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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

O que é que eu faço com 5 euros?!

Há muito tempo que não conto com qualquer ajuda que o pai da minha filha possa dar, e que ficou estipulada no acordo de responsabilidades parentais.

Primeiro o trabalho começou a ser escasso, e o dinheiro também. Depois ficou desempregado, sem qualquer subsídio. E a ajuda acabou. Se ele não tem dinheiro para ele, como vai ter para a filha.

Já me dou por feliz de ele vir buscá-la para estar com ele. Isso é o mais importante. Quanto ao resto, cá me arranjo. Que remédio! Enquanto eu puder, nunca há-de faltar nada à minha filha.

O pai dela começou, entretanto, a trabalhar, mas o ordenado era baixo e, de qualquer forma, se eu me aguentei durante tanto tempo é porque posso (deve ele pensar). Mas, de vez em quando, dizia-me "ah e tal, a ver se no verão começo a dar qualquer coisa para a Inês, que também me sinto mal, por não poder ajudar, e teres que pagar tudo".

Pela minha filha soube, há pouco tempo, que o pai ia mudar de trabalho. Iria receber mais agora, e já poderia dar algum dinheiro para ela. "É na próxima semana", dizia ela. Chegou essa semana e nada. "Afinal é só na outra", voltou a dizer.

Chegou este fim de semana e, como não vi nada, perguntei-lhe. Ao que ela me respondeu: "sim, o meu pai deu-me 5 euros!"

5 euros?!, perguntei-lhe eu. O que é suposto fazeres com 5 euros?

Comprar um par de sapatos? Pagar aquele livro que precisas para a aula? Comprar umas calças? Pagar o passeio da escola?

5 euros deveria dar ele à filha como mesada, por exemplo. Ou em qualquer outra ocasião.

Sim, é dinheiro. É melhor que nada. E ela deve, de certeza, encontrar qualquer coisita para lhe dar uso.

Mas, sinceramente, 5 euros? Seria essa a ajuda a que ele se referiu que se sentia mal em não dar?

É que mais valia estar calado!

Resta-me esperar pelo verão (não sei bem de que ano), para ver se cai mais alguma nota...

 

 

 

Será possível

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Que em 2014 não tenha tido despesas de saúde?!

 

Bem, tive algumas, é claro.

Com a minha filha, dois únicos recibos de farmácia! (para onde terá ido aquele molho de recibos que todos os anos costumo ter?)

Comigo, seis recibos de farmácia (todos referentes à pílula), e apenas dois recibos de oftalmologia. 

Será possível? Não me terei esquecido de nada? Não terei escondido recibos algures pela casa? Parece que não!

As contas, este ano, foram muito fáceis de fazer, e a conclusão a que chego é que, em 2014, fomos uma família muito mais saudável que nos anos anteriores!

Já o dinheiro, esse gastou-se na mesma: em vez de medicamentos, gastámo-lo em livros para a nossa biblioteca! Gosto desta nova tendência!

Haja saúde! E, já agora, dinheiro também!

 

 

260 euros por mês em despesas de alimentação é muito?

As técnicas da Segurança Social acham que, para um agregado familiar composto por apenas duas pessoas, é muito dinheiro! Mesmo quando o termo "alimentação" se refere a todas aquelas despesas que temos mensalmente com alimentação, produtos de limpeza e higiene, e afins.

Se é possível reduzir este valor? É óbvio que sim! Temos é que nos privar de muitas coisas.

E com esforço até podemos gastar pouco ou nada. Basta não comprar, não comer, não beber, deixar tudo sujo e esperar que, uma vez em tão más condições, já possamos ter direito aos apoios que, de outra forma, não reunimos condições para receber.

Claro que, em alguns meses, se gasta mais que noutros - este valor é apenas uma média. Mas não nos podemos esquecer que as coisas estão cada vez mais caras e que, nem sempre, as promoções são naquelas que mais precisamos.

Ainda assim, parece que estamos na categoria de "gastadoras".

Por isso, vou ali poupar um bocadinho e já volto!...

 

 

 

Pagar, pagar, pagar...e só depois receber! Se receber!

 

Isto é uma vergonha!

Uma pessoa está sossegada na sua vida e tem o azar de lhe baterem no carro. Além do carro danificado, sofre danos corporais e é levado para o hospital.

Como não pode chamar a assistência em viagem numa ambulância, tem que outro reboque levar o carro. Para poder levantar o carro e levá-lo à oficina, tem que pagar o dito serviço de reboque.

