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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Reflexão do dia

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Na vida, há quem deseje tudo, e quem não deseje nada.

Há quem tenha ambição desmedida, e quem não tenha ambição nenhuma.

Há quem percorra mil caminhos diferentes, e quem não consiga decidir um único a seguir.

Há quem siga opções erradas. E quem siga boas opções.

Há quem escolha muito, sem sucesso. E quem escolha pouco, com mais sorte.

Há quem decida mal. E há quem decida bem. 

Há os que simplesmente, decidem. E os que permanecem eternamente na indecisão.

Há quem fique à espera que o mundo gire. E quem se antecipe, e o faça girar.

 

A vida que temos é, em parte, resultado das opções que tomamos

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A vida que, hoje, cada um de nós tem deve-se, em grande parte, às opções que, ontem, tomámos em relação a ela.

O problema é que, muitas vezes, quando as opções são tomadas, apenas se pensa no que irá acontecer naquele momento, mas nem sempre nas implicações que as mesmas terão no futuro.

As pessoas só se lembram dessas implicações quando esse futuro chega, e se torna presente. E só nesse momento se lembram que cada opção traz, inerente a ela, uma responsabilidade.

 

E agora?

Agora, é pensar se, apesar de não ser bem aquilo que estavam à espera, iriam sentir-se melhor em voltar atrás, em desfazer as opções tomadas, ou se isso as faria sentir ainda pior?

Será que não estão a ser demasiado derrotistas, demasiado negativas, sem perceber que, ainda assim, existe algo de bom que não conseguem perceber ou dar valor?

Que podem ter perdido algumas coisas mas, em contrapartida, ganhado outras igualmente boas?

Uma coisa é certa: as pessoas estão sempre a tempo de tomar novas decisões, de fazer escolhas ou opções que lhes tragam aquilo que sentem que lhes faz falta.

Mas sem esquecer que, aquilo que querem hoje, pode não ser aquilo que desejarão amanhã.

Cada um é responsável pelas suas próprias decisões

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E não tem o direito de remeter essa responsabilidade para os outros, como se fossem os outros a tomar as decisões por si.

 

 

O que vejo cada vez mais, nos dias que correm, são pessoas indecisas, confusas, com dúvidas que, a determinado momento, pedem opinião a outras. 

Não há qualquer mal nisso. Por vezes, as opiniões podem ajudar-nos a encontrar o rumo certo, ou a perceber se estamos no bom caminho, ou a resvalar para caminhos sinuosos. Em qualquer dos casos, a decisão final é sempre nossa.

 

 

Mas o que as pessoas pedem, nunca é apenas isso - uma opinião. Querem mais! Querem quase que lhes digamos o que devem fazer. Ou então, não querem a nossa opinião, mas apenas obter a nossa concordância e aprovação.

E depois, ou ficam aborrecidas porque aquilo que ouvem vai contra a ideia que tinham e, chateadas, acabam por descartar essas opiniões porque não têm que seguir o que os outros dizem, e sim o que querem e pensam.

Ou seguem essa opinião e, caso as coisas não resultem, acusam os outros de as terem induzido em erro.

 

 

Pior ainda, é quando essas pessoas tomam as decisões por vontade própria, mas apercebem-se de que estavam errados, e tentam culpabilizar os outros, que nem sequer se manifestaram, ou o fizeram, mas em sentido contrário.

Se não querem ouvir, ou acham que não vão gostar do que os outros têm a dizer, não lhes perguntem. 

 

 

Mas se, de alguma forma, envolvem os outros nas decisões que têm que tomar, seja através do pedido de opinião ou com constantes conversas sobre o assunto, sobretudo se essas decisões têm impacto sobre os outros também, as pessoas têm que estar preparadas para ouvir.

Por vezes, aquilo que aos seus ouvidos soa como crítica, parecendo que lhes queremos mal, não é mais do que uma chamada de atenção, que um alerta, precisamente pelo contrário, porque queremos o bem da pessoa e, quer queiramos quer não, pela proximidade e pela forma como nos envolveu no assunto, temos o direito de o fazer. 

 

 

 

Porque temos, tantas vezes, medo de assumir compromissos?

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Porque temos, tantas vezes, medo de assumir compromissos? De aceitar desafios?

 

De chegar à frente e dizer "eu faço", "eu aceito", "vamos a isso", com entusiasmo, preferindo um dúbio e pouco seguro "posso tentar", "é complicado", ou "sem compromisso" assumindo, à partida, que não o vamos conseguir fazer?

 

Porque temos tanto receio de dizer um "não" bem claro, ou um "sim" convicto, ficando-nos, tantas vezes, pelo "vou pensar", "tenho que ver", "talvez", deixando para depois uma decisão que, no fim, já está totalmente tomada no nosso pensamento?

 

Porque temos tanto medo de afirmar as nossas vontades?

Porque nos deixamos invadir tantas vezes pela insegurança acerca das nossas capacidades?

Porque receamos tanto aquilo que os outros pensarão de nós, ou de que forma receberão as nossas decisões?

 

 

 

Reflexão do dia

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Que peso tem a família, nomeadamente a mais próxima (pais, avós, irmãos), no que respeita às decisões amorosas do familiar?

 

Será que, no momento em que avaliamos se a pessoa por quem estamos apaixonados e amamos, é a aquela com quem queremos partilhar a nossa vida, temos em conta o que a nossa família acha dessa pessoa?

 

A opinião da nossa família terá alguma influência na decisão que eventualmente tomarmos?

 

É possível uma união, seja ela qual for, sobreviver no meio de guerras entre familiares de ambos os lados, e desaprovação da relação por parte das famílias?

 

Devemos abdicar do amor, em prol da união da família, ou devemos lutar por este, ainda que se percam, pelo caminho, pessoas que julgámos que estariam sempre ao nosso lado, a apoiar a nossa felicidade?