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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Haverá vida depois da morte?

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A morte sempre foi um tema sobre o qual evito falar, ou sequer pensar, porque senão começo a imaginar cenários nada animadores.

Sendo eu uma pessoa céptica, acredito que quando morremos, o nosso corpo fica debaixo da terra a ser comido pelos bichos, e acabou.

 

 

Deixamos de existir, de sentir, de pensar, de ser. É uma sensação muito estranha saber que, mais cedo ou mais tarde, será esse o nosso inevitável destino. E nada restará do que fomos, ou do que vivemos.

 

No entanto, ultimamente, tenho-me deparado algumas vezes com a teoria da reencarnação. Tanto na leitura, com o livro "Maldito Karma", em que a personagem principal morre e reencarna numa formiga, devido às acções que teve em vida, e que a condenaram a renascer nesse novo corpo, como no filme que tenciono ver brevemente "Juntos para Sempre", que também existe em livro, com o título "Teu Para Sempre", em que um cão morre e reencarna noutros cães, sempre com uma missão diferente, tentando descobrir o objectivo de todas essas etapas, e da própria vida.

 

 

 

Pelo que pude perceber, em cada nova vida, a figura reencarnada lembra-se das suas anteriores vidas, e daqueles que delas fizeram parte, como se apenas o corpo fosse diferente.

Mas será que, a haver mesmo este processo, isto será verdade? Ou, pelo contrário, a pessoa reencarnada será uma nova pessoa, sem qualquer memória do passado?

 

Seremos nós, também, pessoas reencarnadas? Teremos vivido já outras vidas? Será a reencarnação parte integrante do ciclo da vida?

E as outras pessoas, com quem convivemos? Conseguirão, de alguma forma, perceber quem fomos, quem somos? Ou não farão a mínima ideia que, um dia, já fizemos parte das suas vidas?

 

Tanto nos livros como no filme, as personagens vivem, em determinadas vidas, em locais totalmente diferentes, mas conseguem, noutras, contactar com os seus entes queridos, e enviar sinais, embora não podendo explicar directamente quem são.

 

E porque este filme é sobre animais, é impossível não pensar na nossa Tica. Será que também ela reencarnou noutra gata, e estará hoje por aí, com uma outra família? 

Conseguirá, à semelhança de Bailey, um dia voltar para nós?

 

Professores que não se esquecem

 

Como disse num outro post, na noite da passagem de ano, estávamos nós sentados num banco no centro da Ericeira, quando digo para a minha filha "aquele é o professor Leonel, não é?".

Acabo de dizer isto, ela confirma, começa a chamá-lo e vai a correr em direcção a ele. Ele, recebe-a com um grande abraço e um beijinho, a que nós assistimos ainda a levantarmo-nos do banco, para o ir cumprimentar.

De facto, quando um professor é bom profissional e consegue cativar os seus alunos e ser amigo deles, dificilmente se esquece. E pudemos ver isso pela reação da Inês. Se fosse outro professor qualquer não se teria, provavelmente, dado ao trabalho de levantar do banco e lhe ir falar com tanta vontade!

Ainda mais porque já nem sequer é professor dela este ano. Com muita pena minha, que preferia este professor e diretor de turma, ao actual.

Os meus sonhos têm banda sonora!

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Já aqui contei que, de vez em quando, sonho com músicas.

Ou melhor, sonho com determinadas cenas que são acompanhadas por música, como se fosse uma banda sonora daquele sonho.

Provavelmente, acontece o mesmo a muita gente. Mas há quem nunca tenha sonhado com música.

A mim agrada-me ter sonhos musicais!

O mais complicado quando isso acontece, é acordar e lembrar-me da música. Por vezes, desaparece e nunca mais a recordo. Outras, lembro-me da música mas não sei de quem é, como foi o caso das duas últimas, que tive que ir à procura pela letra.

Algumas vezes, até conheço e sei quem canta, e até nem gosto delas, mas acabo por andar umas horas com elas na cabeça, contra a minha vontade.

E, outras vezes, a música nem sequer existe! Foi inventada pelo meu subconsciente!