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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Sobre o final de Absentia

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Alguém por aí viu? Gostaram?

 

Eu confesso que estava bastante entusiasmada para o ver, até porque os últimos episódios estavam ao rubro, mas fiquei com a ideia de que a série começou bem, piorou, recuperou, e acabou por não ter um final à altura. Num todo, apesar de a ideia ser boa, a história perdeu-se um pouco - acabamos por não perceber bem o papel de determinadas personagens, e qual a ligação a tudo aquilo. 

Faltavam algumas cenas mais explicativas ao longo de toda a série, e algo que fizesse com que as personagens se interligassem melhor umas com as outras, e com os acontecimentos em si.

Não me parece que tenha sido uma aposta bem sucedida e, no meu caso, a expectativa foi defraudada.

A destacar, no entanto, está a última cena, em que percebemos que a Emily não era assim tão inocente, e nem sempre foi totalmente sincera. 

 

 

Confirma-se o que li há tempos, no site http://cinemametropolis.com/:

"Contra si, Absentia tem-se a si própria. Com uma ideia tão ambiciosa, a maior ameaça ao sucesso da série é não ser capaz de responder às exigências que cria logo no primeiro episódio. Além disso, o facto de o elenco ser genericamente "esquecível", à excepção de Stana e do vilão anunciado Conrad Harlow (Richard Brake) – e de alguma surpresa que surja entretanto –, enfraquece o argumento e as interações entre as personagens."

Uma chamada telefónica muito produtiva!

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Há vários dias que andavam a ligar para o meu telemóvel. Ontem atendi, e era da Wizink, a tentar convencer-me a aderir ao seu cartão super hiper mega vantajoso. A conversa que se seguiu foi muito produtiva, como podem ver:

 

Operador: Este cartão dá-lhe desconto nas ópticas "x" e "y", incluindo lentes de contacto

Eu: Pois, resta saber se têm a marca específica que uso, e com as características especiais que eu preciso

Operador: Pois, se calhar neste campo não lhe será muito útil

 

Operador: Também poderá ter desconto em produtos de beleza, cremes, etc.

Eu: Não uso cremes!

Operador: 99% das mulheres que conheço usa cremes, para prolongar a juventude

Eu: pois, mas eu não, até porque a maior parte deles é um engano

Operador: Sendo assim, vamos ver as outras vantagens

 

Operador: Temos seguro para viagens de avião

Eu: Não faço viagens de avião

Operador: Pois, então talvez neste aspecto não lhe interesse muito 

 

Operador: Temos seguro para as compras efectuadas na internet, devolvendo até cerca de 300 euros

Eu: As compras que faço normalmente é livros, nunca tive problemas, porque ou pago por multibanco, ou à cobrança

Operador: Bom,então nesse caso não lhe compensa...

 

E assim continuou, até que me pergunta:

 

Operador: Vê-se como uma possível utilizadora do nosso cartão?

Eu: Não! A hipótese de o vir a utilizar é de uma em mil!

Operador: mas pode sempre ficar com ele, não tem qualquer custo nem anuidades

Eu: Obrigada, mas não estou interessada.

 

E pronto, agradeceu pelo tempo que o estive a ouvir, mesmo não tendo conseguido alcançar o objectivo.

 

Por curiosidade, fui pesquisar mais sobre a Wizink. Só vi dezenas de reclamações!

Para lá da ribalta - o filme

 

 

 

 

 

 

 

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Noni Jean é filha de mãe solteira. O seu pai não quis saber de nenhuma delas, a família não deu o apoio que seria de esperar e, quando Noni nasceu, passaram a estar por sua conta.

Quem vemos no início do filme é uma mãe desesperada, que parece querer o melhor para a filha. Noni irá participar num concurso de talentos no dia seguinte, e Macy precisa de ajuda para "domar" o cabelo da filha, para que ela cause boa impressão.

 

 

 

 

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Noni era apenas uma criança, que gostava de cantar, gostava de música, e tinha uma bonita voz. E ficou felicíssima com o 2º lugar alcançado no concurso, e com o seu primeiro prémio. Tudo poderia ter ficado por aqui. Mas não...

Macy queria mais para a sua filha. Macy não se contentou com o 2º lugar alcançado pela filha, e obrigou-a a deitar fora o prémio, e a lutar para ser uma vencedora.

 

 

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E é assim que, anos mais tarde, vemos uma Noni Jean completamente diferente, na entrega do seu primeiro prémio Billboard, pelo tema que partilhou com o mundialmente conhecido Kid Culprit (interpretado por Machine Gun Kelly).

Noni poderia ser uma Beyoncé, uma Rihanna, uma Miley Cyrus, ou tantas outras cantoras da actualidade, que aliam a beleza, muitas vezes "postiça", a uma boa voz, e a uma equipa por detrás, que diz o que deve e não deve fazer, o que deve e não deve vestir, o que deve e não deve cantar.

 

 

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É esta Noni Jean que existe na actualidade - a filha que a mãe "vendeu" e obrigou a "prostituir", pelo sucesso, pela fama, e pelo dinheiro.

Não sei se é o que se passa em muitos dos casos reais que conhecemos, e que levaram ao suicídio de grandes artistas, sem que encontrássemos uma explicação para tal. Mas foi o que levou Noni a tentar suicidar-se - uma tentativa de fuga à "prisão" que é a sua vida.

Nada em Noni é real - as roupas ousadas são uma questão de imagem, o namoro com Kid é marketing e aliança para sucesso, as músicas que canta não lhe dizem abolutamente nada, mas são aquelas que dão dinheiro e prémios. Tudo são aparências.

