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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

O problema das modernices

 

Foi criada uma nova nota de 5 euros, com novos elementos de segurança, lançada em Maio do ano passado.

Durante algum tempo (não se sabe quanto), tanto estas novas notas da segunda série, como as da primeira série, irão circular simultaneamente.

Gradualmente, as notas antigas serão retiradas de circulação.

De facto, nos dias que correm, já são raras as notas antigas que me vêm parar à mão.

Assim, no outro dia, fui ao meu banco depositar dinheiro - notas de 5 euros novas - numa das máquinas disponíveis (para não perder tempo ao balcão).

Introduzi as notas, foram rejeitadas. Repeti a operação, novamente rejeitadas. Tentei uma terceira vez, o mesmo resultado. Pensando que as notas tinham algum problema ou que, por serem de 5 euros, a máquina não recebia, segui o conselho que esta me deu logo da primeira vez. Diriji-me a uma funcionária para lhe perguntar se era só aquela máquina que não aceitava notas de 5 euros. Ao que ela me respondeu:

"Se forem notas novas de 5 euros nenhuma das máquinas aceita, só das antigas. Quer que lhe troque?"

 

 

Por acaso até tinha umas antigas na carteira, experimentei e aceitou logo à primeira! Mas se vão deixar de existir, e até já temos novas para as substituir, não faz sentido nenhum. É o problema de pôr em prática as modernices, sem estarem devidamente preparados para elas!

Agora imaginem quando isso acontecer com todas as outras notas...

 

Alguém me diz onde fica o ambiente de trabalho?

 

A minha filha trouxe trabalhos de casa para fazer. Esteve à espera que eu chegasse a casa para fazê-los. Mas chega à conclusão que deixou o livro na escola! Que bom!

Digo-lhe para ligar o Magalhães e ver na minha pen se tenho o livro digitalizado. Confirma-se. Só há um problema - o Magalhães não dá para ligar à impressora, por isso, temos que ligar o computador novo. E assim fazemos.

O meu marido tinha criado duas contas, uma para ele e outra para a minha filha. Quis iniciar sessão na conta dela. Estive mais de 10 minutos à espera que as actualizações terminassem. Terminaram!

E agora? Alguém me diz onde fica o ambiente de trabalho desta coisa?! Procurámos, procurámos, e ao fim de mais 10 minutos, encontrámos!

 

 

Menos mal. Já no ambiente de trabalho, procuro desesperadamente O Meu Computador, mas nem sinal. Mais um tempo perdido até que, por fim, vejo em baixo um ícone de pastas. Abro-o e, voilá! Consegui chegar à pen! Abro o ficheiro, mando imprimir e...

...o tinteiro preto chegou ao fim! Um dia depois de ter substituído o de cor! 

Já completamente sem paciência, desliguei esta maravilha de pc e liguei o meu adorado Magalhães, só para ela ver a pergunta que não imprimiu e fazer os trabalhos.

Está mais que visto, e comprovado, que novidades e modernices tecnológicas não são para mim!

As máquinas seriam tão mais úteis...

 

...se funcionassem!

 

Ditam os tempos modernos que a moda e o futuro são as novas tecnologias. Não há lugar para métodos antiquados e práticas "primitivas" há muito ultrapassadas. 

Assim se inventaram as máquinas que dão dinheiro e efectuam um sem número de operações a qualquer hora do dia, como as caixas de multibanco. E assim se substituiram, por exemplo, as máquinas de senhas manuais pelas electrónicas.

Claro que todas elas seriam, efectivamente, de grande utilidade se não estivessem constantemente avariadas ou fora de serviço! E se não tivéssemos que recorrer aos métodos antigos cada vez que isso acontece!