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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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Operação Eye In The Sky

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Este fim de semana vimos o filme Operação Eye In The Sky.

Confesso que, quando li a sinopse, imaginei algo diferente que não o que, de facto, narra o filme.

Mais do que acção, o filme conta sobretudo com suspense, do início ao fim. 

 

Um dos grandes contrastes que é flagrante no filme, está relacionado com duas crianças: uma, filha de um político, habituada a ter tudo o que quer, pediu ao pai para lhe comprar uma boneca, e quando se percebe que não era exactamente a que ela queria o pai, a entrar para uma reunião de extrema importância, encarrega um subordinado de fazer a troca; a outra, uma menina de Nairobi que só pode brincar, às escondidas dos restantes habitantes, com um arco que o pai lhe fez, e que vende pão nas ruas para ganhar algum dinheiro para a família. No final, o pai da primeira leva a boneca, entretanto trocada, para casa, como se nada tivesse acontecido. Vai para junto da família, e há-de continuar a mimar a filha ao longo da vida. Já os pais da segunda, estão a levar a sua menina para o hospital, em risco de vida.

 

Eye In The Sky mostra ainda como são, muitas vezes, tomadas as grandes decisões políticas por quem de direito, num retrato que pode não ser exactamente fiel, mas não andará muito longe da verdade. Desde um ministro que dá ordem para matar, aborrecido por terem interrompido o seu jogo de ping pong e ansioso por voltar ao mesmo, a outro que troca opiniões sentado numa sanita, devido a problemas gastrointestinais provocados pelos camarões da refeição.

 

Mas também há espaço, no meio de tanta indiferença e frieza, para pessoas com sentimentos, que não matam a qualquer preço e tentam ao máximo encontrar alternativas relembrando, sem receios, os seus superiores que há protocolos a cumprir, recusando-se a acatar as ordens sem que isso seja feito.

 

No entanto, perante uma missão prestes a ser bem sucedida, numa oportunidade que dificilmente voltarão a ter, há que contornar a questão que bloqueia o avanço da operação, com alguma persuasão, com alguns dados falsos que constarão mais tarde no relatório oficial, em detrimento dos reais, com os quais nunca teriam seguido em frente. 

 

É por isso que, também na vida real, muitas vezes as coisas parecem não bater certo, e fica sempre a dúvida. Mas é um pequeno preço a pagar, e a pesar de forma mais leve ou mais intensa na consciência de cada um dos envolvidos.

 

O que é certo é que, o que quer que tenha acontecido e independentemente da forma como se sente e como vê cada um dos protagonistas da missão, no dia seguinte têm que regressar ao trabalho, como se nada se tivesse passado no anterior.

Isto, para aqueles que ainda tiverem a oportunidade de regressar porque, por vezes, os operacionais arriscam a sua vida, nestas missões, e acabam por perdê-la. Mais um dano colateral...

 

Mas, afinal, que história nos conta o filme "Operação Eye In The Sky"?

Tudo começa por ser uma operação de captura a três dos terroristas mais procurados, que rapidamente se converte para morte dos mesmos, perante a ameaça de ataques terroristas.

A grande questão, em termos políticos e jurídicos, é obter a autorização para atacar mortalmente os terroristas, através de mísseis lançados à casa onde se encontram. Uns, defendem essa missão, outros não a vêem com bons olhos. Em causa estão relações políticas com outros países com quem têm acordos, e que poderão ser postas em causa, provocando danos maiores.

O que é preferível: assassinar três terroristas, de tantos que andam pelo mundo fora, correndo o risco de despoletar guerras que matarão muitas mais pessoas? Ou deixá-los partir, sabendo que continuarão a cometer ataques, também eles devastadores?

 

Mas o que vai mesmo pôr os diversos políticos a debater-se entre o "sim" e o "não", é o facto de se encontrar uma menina inocente no local de impacto do míssel, naquilo a que apelidam de "dano colateral".

Se abaterem os terroristas, a menina morre, mas evitam possíveis ataques que ocorreriam, se nada fizessem. A morte de uma, pela vida de muitos. Por outro lado, a morte da menina é certa. As restantes, potenciais.

 

Ao longo do filme, vi o meu marido mudar muitas vezes de "lado", ora apoiando uns, ora colocando-se contra eles. Para mim, é difícil tomar partido, e é por isso que também não me envolvo em política. Não são decisões fáceis, e qualquer uma delas terá repercussões negativas.

 

Qual será a decisão final?

 

Sobre a política de satisfação dos clientes da Meo

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A Meo que não tem qualquer forma de descontar o mísero valor de 3 euros, nem no meu saldo recarregável, nem numa próxima factura, é a mesma que, ao ser avaliada pelo cliente, com "0" a nível de recomendação do serviço a outros, e "0" a satisfação do cliente e problema resolvido, oferece um vale de 25 euros em compras na Fnac, como forma de compensação!

