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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Quem sou eu?

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Sabem aquelas alturas em que determinadas situações nos incomodam, e determinadas pessoas nos dão nervos, e gostaríamos de lhes dizer que não estão a perceber nada, nem a agir da melhor forma, e que deveriam mudar a sua atitude, para as coisas resultarem?

 

Aquelas alturas em que temos todo um discurso preparado, com imensos conselhos e opiniões sobre a questão, baseados naquilo que fomos observando e lidando com?

Em que consideramos que agir da forma que recomendamos traria muito mais felicidade a todos?

 

Há momentos em que isso me acontece.

Em que bastava uma dessas pessoas me perguntar, e eu desfilaria toda a minha análise à questão, e a forma como julgo que os outros deveriam agir.

 

A intenção é boa. Mas de boas intenções, está o inferno cheio!

E ninguém me perguntou nada. Em momento algum foi pedida a minha opinião.

Por isso, calo-me, e calo o meu subconsciente.

Além disso...

 

 

Quem sou eu para dizer o que quer que seja, para dar conselhos a quem quer que seja?

O que me leva a pensar que sei mais do que os outros, que posso ajudar mais que os outros, que tenho mais experiência que os outros?

Aquilo que eu tenho, para me basear, é apenas aquilo que me é dado a conhecer. Será suficiente, ou precisaria de conhecer o todo?

E essa aparente sabedoria para com as questões de terceiros, também funciona comigo e com os meus?

Ou, em casa de ferreiro, espeto de pau? Façam o que eu digo, mas não o que eu faço? 

 

 

Quem sou eu para, mesmo observando a realidade e, eventualmente, tendo razão, mostrar aos outros o quão enganados ou errados podem estar, sem que eles estejam disponíveis ou receptivos a esse abrir de olhos, e sem ferir susceptibilidades?

E se fosse ao contrário? Será que gostaria? Será que aceitaria? Ou pensaria o mesmo "quem é que pensa que é?".

Pois...

 

 

Quem sou eu?

Apenas mais um peão deste mundo, nem mais nem menos que ninguém, a tentar fazer o melhor que sabe, com o melhor (e o pior) que tem, na descoberta de que, por mais que queiramos ajudar quem nos é mais próximo, nem sempre temos o direito de nos intrometer na vida alheia sem permissão para tal.

Verão Real, de Lara Barros

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"Verão Real" pode até ser um livro mais direccionado para adolescentes, mas foi uma daquelas histórias que li de uma só vez, sem pausas, de tão boa que estava a ser a história! 

E, claro, já o passei para as mãos da minha filha :)

 

 

Alex é uma miúda normal, prestes a fazer 18 anos.

Adora livros, cinema, tiro ao arco com flecha. Sonha viajar para conhecer o mundo e os povos que nele habitam. Gosta de musicais, como o High School Music, e de Nicholas Sparks.

Só existe um pormenor que a diferencia das restantes miúdas da sua idade: é uma princesa e, como tal, tem que se reger pelas regras e protocolos, preservar a sua imagem e, o mais grave, escolher um marido entre a realeza.

Para tal, Alex é obrigada pelos pais a ir para um campo de férias no Mónaco, a fim de se relacionar com os vários principes e encontrar o seu futuro marido, a quem deverá unir o seu destino.

 

Adam é um jovem de 19 anos, que esbarra com Alex na praia, antes de esta partir para o campo de férias. Um encontro que acaba com Alex dentro de água, e uma joelhada em Adam, onde ele menos desejaria. Alex ficou a pensar no rapaz, mas era óbvio que nunca mais o iria ver.

 

E, assim, no campo de férias, para além de conhecer novas amigas, Alex fica frente a frente com o príncipe Philip, um jovem por quem qualquer rapariga poderia facilmente apaixonar-se. Ele parece gostar mesmo dela, e ela não rejeita a ideia de vir a namorar com ele mas...

 

Além de príncipes e princesas, o campo de férias conta também com instrutores e, entre eles, Alex dá de caras com Adam. E, quando os dois se juntam, não pode sair boa coisa!

Dividida entre a razão e o coração, Alex terá ainda que, juntamente com o seu grupo de amigos, evitar a ameaça terrorista que quer, a todo o custo, destruir a monarquia atingindo os filhos dos reis, que ali se encontram, longe de qualquer protecção.

 

Num mundo em que ainda se dá valor às alianças políticas e financeiras, ao estatuto e à prevalência do bem dos países, em detrimento dos sentimentos das pessoas, haverá lugar para histórias de amor? 

Ou esse será um sacrifício que terão que fazer, em nome da tradição, regras e protocolos?

 

Quem irá Alex escolher no final?

 

 

 

Sinopse:

"Encontrar o amor verdadeiro nunca foi fácil.

Mas para Alex essa tarefa será ainda mais difícil.

Sendo ela uma princesa terá de escolher um marido pertencente a uma família real e terá essa oportunidade este verão ao passá-lo num campo de férias exclusivo no Mónaco para jovens da realeza.

