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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Primavera

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Ontem, senti a Primavera!

Nem sempre se consegue, mas ontem deu para senti-la.

 

Em cada raio de sol que aquecia o meu corpo, e me fazia querer passar o resto do dia na rua;

No chilrear dos passarinhos, que pareciam celebrar a vida;

No aroma que invadiu as ruas, por onde quer que passasse, a flor de laranjeira, a fazer lembrar os campos; 

Nas árvores que vou vendo pelo caminho, já cobertas de flores brancas e rosas;

Nas pinceladas brancas sobre o azul do céu, a completar esta linda tela à vista de todos, mas que só os mais atentos conseguirão ver;

E regressar a casa com o sol a brilhar, e não à noite, como estava habituada.

Agora sim, é Primavera!

Um dia de loucos

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Depois de um domingo inteiro de volta de trabalhos de geografia, inglês, matemática e ciências, com a minha filha, sabia que a segunda-feira não iria ser fácil, mas nada fazia prever o dia de loucos que tive!

Saio em serviço, cerca das 09.30h, para tentar adiantar o máximo possível. Tiro três senhas, para três serviços diferentes. Em todos eles tenho várias pessoas à frente. Decido ficar num. Não estava a andar. De vez em quando espreitava o do lado, também sem ter avançado. Fiz isto várias vezes, de um lado para o outro, até que num deles acabou por passar a minha vez. Tiro nova senha. Como só tenho 2 pessoas à frente, e no anterior ainda estava na mesma, fico naquele. Sou atendida. Chego ao outro, e a senha já tinha sido chamada! Que pontaria.

Esqueço o terceiro serviço, e fico por ali. Mas tive que desistir, porque às 12.30h tinha a minha ecografia e não convinha atrasar-me. Chego à clínica, e tinha cerca de 7/8 pessoas à minha frente. Aproveitei para comer umas bolachas que tinha na mala, porque o pequeno almoço já há muito tinha sido tomado. Fui chamada às 13.30h!

Saí da clínica directamente para o trabalho, para voltar a sair em serviço, novamente aos mesmos sítios da manhã. Só me consegui despachar perto das 16h, quando regressei ao escritório, e aproveitei para comer mais qualquer coisa.

Pelo meio ainda recebo a notícia de que a minha filha teve negativa num teste.

 

 

Começar o dia às cabeçadas!

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E não, não fui eu que andei às cabeçadas à parede, nem aos móveis, de tanto sono que tenho!

Nem tão pouco andei a lutar logo pela manhã.

Foi mesmo a D. Amora que resolveu, no momento em que me ia baixar para pegar nela, dar um impulso e saltar para a cadeira da entrada. A minha cara estava no caminho. Deu-me uma cabeçada no lado direito, entre o osso e o olho, que fiquei a ver estrelas!

E ela, coitada, também não deve ter ficado lá muito bem, com aquela cabecita pequenina a bater em mim.

Isto tudo, para subir para a cadeira e, da cadeira, para o poleiro mais alto, para estar à janela. A Amora é assim. Mal nós começamos a pegar nela, já ela dá balanço para chegar mais longe, mais alto, mais rápido!

Só que depois, por vezes, acontecem estes acidentes. No outro dia o balanço foi tal que me ia saltando dos braços para o chão.

Eu bem digo que ela acha que é um pássaro, e tem o poder de voar! 

 

 

 

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O Dr. Palhaço - Fernando Terra

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Como já aqui contei, há uns anos atrás a minha filha teve que ficar internada no hospital de Torres Vedras, devido a uma doença que, até esse momento, nunca tinha ouvido falar - Púrpura de Henoch Schonlein.

Apesar de não ser nada de grave, ficou no hospital cerca de uma semana, num quarto isolado, onde estava sozinha. Como se isso não bastasse, só se podia levantar para ir à casa de banho. O resto do tempo, tinha que estar deitada na cama. Até mesmo para comer. Isto porque o único tratamento, para além de medicação para as dores, era descanso absoluto.

E assim passámos ali as duas os dias, tendo como entretimento a televisão, livros para ler, o Magalhães dela, que só podia usar alguns minutos de cada vez, e os estudos, para não perder o ano.

Ela brincava e dizia que estava num hotel de 5 estrelas. E, de facto, a sua situação era melhor que muitos casos que vemos por esses hospitais fora. Mas, ainda assim, não deixaram de ser dias monótonos, em que teria sabido bem uma visita de uns senhores de bata branca e nariz vermelho, mais conhecidos por Drs. Palhaços!

 

Fernando Terra, autor do livro "O Dr. Palhaço" e também ele um desses doutores quis mostrar, através deste livro, como é um dia na vida de um doutor-palhaço, e como é que estes profissionais lidam com todos os pacientes que visitam, e gerem as emoções que determinadas situações lhes despertam.

Esta obra conta com uma introdução escrita por Michael Christensen, o primeiro Doutor Palhaço do mundo, e director do Big Apple Circus Clown Care Unit, em Nova York.

Após uma primeira parte do livro, a título de pequena autobiografia do autor, Fernando Terra passa então a descrever um dia de trabalho no hospital, com a sua parceira.

Neste livro ficarão a saber que, para se ser palhaço, neste caso doutor-palhaço, não basta contar umas piadas, ter umas roupas engraçadas ou fazer truques. É um trabalho mais difícil do que possam imaginar, mas não se pode negar que, na maioria das vezes, muito compensador e gratificante.

Se têm curiosidade em conhecer melhor este mundo, e saber, por exemplo, porque é que:

 

- os doutores-palhaços têm que fazer uma espécie de aquecimento antes de iniciarem a sua missão

- é de extrema importância a relação entre estes profissionais e médicos e enfermeiros, e a informação que lhes é transmitida sobre cada um dos doentes 

- o primeiro quarto a ser visitado é sempre o último da lista

- algumas frases são proibidas ao lidar com os pacientes

- o improviso é uma valiosa ferramenta

- os doutores-palhaços trabalham em duplas

 

não deixem de ler este livro, que desvenda estes e outros segredos e curiosidades sobre um trabalho que nos é cada vez mais familiar. 

 

 

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A segunda edição vem em formato bilingue, podendo os leitores optar pela metade escrita em português, ou pela metade escrita em inglês.