Ao fim de mais de uma semana, é-lhe então devolvido o valor com desconto de 1 cêntimo - ou seja, nem o valor certo pagaram.

Enquanto não lhe é fornecido veículo de substituição, tem que pagar transportes à sua conta, correndo o risco de essas despesas não lhe serem assumidas pela companhia de seguros. O que significa que podemos ficar com o prejuízo, ou então recorremos ao tribunal, mas nesse caso, teremos que pagar para iniciar o processo!

A não ser que a pessoa opte pelo que a companhia sugere - alugar um carro. Mas para isso é preciso dinheiro! Ou ter um cartão de crédito!

Se o valor do arranjo passar de um determinado montante, não arranjam. Dão-nos uma percentagem do valor. O que quer dizer que nos arriscamos a ficar sem carro, e com pouco dinheiro para ir buscar outro.

Para levantar o veículo de substituição, temos que deixar uma caução que só nos é devolvida quando o entregarmos.

Relatórios médicos, temos que ser nós a pedir, para o caso de termos que apresentar na peritagem de danos corporais. Despesas hospitalares, nomeadamente, taxas moderadoras, mesmo que o hospital envie para a companhia, esta não paga.

Temos que ser nós a pagar a conta, e enviar os respectivos comprovativos para a companhia, para esta depois nos devolver esse dinheiro.

É certo que, à partida, tudo nos será devolvido. É certo que o carro, mesmo à tangente, foi reparado.

Mas fico com a sensação de que, quem bate, não tem metade das preocupações, nem que se ver confrontado com tantas burocracias, como quem foi prejudicado pela sua distracção!

E mais uma vez se confirma que as companhias de seguros só trazem vantagens no momento em que querem angariar clientes. Depois, tentam descartar-se ao máximo!

 

 

 

 

Como gerir o ordenado

 

Cada um saberá a melhor maneira de gerir o seu dinheiro, isto quando há tempo, e é possível geri-lo!

Porque algumas pessoas têm tão pouco, que mal lhes chega às mãos, logo desaparece, ainda antes de terem pensado numa eventual gestão.

E outras há que, simplesmente, não querem saber disso para nada, porque convivem melhor com a desorganização.

Mas, para aquelas que preferem as contas, e as notas, mais arrumadinhas, aqui ficam algumas dicas, que mais não são do que a minha própria experiência nessa matéria!

Então é assim que eu costumo fazer:

1 - Quando recebo o ordenado, mentalizo-me que recebo apenas uma parte (por exemplo - se receber € 700, penso que só recebi € 650, e os restantes € 50 é como se não existissem);

2 – Desse valor que eu considero ordenado recebido, desconto todas as despesas certas que tenho para pagar (por exemplo - renda de casa, mensalidades de carro, TV Cabo, Seguros);

3 - O restante, fica para as compras, e despesas que possam entretanto surgir;

4 – As contas de água, luz e gás, podem inserir no número 2 ou no 3, consoante o modo e a data de pagamento;

5 – Aconselho a anotarem todas as despesas mensais, de forma a terem uma ideia de quanto gastam normalmente;

6 – Revejam a vossa rotina, e verifiquem se têm vícios que, eventualmente, possam cortar;

7 - Na hora de irem às compras, é melhor fazerem, previamente, uma lista do que realmente precisam.

Claro que haverá pessoas que precisam do ordenado completo e, ainda assim, pode não ser suficiente.

Mas para quem tiver a possibilidade de poder utilizar este método, sabe que tem sempre ali um dinheiro extra (com o qual não fez conta), e que poderá utilizar em caso de necessidade. Os meses não são todos iguais, e é bom saber que aquele dinheirinho que não nos fez falta num mês, deu imenso jeito noutro em que os gastos foram maiores. Se não for preciso, é sempre uma poupança que têm, para recorrer em último caso! E, se depois de tudo pago, ainda vos sobrar dinheiro, podem juntá-lo a esta poupança.

Convém ainda lembrar que, apesar de todo este controlo, sempre partindo do que é realmente essencial, não nos devemos privar ou abdicar, se tivermos oportunidade, de um ou outro mimo. Não é por comprarmos aquela gulodice que nos apetece tanto, aquela camisola que vimos na loja, tomar uma refeição fora de casa, ou beber o nosso cafezinho a seguir ao almoço, que vamos ficar mais pobres!

Boas contas!