Sou eu que não sou normal...

...ou é este tempo que anda maluco?!
É que depois de ter andado, na semana passada, com 2 camisolas e casaco de inverno, por conta do frio, vejo-me agora, novamente, regressar à manga curta em pleno Novembro!

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...ou é este tempo que anda maluco?!
É que depois de ter andado, na semana passada, com 2 camisolas e casaco de inverno, por conta do frio, vejo-me agora, novamente, regressar à manga curta em pleno Novembro!


Já está disponível a BLOGAZINE n.º 5 dedicada às crianças!
Sugestões de actividades com os mais novos nestes dias mais chuvosos de outono, entrevistas, viagens e muito mais para descobrir nesta edição de novembro!
"É verdade que, actualmente, houve uma vulgarização ou generalização, no sentido de muitas vezes não se diferenciar entre um estado de tristeza considerado normal perante determinadas situações, e um estado continuado de tristeza e apatia, anormal, associado a outros indicadores que, aí sim, podem evidenciar um quadro de depressão."
Aqui fica o artigo do mês de novembro, que podem ler na íntegra no blog do Consultaclick, em
http://consultaclick.pt/blog/2012/11/27/depressao/
Hoje é dia 1 de Novembro. Feriado. Dia de Todos os Santos.
E é também dia de as crianças se levantarem cedo, pegarem cada uma no seu saquinho, e correr a vila de porta em porta, de uma ponta à outra, até ao meio dia, a pedir o "Pão por Deus"!
Ou talvez não...
Há umas décadas atrás, este dia significava que as crianças de então iam ter direito a encher os seus saquitos, com aquelas iguarias que eram demasiado caras para os pais comprarem. Era um dia de festa para a maioria das crianças pobres da região!
No meu tempo, lembro-me de ir em grupo, com as minhas amigas. Fazíamos quase todos os anos o mesmo percurso e até já sabíamos o que nos iriam dar em determinados sítios. Havia uma casa, a casa amarela e rosa, cuja moradora era dona de uma loja de roupa - então, dava-nos sempre cuecas! Às vezes tínhamos sorte, calhava-nos uma moedita ou outra!
Para quem ficava em casa, era um corrupio de crianças a bater à porta. Mal se acabava de fechar, e já se estava de novo a abrir.
As guloseimas esgotavam-se muitas vezes a meio da manhã, mas normalmente tinha mais sorte quem pedia sozinho, ou em grupos mais pequenos.
Hoje, é muito fácil qualquer criança ter acesso a todo o tipo de guloseimas. Por isso não estão para sair à rua para encher um saco com aquilo que em qualquer altura do ano podem ir à loja e comprar.
Já para não falar que há muitos pais que têm vergonha que os filhos andem a pedir de porta em porta.
Hoje, vem um grupo ou uma criança ou outra numa manhã inteira, e quem se abasteceu para dar o "Pão por Deus" às crianças, ou dá em grandes quantidades às poucas que vão aparecendo, ou acaba por ficar com quase tudo dentro das embalagens.
E assim se vai acabando com uma tradição...