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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Existe idade certa para começar a usar tampões?

 

Estamos no verão, e é normal que as meninas queiram aproveitar as férias na praia ou na piscina.

Enquanto são crianças, não há qualquer problema. Mas, quando se vêem na pré-adolescência, na puberdade, e têm que lidar com aquele visitante chato que teima em aparecer todos os meses - a menstrução, as coisas começam a complicar. Mas não é caso para isso.

Já lá vai o tempo em que ouvíamos dizer que não devíamos ir à praia com o período. Que não podíamos tomar banho porque fazia mal. Em que até dávamos um pulinho até à praia mas só nos despíamos da cintura para cima. Em que estar menstruada no verão, em plena época balnear, era um castigo!

Eu confesso que nunca segui nenhuma dessas regras, nem acreditei nesses mitos. 

Mas então, o que fazer quando a menstruação aparece e queremos ir à praia?, perguntam as meninas. É simples, vão! Existe uma solução eficaz chamada tampão.

Sim, ainda existe aquela desconfiança em relação a este método de absorção e protecção interno, e a crença de que o mesmo, quando utilizado por meninas muito novas, pode romper o hímen e fazê-las perder a virgindade. Mas não é verdade.

De qualquer forma, se os pais têm dúvidas, o melhor será esclarecê-las com o médico de família, com o pediatra, ou com um ginecologista.

 

Informações sobre o uso de tampões:

Os tampões têm por objectivo absorver o fluxo antes de sair do corpo. Alguns possuem aplicador, e são mais fáceis de colocar, mais cómodos e higiénicos.

Se houver desconforto, significa que não estará bem colocado, o que é normal acontecer nas primeiras vezes. Nesses casos, é melhor retirá-lo e inserir um novo de forma correta.

Podem ser usados em qualquer idade, a partir do primeiro período. A idade não é um fator determinante para recomendar ou não o uso de tampões.

O tampão é suficientemente fino para atravessar o orifício flexível do hímen sem o romper, tal como acontece com o fluxo menstrual, pelo que o seu uso nada tem a ver com a virgindade. Assim sendo, até mesmo as virgens podem usar sem receios.

 

Os tampões devem ser mudados periodicamente (de preferência de 4 em 4 horas), dependendo também da quantidade do fluxo.

Por esse mesmo motivo (quantidade de fluxo), existem também diferentes tipos de tampões. As mais novas devem começar pelo tamanho mais pequeno. Depois, é só ir adaptando conforme o fluxo é maior ou menor.

Posso dizer-vos que, há uns anos atrás, a minha relação com os tampões não era má, mas estava longe de ser uma amizade para a vida! Só utilizava mesmo em dias de praia, e só mesmo por 4 ou 5 horas. Nunca me senti muito confortável com eles. Mas que dão imenso jeito para estas ocasiões, lá isso dão!

Por isso, se tiverem que recorrer a eles, não tenham receio. Claro que, se tentarem utilizar o tampão e virem que não conseguem, que não se sentem seguras ou confortáveis, não devem insistir.

 

 

 

 

 

É seguro levar crianças para grandes eventos?

 

Vem esta pergunta a propósito do incidente que ocorreu em Guimarães, com um menor a assistir à agressão ao seu pai, por parte de um agente da polícia do qual, felizmente, saiu ileso.

Quando a minha filha tinha 4 anos, e porque ela nessa altura era fã do Tony Carreira e tínhamos uma oportunidade única de assistir ao concerto gratuitamente, na Baía de Cascais, levámo-la. Mais tarde, percebi que corremos um grande risco, e que pus em causa a sua segurança, ao levá-la para um espectáculo desta dimensão.

É que, além do recinto estar a abarrotar, as pessoas empurravam-se umas às outras, e até os homens discutiam para conseguir o melhor lugar. Conseguimos ficar um pouco mais que a meio, e dali não saímos até terminar. Felizmente, não houve problemas para o nosso lado, mas aquilo podia ter corrido muito mal.

Este ano, por exemplo, levei-a ao concerto da Violetta, no Meo Arena. Mas estava tudo muito bem organizado, bastante segurança no local, e como tínhamos bilhetes para a plateia, nem sequer havia filas na nossa entrada.

Se há riscos? Há sempre. Mesmo aqueles que nem sequer imaginávamos. Se é seguro. Pode ser. Mas também pode não ser. 