E é lá que conhecerá o príncipe Philip e ele é tudo o que uma miúda pode desejar mas o coração dela fica dividido quando conhece Adam. Ele é irritante, faz-lhe perder a cabeça, brigam á toda a hora mas ela não parece conseguir resistir ao seu charme. O problema é que Adam é um jovem normal, não pertence á realeza.

Tudo isto acontece ao mesmo tempo que o campo de férias é ameaçado por terroristas cujo objectivo é roubar a coroa dos países mais poderosos onde sucessor está vulnerável e longe da segurança total do seu reino.

Conseguirá Alex encontrar a mente por detrás destes ataques? E mais importante, seguirá ela as regras que sempre conheceu ou traçará ela o seu próprio destino?"

 

 

Autor: Lara Barros

Data de publicação: Fevereiro de 2018

Número de páginas: 240

ISBN: 978-989-52-1905-6

Colecção: Viagens na Ficção

Género: Ficção

Idioma: Pt

 

Com o apoio de:

Reflexão do dia

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As críticas incomodam mais a pessoa a quem são dirigidas, quando têm um fundo de verdade?

 

Ninguém gosta de ser criticado, menos ainda se não há motivos para isso.

Mas, será que, se a crítica for infundada, é mais facilmente ignorada e esquecida, do que se, de facto, em nossa plena consciência, percebermos que até tem a sua razão?

Ou, independentemente de haver motivo para as críticas, elas são sempre mal recebidas?

 

Não se limitem a criticar, apresentem alternativas!

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Existem pessoas que pensam que os outros estão cá nesta vida só para os tramar. Por norma, são aqueles que têm por hábito fazer aquilo que de acusam os outros e, por isso, acham que toda a gente é igual.

Existem pessoas que têm a mania que são mais espertas que os outros, que são melhores que os outros, e que passam a vida a criticar tudo o que os outros fazem, como se elas próprias fizessem melhor quando, muitas vezes, acontece precisamente o contrário.

Existem pessoas que fazem um alarido enorme, como se os outros lhes estivessem a "roubar" ou privar dos seus direitos, e tratam de reclamar à toa, e se queixar a meio mundo, com o objectivo de obter apoio para a sua causa.

Mas soluções? Alternativas? Essas, nem vê-las! 

Ou então até aparecem, anunciadas com grande pompa, como se também eles tivessem feito um grande trabalho. Mas limitam-se, simplesmente, a aproveitar aquilo que foi feito por quem tanto criticaram!

E onde é que estão as alterações, as soluções alternativas? Não estão! Nem podiam estar. Porque quando se deixa de criticar sem razão, e se passa a analisar as várias hipóteses, chegam à conclusão de que a proposta apresentada pelos outros é a única possível. E tudo aquilo que outrora reclamaram, mantém-se.

No entanto, para mostrar que o seu trabalho, ainda assim, é melhor que o dos outros, fazem pequenas manobras que em nada alteram o plano inicialmente apresentado mas que, por ter sido essas pessoas a fazer, já é válido e aceitável!

O mais engraçado é que, no fim, e sem se aperceberem, a atitude dessas pessoas que, julgando que os outros só estão a pensar em si mesmos, acaba por ir no mesmo sentido, mas a favor delas, pode prejudicá-las mais do que favorecê-las!

Por isso, pedia a essas pessoas que, da próxima vez que pensarem em criticar alguém, ou acusar alguém de só olhar para o próprio umbigo, pensem primeiro se não fazem elas próprias o mesmo. E se não gostam de algo que os outros tiveram a iniciativa de fazer, quando mais ninguém o fez, experimentem dialogar com eles, em vez de fazer queixinhas a quem não tem nada a ver com o assunto, expôr o seu ponto de vista, e apresentar outras alternativas ou soluções possíveis!  

Paranoias

 

Sabemos que algo não está bem quando nos deixamos invadir e afectar por paranoias, sejam elas quais forem.

Dizem os especialistas que a paranoia se caracteriza por um sentimento de desconfiança ou suspeita persistente, exagerada e, na maioria das vezes, injustificada. Pode ser discreta, mas também pode ser grave, e incapacitar a pessoa. No entanto, há que salientar que a simples desconfiança não é paranoia, especialmente se tiver por base experiências passadas, ou expectativas baseadas em experiências alheias. Mas é, muitas vezes, neste contexto que a palavra surge e é utilizada, em conversações e situações quotidianas. 

Ainda assim, mesmo que nem sempre o termo se adeque, a verdade é que, sejam paranoias, suspeitas ou desconfianças, não são saudáveis para ninguém. Tão pouco conseguimos ser felizes com elas a assombrarem. 

Por isso, sempre que alguma se consegue infiltrar sem que eu me aperceba a tempo de a impedir, e começa a querer controlar os meus pensamentos, tento recuperar o equilíbrio racional e emocional. Nem sempre é fácil. Mas também não me levará a lado nenhum deixá-la assumir o controlo da minha vida e da minha mente.