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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Pergunta parva (ou talvez não)

sobre casar e descasar os anos

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Alguns dias depois de ter feito 41 anos, apercebi-me de algo que, até agora, nem me tinha dado conta, e surgiu-me a seguinte questão:

 

Quando uma pessoa faz "x" anos, no dia do mês de igual número, diz-se que casa os anos.

Ou seja, quando fiz 14 anos, no dia 14, deu-se a união.

 

E quando acontece o inverso?

Quando, fazemos anos no dia "x", mas os anos são o inverso da data?

Neste caso, tendo feito 41 anos no dia 14, será que posso decretar oficialmente o divórcio, já que estão de costas voltadas?!

Fotógrafo profissional?

 

Que isso aconteça comigo, que tenho uma máquina fotográfica das mais baratas e pouco mais percebo do que carregar no botão para tirar a fotografia, e ligar ou desligar o flash, ainda se compreende.

Mas ir a um fotógrafo, supostamente profissional, tirar meia dúzia de fotografias tipo passe, e ele dizer-me, ao as entregar, que apenas ficou um pequeno reflexo da luz da máquina nos óculos, não se admite!

Sendo ele profissional, como é que não conseguiu evitar esses reflexos? Tendo tirado várias fotografias, porque é que não optou por uma em que isso não acontecesse (a não ser que tivessem todas o mesmo problema)? E tendo conseguido, na edição, apagar as borbulhas na cara, não poderia ter feito alguma coisa a respeito do reflexo?

Foi a primeira vez que tal coisa me aconteceu. Em tantas fotografias que a minha filha já tirou com óculos, tanto na escola como no fotógrafo onde normalmente vou, nunca tal aconteceu. Mas, logo por azar, naquele dia estava fechado e tive que ir a um alternativo. 

Mas podem crer que foi a primeira e, provavelmente, a última vez que lá fui!

Desafios...

 

 

 

Ao longo de toda a nossa vida, e do caminho que percorremos, vão-nos sendo lançados desafios.

Desafios que têm por objectivo testar a forma como a eles reagimos, a forma como os encaramos e agarramos ou, simplesmente, a forma como os ignoramos e seguimos adiante.

A cada desafio, temos uma oportunidade de mostrar aquilo de que somos ou não capazes, de mostrar a nossa coragem, a nossa força interior, a nossa evolução.

As escolhas que fazemos, e as decisões que tomamos, são o reflexo da nossa forma de estar na vida.  

Só nós sabemos, ou deveríamos saber, se aceitar cada um desses desafios nos vai trazer algo de bom, algum ensinamento ou lição a aprender com eles.

Só nós poderemos avaliar, em consciência, se os benefícios serão maiores que os perigos que daí possam resultar.

Muitas vezes, acontece-nos uma determinada situação à qual reagimos de uma forma que, naquele momento, e dentro do que achamos ser as nossas capacidades e limitações, nos parece a única que possível.

Mais tarde, podemos até perceber que afinal tínhamos a capacidade e a possibilidade de reagir, e agir, de forma diferente.

Convencemo-nos então, cheios de esperança e energia, como se tivéssemos acordado para a vida, que não nos voltaremos a subestimar.

Para nos testar, e ver se realmente essa força repentina veio para ficar, ou se foi só uma luz que, ainda mal se acendeu, logo se apagou, surge-nos mais um desafio! E agora?

Será que vamos mostrar uma nova atitude perante esse desafio? Ou será que, quando damos por nós, verificamos que estamos a ter a mesma reacção de outrora?

Pois é, falar é fácil! Manter a acção ao mesmo passo daquilo que dizemos é mais complicado…

Mas atenção, não quer isto dizer que tenhamos que aceitar todos os desafios, ou que tenhamos que mudar a nossa forma de pensar e de estar, só para provar alguma coisa a alguém.

Não nos devemos sentir obrigados a fazer algo que vá contra a nossa natureza e personalidade, se virmos que isso nos vai prejudicar mais do que ajudar.

A única pessoa a quem temos que provar alguma coisa, é a nós próprios, e se isso nos fizer sentir bem!