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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

As vantagens de estudar com a minha filha

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Não, não vou dizer que ela aprende melhor, que tem melhores notas, e que o estudo conjunto se reflete numa melhor avaliação.

Mas, por vezes, ter olhado para a matéria que ela anda a dar nas aulas, ajuda a responder acertadamente a algumas perguntas a que, de outra forma, eu nunca saberia:

 

Qual é a capital do Lesoto?

 

Antananarivo

Dodoma

Maseru

Paramaribo

 

Ora, uma das coisas que a minha filha mais teve que fazer, a geografia, foi identificar países e capitais em mapas. Sabia que esta tinha sido uma delas, e apenas as duas últimas me diziam algo. A minha filha inclinava-se mais para Paramaribo. Eu, disse-lhe que ia mais para Maseru.

Se estivesse lá a jogar, tinha acertado!

Visitas de estudo ou passeios?!

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Hoje em dia, tal como no nosso tempo, é comum os estudantes terem várias visitas de estudo ao longo do ano lectivo.

E eles, por certo, agradecem! 

É um dia sem aulas, sem dar matéria, sem aturar os professores, É um dia de convívio, passeio, diversão, de conhecer novos locais.

De facto, cada vez mais as visitas de estudo são encaradas dessa forma e, mesmo que estejam, de alguma forma, relacionadas com algo que estão a dar ou já deram em aula, penso que isso é algo em que os alunos não pensam, não prestam atenção, e nem estão para aí virados.

 

A propósito da visita de estudo que a minha filha teve ontem, comentava eu com a minha mãe que, de uma forma geral, os professores raramente propõem aos alunos, após a visita, uma espécie de ficha para testar aquilo que aprenderam durante a visita, para falar sobre o que viram e ficaram a conhecer.

Penso que, com a minha filha, isso só aconteceu uma vez, estava ela na primária, e foi acerca de uma peça de teatro que tinham visto, para dar a sua opinião. Também comigo isso apenas aconteceu uma vez ou duas. É algo que ninguém gosta de fazer, e ainda bem que tem escapado.

 

Qual não é o meu espanto quando, à noite, estou a tirar as coisas da mochila dela e me deparo com uma ficha de duas páginas, para a minha filha fazer, relacionada com a visita de estudo do dia! Mais depressa falava nisso, mais depressa o professor se lembrava!

Mas não será caso para admiração. Afinal, embora o sentido que damos às visitas de estudo seja outro, elas não passam de isso mesmo, de visitas de estudo da matéria dada, para consolidação de conhecimentos, para ver no loval aquilo que se aprendeu na teórica. Não são meros passeios desprovidos de outras intenções que não o lazer. Existe um objectivo por detrás das visitas de estudo, relacionado com o estudo.

 

A minha filha disse logo: "eu não sei fazer nada disso!".

Acredito que não! 

Mas vai ter que dar um jeito, até porque parece que terá avaliação nesta ficha.

Começa hoje o 2º período escolar

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Hoje de manhã estava a ouvir nas notícias, a propósito do início do 2º período escolar, que começa hoje com o regresso dos alunos após as férias de Natal, a jornalista afirmar que este é o período mais longo do ano lectivo e, como tal, aquele em que os alunos podem tentar recuperar as notas.

Não sei se, na prática, será bem assim. Nos tempos em que eu estudava, o 2º período tinha precisamente o efeito contrário e, na maioria dos casos, os alunos baixavam mesmo as notas nesta altura. Talvez por ser o período mais longo, por haver mais matéria para estudar, por começarem já a ficar fartos de tanto tempo de escola. 

Porque no início do ano lectivo eles vão, por norma, entusiasmados, e as coisas até correm mais ou menos bem, com alguns deslizes. Claro que também se pode dar o caso de ainda não terem ganhado ritmo, e isso reflectir-se nas notas.

No 2º período, pode dar-se o caso de começarem então a aplicar-se a sério, e lutar por melhores notas. Mas, regra geral, costuma ser o período mais negro.

É no último período, o mais pequeno, que a maioria dos alunos tenta então dar "tudo por tudo" para que a nota final seja a melhor possível, surpreendendo muitas vezes pela positiva, e pondo pais e professores a pensar "não poderias ter feito isto mais cedo?!".

 

E por aí, qual é a vossa opinião? 

 

Soluções erradas

 

Rectas, semirrectas e segmentos de recta - era esta a matéria sobre a qual a minha filha tinha que fazer os exercícios de matemática.

Antes, enquanto lhe estava a corrigir os trabalhos de ciências da natureza, e porque algumas perguntas me suscitavam dúvidas quanto à resposta pretendida perguntei, mais por brincadeira, se o livro não vinha com as soluções! A minha filha levou a sério e, ao procurar, lá estavam elas!

Fizemos o mesmo com o de matemática e também tinha. Mas foi aqui que as coisas se complicaram. O livro não é muito explicito, o caderno ajudou um bodadinho mas a minha filha não percebeu muito bem a matéria e eu, olhando para aquilo pela primeira vez às 20h, depois de um dia de trabalho e com a Inês já farta e sem me conseguir explicar, não consegui valer de muito. Mas algo me dizia que aquelas soluções estavam erradas.

No dia seguinte, vim à internet e pesquisei a matéria, e finalmente percebi como tudo funcionava. A minha suspeita de que as soluções a algumas das perguntas não estavam correctas ganhou ainda mais força, e expliquei nesse dia à minha filha para que ela também percebesse e, se fosse o caso, colocasse as questões à professora. 

Uma das respostas do livro era que as rectas em questão eram inversamente paralelas, quando era óbvio que eram duas rectas perpendiculares.

Corrigido na sala de aula o exercício, confirmou-se que eram rectas perpendiculares. Houve, pelo menos, um aluno que respondeu inversamente paralelas, o que me leva a crer que deve ter visto nas soluções. E a Inês, na aula, explicou-lhe a diferença. 

O que é bom. Significa que percebeu a explicação que eu lhe dei e que, numa próxima vez, saberá desenrascar-se.

Não acredito que tenha sido um erro propositado, mas que é fácil dessa forma "apanhar" quem andou a copiar pelas soluções, lá isso é!

Em género de moral da história poderemos concluir que as soluções servirão para consultar, de forma a confirmar a resposta que pensamos ser correcta (e não apenas limitar a copiar daí a resposta), e em caso de dúvidas, tentar perceber, pesquisar mais e colocar as dúvidas à professora.

Afinal, as soluções podem enganar!