A própria tentativa de suicídio teve que ser camuflada, mascarada de deslize por ter bebido demais, por conta da comemoração pelo prémio recebido. E a polícia vê-se "obrigada" a corroborar a história, para não estragar a pintura. 

 

 

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A única pessoa que percebeu que Noni precisava de ajuda, foi o polícia que a salvou. Foi também o único a ver o que havia por baixo daquela imagem fabricada, da bonequinha sexy que todos os homens deveriam desejar.

Mas isso não chega. Noni terá que perceber por ela própria aquilo que quer, e decidir se quer libertar-se da mãe/agente e daquilo que espera dela, de uma vez por todas, fazendo a sua própria música, e tomando as rédeas da sua carreira, ou continuar naquele mundo em que é preciso vender o corpo para ser alguém.

 

 

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Será que ainda resta alguma coisa da Noni Jean que era em criança?

Quem é a Noni, para além das extensões, unhas postiças, e roupas vulgares e diminutas?

Será que a sua voz ainda vale por si, e mais que tudo o resto?

Poderá ela ainda ser um exemplo para todas as adolescentes, sendo ela própria?

Ou acabará engolida pelo mundo que a mãe lhe mostrou desde cedo, até ao dia em que a tentativa se converta em suicídio consumado, e a mãe perceba , então, que há muito a sua filha precisava de ajuda, de uma mãe que a defendesse e ajudasse, e não uma agente que a atirasse aos lobos?

 

Um filme que pode até ser exagerado ou meramente fictício, mas que eu acredito que mostra uma situação bem real, e que explica muita coisa... 

 

A missão de um verdadeiro líder

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Nem toda a gente tem perfil para liderar, e eu confesso já aqui que devo ser uma dessas pessoas. Ou então é, simplesmente, pouca vontade de "pegar no touro pelos cornos", como se costuma dizer, e pouca vontade de assumir responsabilidades que me trarão, provavelmente, mais dores de cabeça que alegrias!

Mas admiro quem tem essa coragem e toma as rédeas, sem medos, de alma e coração. Não aquelas pessoas que correm a ocupar a cadeira que ainda mal acabaram de deixar livre, como se estivessem há muito a aguardar por isso, mas aquelas que lá chegaram naturalmente, por vocação ou por escolha de todos os envolvidos. No entanto, nenhum líder o é, se estiver sozinho, se não tiver quem liderar. E é aqui que as coisas se complicam.

Porque um líder deve estar lá para apoiar a sua equipa, para ajudar no que for preciso, para mostrar a sua disponibilidade, para incentivar os seus colaboradores a fazer mais e melhor, para alertar para o que está errado e tentar resolver. Um líder orienta, entusiasma, torna o trabalho interessante, ajuda, acompanha, moraliza, e é o primeiro a puxar por todos os seus colaboradores. Há um espírito de cooperação. Um líder sabe transmitir a sua mensagem sem agressividade, sem se tornar autoritário, sem exigir. Tenta tomar sempre as decisões mais acertadas, que os restantes membros respeitam e acatam. 

Mas é muito fácil desviar deste caminho, e agir de uma forma mais ríspida, que só vai afastar os membros da equipa, fazê-los trabalhar de má vontade, ou querer afastar-se do projecto que, em vez de prazeiroso, se torna irritante. É muito fácil começar a mandar, em vez de orientar. É muito fácil achar que somos os donos da razão e que só da forma como dizemos e queremos é que as coisas andam para a frente. 

Há que haver respeito, cedências, tolerância e cumprimento das orientações tanto por parte de quem está na liderança, como pela restante equipa. E, principalmente, muita comunicação entre as partes. É meio caminho andado para o sucesso de um projecto, e para a satisfação de todos os envolvidos.

 

 

 

 

 

Aulas de 90 minutos - sim ou não?

 

Quando eu estudava, nós dizíamos que tínhamos aulas de uma hora, quando se tratava de 45/50 minutos, e de duas horas, quando era o dobro. 

Entre todas as aulas tínhamos um intervalo, nem que fosse de 5 minutos, para fazer uma pausa e descontrair. A única excepção era a aula de "duas horas" de educação física. Mas, nesse caso, o professor deixava-nos sempre sair mais cedo.

Agora, e tendo como exemplo a minha filha, têm menos intervalos e as aulas de 90 minutos são dadas sem interrupções, sendo o intervalo a seguir.

A propósito da duração das aulas, vem o ex-ministro da educação David Justino defender a sua redução, alertando para a dificuldade que os alunos têm em manter a concentração.

O próprio professor de história da minha filha concorda que, por exemplo, uma aula de 90 minutos de história à tarde é sinónimo de desatenção, conversa e chamadas de atenção. Afinal, é difícil controlar e manter na ordem uma turma de 30 alunos, durante uma hora e meia. E tanto é difícil para os alunos, como para os professores.

Actualmente, são as escolas que decidem a duração de cada aula, entre 45, 60 ou 90 minutos. Mas devem ter em conta que quanto maior a duração, menor a capacidade de concentração, e menor o rendimento.

E pode resultar em casos considerados de indisciplina, quando se começam a distrair, a conversar com os colegas, a brincar. Mas não podemos pedir às crianças que fiquem 90 minutos quietas!

Já basta os currículos extensos e a enorme carga lectiva que recai sobre os alunos, aliada à dimensão exagerada das turmas, que em nada contribui para o sucesso escolar.

Por isso, penso que até podem existir aulas de 90 minutos, mas com intervalos pelo meio, como acontecia antes.