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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Inclusão social e aprendizagem ao mesmo tempo!

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O espanhol está cada vez mais na moda, e tem vindo a substituir o francês e o alemão nas escolas portuguesas, nas preferências dos alunos quanto à aprendizagem de uma segunda língua estrangeira.

Para tal (no caso da minha filha foi uma grande influência) contribuíram as séries infantojuvenis Violetta e Soy Luna.

Mais recentemente, as várias séries espanholas que têm vindo a passar na Netflix e, como não poderia deixar de ser, lá em casa, a série colombiana La Reina del Flow.

 

Tal como acontece com o português e o inglês, também o espanhol não é igual em todas as regiões, e percebemos essa diferença entre o espanhol de Espanha, e o espanhol da Colômbia. Ainda no outro dia trocávamos impressões sobre isso, porque houve palavras que a minha filha aprendeu na aula, com um significado, e que na série tinham outro significado.

 

Por coincidência, no início deste segundo período, a turma da minha filha ganhou mais uma aluna, de nacionalidade colombiana!

Segundo me disse a minha filha, ela percebe o português mas fala, maioritariamente, espanhol.

Assim, mencionei à minha filha que poderia aproveitar a chegada desta nova aluna para desenvolver os seus dotes para a inclusão social e escolar, conversando com ela, ajudando-a a integrar-se na turma, a sentir-se bem recebida. 

Ao mesmo tempo, disse-lhe que era uma boa oportunidade, já que tem tanto jeito e gosta da língua, de ela aprender a falar ainda melhor espanhol, afinal, uma das melhores formas de aprender, é falar, e ouvir.

 

Parece que está a correr bem e têm, inclusive, um trabalho de grupo para fazer juntas.

Em português!

 

Sobrevivi a mais uma reunião de pais

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Inicialmente marcada para as 16.15h foi, posteriormente, alterada para as 18.15h e, no próprio dia, para 30 minutos depois porque só perceberam que, naquele dia e hora, as salas estariam ocupadas com aulas.

Logo aí, já não ia com muito bom humor para a reunião, afinal, quase que marcam a reunião na hora do jantar. É certo que muitos pais trabalham e, se calhar, até lhes dá jeito comparecer o mais tarde que puderem. Mas a mim, que já saio do trabalho às 19h, ainda ter que levar com mais de uma hora de reunião, e com todo o trabalho em casa atrasado, não me deixa minimamente bem disposta.

Felizmente para mim, não compareceram muitos pais, o que tornou a reunião mais célere e calma que o habitual.

 

 

Tomei finalmente conhecimento do plano de promoção do sucesso escolar da minha filha, que acabou por não ter qualquer medida porque ela conseguiu superar a negativa que tinha tido na avaliação intercalar.

Quanto a resultados, é uma turma com comportamento não satisfatório, muito por conta de serem conversadores e, em 30 alunos, apenas 9 tiveram sucesso pleno (sem qualquer negativa), sendo que 16 tiveram negativa a matemática. 

E foi por isso mesmo que a professora deles, dessa disciplina, quis falar com os pais: para que nós estejamos lá com eles na hora de estudar, na hora de conferir se fazem os trabalhos, e que os incentivemos a não desistir desta disciplina. Que os ponhamos a praticar e, mesmo que não tragam trabalhos, o que raramente acontece, que eles façam exercícios por sua própria iniciativa.

Ora, isto é tudo muito bonito e produtivo, se fosse a única disciplina a que se tivessem que dedicar, e não a 12 disciplinas, algumas delas diariamente. Se tivessem vindo preparados dos anos anteriores. E se os pais compreendessem e dominassem perfeitamente a matéria que os filhos dão, e não tivessem mais nada com que se ocupar quando chegam a casa depois de um dia de trabalho.

 

 

Houve também tempo para falar de outras questões como o Mealheiro de Turma, que até aqui ainda estava pouco esclarecida, e do sucesso da participação da turma na quermesse da festa de natal da escola.

 

 

Esta turma foi também escolhida para participar num estudo, juntamente com os pais, que tiveram já nesta reunião que preencher um questionário. Confesso que as últimas questões, tipo quizz matemático, foram respondidas à sorte! Não queria estar ali a perder muito tempo a pensar nas respostas correctas, e fui por aquilo que, assim de caras, parecia o mais lógico, apesar de achar que não seria bem assim.

 

 

E, pronto, sobrevivi a mais uma reunião escolar!

 

 

 

A moda do "amigo secreto" chegou à escola

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Volta e meia, a minha filha chega a casa com novidades da escola.

Desta vez, inventaram mais uma! Ou, melhor, adaptaram mais uma.

A moda do "amigo secreto" chega, assim, à escola!

 

 

E como é que tudo funciona? A professora distribuiu papelinhos a cada um dos alunos da turma, com o nome da pessoa a quem terão que enviar presentes, através da professora também, ao longo do ano. Presentes esses que poderão ser feitos pelos próprios, ou comprados.

 

Já havia poucas coisas para os pais gastarem dinheiro, inventaram mais esta. Sim, porque não estou a ver os alunos a porem mãos à obra, e fazerem eles mesmos os presentes.

 

 

Ainda tenho que perceber melhor como é que isto se vai processar, se será mensal ou com outra periodicidade, já que será para levar a cabo até ao final do ano.

 

Ah, e para completar, veio também a informação sobre as típicas fotos escolares! Mais dinheiro a gastar :) 

 

 

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A primeira viagem escolar

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Este ano a minha filha veio para casa com uma novidade: a turma vai fazer um mealheiro ao longo do ano, para depois realizar uma actividade ou passeio.

E as minhas sirenes entraram logo em alerta máximo!

 

Viajar? Com esta idade? Para onde?

 

Não há nada de concreto ou explícito, a mensagem só falava em passeio ou actividade, o que não é muito esclarecedor. Cada aluno que quiser participar deve levar 1 euro para a escola todas as semanas. E eu fiquei bastante apreensiva relativamente à participação da minha filha.

É que se for para fazer um passeio aqui para estes lados, como é habitual, é uma coisa. Viajar para fora do país, é outra. E, se para a primeira hipótese até estou inclinada a colaborar, para a segunda nem por isso.

Sei que algumas turmas do 7º ano costumam fazer viagens a Madrid, Londres ou a Paris, com os professores, tipo visita de estudo. Se for esse o caso, não sei se quero deixar a minha filha embarcar numa viagem dessas. Chamem-me mãe galinha, protectora, que não quer deixar a filha ganhar asas e voar, mas considero que nesta idade ainda é cedo para viagens destas, e para depositar a responsabilidade pela minha filha unicamente nas mãos dos professores.

Talvez no 9º ano, e já ela um pouco mais velha, consiga deixá-la ir. Neste momento, não me parece.

Ainda assim, e como não sei mesmo se será isso, lá autorizei a participação e vai começar a levar o dinheiro. De qualquer forma, a qualquer momento, conforme vinha no recado da directora de turma, podemos desistir e reaver o dinheiro entregue.

 

E por aí, qual é a vossa opinião acerca das viagens escolares? Com que idade fizeram as vossas?