Existem cada vez mais programas ao ar livre, como festivais, concertos, espectáculos e até idas ao estádio, dedicados a toda a família, mas será que dá para levar crianças a eventos como esses?

Talvez seja melhor pensar duas vezes antes de se aventurar, e sujeitar as crianças a perigos desnecessários. De qualquer forma, há que ter em conta, caso optem por arriscar, alguns cuidados fundamentais.

 

A nível geral:

- verificar se o local e o evento reunem condições para receber crianças com conforto e segurança;

- ter atenção à classificação etária do evento;

- certificar-se de que existem locais na zona onde possa comprar alimentação e água (para o caso da criança ficar com fraqueza ou desidratada);

- No fim do evento, aguardar a saída das pessoas, de forma a evitar acidentes no meio da multidão;

- Certificar-se de que a criança não sai do seu lado mas, ainda assim, identificá-la para a eventualidade de a mesma se perder, com o nome e contacto dos pais, por exemplo;

- Vestir uma roupa que chame a atenção e que, desse modo, a distinga das demais;

- Combinar um ponto de encontro, como polícia ou bombeiros que estejam no recinto, para o caso de se perderem;

 

No caso de estádios:

- evitar levar crianças menores de 3 anos a estádios de futebol;

- evitar levar crianças para jogos considerados de risco, já que há grandes hipóteses de discussões e violência;

- evitar ocupar lugares ao pé das claques, pelo mesmo motivo;

 

No caso dos concertos ou festivais:

- em concertos, evitar ficar próximo do palco, preferindo lugares onde haja mais espaço e o som seja menos intenso;

 

Convém não esquecer que nem sempre os programas, apropriados para os adultos, o são também para as crianças. É preciso pensar, acima de tudo, nelas. E ter em mente que, tudo o que possa vir a acontecer aos nossos filhos, é da nossa responsabilidade. Porque eles não foram para lá sozinhos, fomos nós que os levámos!

Ténis, por que não os quero!

 

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Porque se há calçado que sempre detestei foi ténis.

Sempre fui menina e mulher de sapatos, botas e sandálias, mas nunca ténis. Esses, só para as aulas de educação física (que também odiava), nos tempos em que estudava. E bastou.

Actualmente não pratico qualquer actividade física, por isso não preciso deles. E, se me quiser sentir confortável, tenho muitas outras opções que fazem mais o meu estilo.

 

 

 

 

Dia Nacional sem Saltos

Vem aí, logo a seguir ao Dia Internacional da Mulher, o "Dia Nacional sem Saltos"!

É já a 9 de Março, por ocasião do 56º aniversário da Barbie que, pela primeira vez, tira os saltos altos e convida todas as mulheres portuguesas a fazerem o mesmo, declarando o "Dia Nacional sem Saltos".

Para celebrar o momento, a Barbie associou-se à marca de calçado portuguesa Cubanas, para a criação de uma edição especial limitada de 100 pares exclusivos da colecção Barbie X Cubanas. (mais informações aqui).

Quanto a mim, vou aderir sem qualquer problema até porque quase todos os meus dias são dias sem saltos. E quanto a vocês?

Se soubesse que não iria falhar...

...casava-me!? (novamente)

 

Acho que qualquer pessoa, se soubesse à partida que não iria falhar, faria tudo aquilo que muitas vezes não faz ou hesita em arriscar, por não saber se irá dar certo ou não.

E, se é certo que, "estando deitados, não corremos o risco de cair, mas também não andamos para lado nenhum", que é o mesmo que dizer que, apesar de não haver certezas, mais vale arriscar e viver, do que ficarmos parados e quietinhos na nossa zona de conforto, também é certo que, por vezes, precisamos mais de segurança do que aventuras!

Se nos dá prazer viver cada momento sem saber o que dali poderá resultar, ou o que o futuro nos reserva, e ir descobrindo aos poucos, também seria bom se, uma vez por outra, nos levantassem uma pontinha do véu, se nos mostrassem uma pequena luz que nos iluminasse.

Se é verdade que é com os erros que aprendemos, e que precisamos de experimentar tudo na vida, porque só assim poderemos tirar partido desta nossa breve passagem, também é verdade que algumas vezes seria melhor saber como evitar certos acontecimentos, e seguir outro caminho.

Falhar é humano, e quase sempre vale mais tentar e falhar, do que nem sequer tentar. Digo quase sempre, porque acredito que há momentos em que é preferível fazer uma paragem. Cabe-nos a todos nós decidir!