À Conversa com Átoa
Convidei-os para “Falar A Dois”, mas só depois percebi que eles eram quatro rapazes, naquela a que chamam a “Idade Dos Inquietos”, e cujo lema é, acima de tudo, “Viver À Toa”!
Entre eles, encontramos um pouco de tudo, desde o “Menino D’Ouro”, ao “Nerd da Faculdade”.
Já eles, perguntaram-me se eu era a “Miúda Do Terceiro Andar”. Respondi-lhes que não gosto de alturas, e por isso prefiro pisos mais térreos.
Poderíamos ter conversado numa esplanada qualquer, e apanhar um “Pouco de Sol”, mas a “Distância” que nos separa não o permitiu. É aquilo a que eles chamam a “Física do Sul”!
Ainda assim, consegui fazer algumas perguntas a estes meninos, antes de me começarem a dar o “Baile do Mestre”.
De qualquer forma, “Sinto” um prazer enorme em poder dar-vos a conhecer melhor esta banda que já faz tanto sucesso entre nós, e à qual deixo agora esta mensagem: “Segue O Teu Caminho”, e encontrarás a chave para a concretização de todos os teus objetivos!
Quem são eles? Os Átoa, claro está!
Mas, quem são mesmo os Átoa?
Somos 4 grandes amigos com o mesmo sonho, mostrar a nossa música ao público. Somos de Évora e foi lá que surgimos. Inicialmente marcávamos encontros no estudio do Rodrigo para tocar originais, mais tarde começamos a acreditar um bocado mais no projeto e decidimos trazer alguma seriedade, e foi aí que partilhámos as nossas musicas, inicialmente duas maquetes, em algumas plataformas.
Consideram que, atualmente, as plataformas digitais e canais interativos são uma boa aposta no lançamento de novos artistas/ bandas?
Claramente, aliás, nós somos exemplo disso. Foi através de uma plataforma/jogo que chegámos até à nossa editora. Nós acreditamos que hoje em dia a Internet nos abre muito mais portas. A maior parte das pessoas já "existe" na internet e atualmente encontram muito mais facilmente músicas, bandas e artistas dentro da internet do que fora dela.
Quais são as vossas principais influências/ referências a nível musical?
Miguel Araújo, Azeitonas, Antonio Zambujo e Ornatos Violeta.
Conseguiram ter 10 músicas prontas em apenas 4 meses. As músicas foram surgindo naturalmente, ou já tinham alguns esboços daquilo que pretendiam fazer?
Algumas já estavam feitas há muito tempo, outras foram surgindo na estrada e até mesmo na gravação do disco. O facto do projeto ter começado a crescer também trouxe alguma criatividade. Acho que posso mesmo dizer que o facto de estarmos a ver um sonho a ser realizado nos fez ganhar ainda mais criatividade e ideias.
Se tivessem que recomendar um dos vosso temas ao público, que melhor representasse o espírito do álbum, qual seria a vossa escolha?
Viver à toa, sem dúvida.
Como definem o vosso estilo musical?
Acho que não temos um estilo musical, tentamos explorar vários e transformá-los ao máximo em ÁTOA. Aliás o nosso disco vai desde baladas a Rap's.
A música é algo a que se pretendem dedicar a 100%, ou têm outros projetos?
Neste momento só pensamos em música, no futuro só o tempo o dirá. Este é o nosso trabalho atual e somos muito felizes a executá-lo, se for possível ser o nosso trabalho para o resto da vida, excelente!
Já estão a pensar num próximo trabalho?
Agora estamos a pensar nos próximos concertos e isso é o mais importante neste momento. Mas claro que temos muitas músicas na gaveta "à espera de oportunidade"!
Onde é que gostariam de, um dia, vir a atuar?
Coliseus, do Porto e de Lisboa.
Muito obrigada pela participação nesta rubrica “À Conversa com…”!
Esta conversa teve o apoio da Universal Music Portugal que estabeleceu a ponte entre os Átoa e este cantinho.