 

PS.: resta saber se esse dito vale não traz "água no bico" ou não é um "presente envenenado"

Para que serve, afinal, o comprovativo de pagamento?

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No outro dia fiz uma encomenda na Perfumes & Companhia. Paguei no fim-de-semana, e na 2ª de manhã recebi o email de confirmação de pagamento. Foi expedida na 2ª feira e no dia seguinte, de manhã, estava cá.

 

Na última semana no ano, fiz uma nova encomenda. Paguei dois dias depois, tendo eles enviado um email a relembrar que deveria pagar nos 7 dias seguintes ao da encomenda. Não recebi nenhuma confirmação de pagamento, depois de o ter feito.  

Liguei para o número de apoio ao cliente, tendo a funcionária dito que, ao efectuar o pagamento de manhã, só teriam confirmação do banco à tarde, pelo que deveria aguardar. Mas que poderia, se quisesse, enviar o comprovativo de pagamento.

Ao mesmo tempo, enviei um email para a loja a expôr a situação. Responderam-me à tarde:

 

"Não recebemos a confirmação dos pagamentos via Multibanco de imediato, ainda demora algum tempo, daí o estado da sua encomenda não ter sido imediatamente atualizado.
 
Solicitamos, que nos envie o respetivo comprovativo para que possamos preparar a sua encomenda o mais rapidamente possível."
 
 
Assim fiz. Enviei por email o comprovativo de pagamento e pensei - está resolvido. Mas enganei-me redondamente. Quando eles dizem que, enviando o comprovativo, preparam a encomenda rapidamente, referem-se mesmo, e apenas, à preparação!
Dois dias depois, ao consultar o estado da encomenda e verificar que ainda se mantinha a informação "a aguardar pagamento", liguei novamente, e a funcionária explicou que o envio do comprovativo é para que eles possam, ao que deu a entender, separar o produto, colocar na caixa e colocá-la a aguardar na fila da frente, para expedição. No entanto, o envio só é feito quando recebem a confirmação do banco.
 
Ora, assim, de que me serve ter enviado o comprovativo? Para poupar meia hora de serviço?
Se ainda fosse transferência, que uma pessoa pode fazer e cancelar em seguida, ainda compreendia. Agora um pagamento multibanco, para aquela entidade e referência específica, haveria alguma possibilidade de o dinheiro não lhes chegar à conta?
Sempre tive ideia de que, em qualquer lado, o talão multibanco fazia prova do pagamento, e era aceite. Mas, se não serve para isso, para que serve, afinal, o comprovativo de pagamento? 

 

 

 

E assim, só recebi a encomenda na semana seguinte porque, para meu azar, desde o dia em que paguei até ao final da semana, o sistema esteve avariado, e o banco não confirmou qualquer pagamento feito pelos clientes!

Para quando uma capa com alguém vestido?

 

Parece que a moda de despir as pessoas para a capa da revista Cristina veio para ficar!

Desta vez, a "vítima" foi a Joana Amaral Dias, líder do movimento Agir, que será capa da próxima edição da revista Cristina.

Parece que será a primeira vez que uma mulher política e grávida o faz, o que torna o feito um risco, a juntar a uma gravidez, também ela de risco.

Mas, ao contrário das capas anteriores, desta vez a protagonista não está sozinha, fazendo-se acompanhar do namorado.

Pode até estar a resultar e ser uma boa estratégia de marketing, mas penso que as capas da revista se estão a tornar um bocadinho vulgares. Até porque não é uma Playboy nem outra do género.

Por isso, pergunto eu: "para quando uma capa com alguém vestido?"

A (má) política dos exames

Estamos em épocas de exames, testes, provas e outras invenções que se lembraram de aplicar à educação ao longo dos anos.

Eu devo dizer que não gosto. Não sou a favor. Não acho justo. E não é por considerar que não devam ser feitos, mas por não concordar com o peso que lhes atribuem na avaliação final.

É certo que estes métodos de avaliação incluem matéria que, supostamente, foi dada ao longo do ano e, quem sabe durante o ano todo, também saberá no fim do ano.

Mas o ensino não é semelhante em todas as escolas. Até dentro da mesma escola, os professores podem ensinar de formas diferentes.

Por outro lado, sabemos que cada um de nós se deve habituar a lidar com a pressão, que pode aparecer em qualquer fase da nossa vida.

Mas também é sabido que, nestas ocasiões, o nervosismo, o stress e a pressão podem ter um efeito negativo. Por vezes, bloqueamos. Sabemos tudo, mas naquele momento parece que tudo se apaga.

E não é justo que um simples exame tenha o peso que tem, quando um aluno se esforçou durante meses a fio. Mais injusto é quererem aumentar ainda mais a percentagem, e o número de disciplinas sujeitas a exame.

Não acho bem...e tenho dito!