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Ao longo de toda a nossa vida, e do caminho que percorremos, vão-nos sendo lançados desafios.
Desafios que têm por objectivo testar a forma como a eles reagimos, a forma como os encaramos e agarramos ou, simplesmente, a forma como os ignoramos e seguimos adiante.
A cada desafio, temos uma oportunidade de mostrar aquilo de que somos ou não capazes, de mostrar a nossa coragem, a nossa força interior, a nossa evolução.
As escolhas que fazemos, e as decisões que tomamos, são o reflexo da nossa forma de estar na vida.
Só nós sabemos, ou deveríamos saber, se aceitar cada um desses desafios nos vai trazer algo de bom, algum ensinamento ou lição a aprender com eles.
Só nós poderemos avaliar, em consciência, se os benefícios serão maiores que os perigos que daí possam resultar.
Muitas vezes, acontece-nos uma determinada situação à qual reagimos de uma forma que, naquele momento, e dentro do que achamos ser as nossas capacidades e limitações, nos parece a única que possível.
Mais tarde, podemos até perceber que afinal tínhamos a capacidade e a possibilidade de reagir, e agir, de forma diferente.
Convencemo-nos então, cheios de esperança e energia, como se tivéssemos acordado para a vida, que não nos voltaremos a subestimar.
Para nos testar, e ver se realmente essa força repentina veio para ficar, ou se foi só uma luz que, ainda mal se acendeu, logo se apagou, surge-nos mais um desafio! E agora?
Será que vamos mostrar uma nova atitude perante esse desafio? Ou será que, quando damos por nós, verificamos que estamos a ter a mesma reacção de outrora?
Pois é, falar é fácil! Manter a acção ao mesmo passo daquilo que dizemos é mais complicado…
Mas atenção, não quer isto dizer que tenhamos que aceitar todos os desafios, ou que tenhamos que mudar a nossa forma de pensar e de estar, só para provar alguma coisa a alguém.
Não nos devemos sentir obrigados a fazer algo que vá contra a nossa natureza e personalidade, se virmos que isso nos vai prejudicar mais do que ajudar.
A única pessoa a quem temos que provar alguma coisa, é a nós próprios, e se isso nos fizer sentir bem!