. Simplesmente, a vida continua!

 

Balanço Final

 

"2011 - um ano de vitórias, de batalhas perdidas, de impasses, de obstáculos ultrapassados, de barreiras ainda não eliminadas, de muitas emoções...O ano em que, em determinados momentos, pensei que tudo se desmoronava à minha volta, mas também um ano de construções fortes...um ano para esquecer, mas também um ano para recordar...Um ano que agora está prestes a terminar..."

 

Estamos a chegar ao fim de mais um ano.

Um ciclo termina, para ceder o seu lugar a um novo que, em breve, se apresentará. 

É tempo de fazer uma pausa...parar...reflectir...e fazer um balanço.

Na verdade, apenas passamos de um dia para outro, de uma hora para a outra, de um ano para o outro.

Mas é um facto, e penso que já se tornou um hábito, em determinadas alturas do ano, ao longo da nossa vida, querermos encerrar um capítulo e recomeçar, numa nova página em branco.

Fazer uma selecção do que já passou, guardando o que é bom de guardar, deitando fora o que não vale a pena...

E planear o futuro que se aproxima, formulando desejos, criando expectativas, fazendo planos, estipulando objectivos...

Que só, no fim, saberemos se se concretizaram ou não...

São momentos de renovação em que, por instantes, ganhamos um novo fôlego. Um balão de oxigénio, de esperança e optimismo...

Não podemos apagar as páginas que já escrevemos, mas podemos sempre escrever naquelas que ainda estão vazias.

Isso dá-nos coragem. Dá-nos ânimo. É, simplesmente, reconfortante para a nossa alma e para o nosso coração!

E se, essas pausas e reflexões, se mostrarem benéficas, tanto física como espiritualmente, e até enriquecedoras, valerá a pena (se sentirem essa necessidade, claro), dedicarem-se por um momento a elas!