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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

A nova edição do The Voice Portugal

 

De uma forma geral, gosto dos vários concursos de talentos que os diferentes canais de TV costumam exibir.

No entanto, tal como a Áurea refere, o The Voice acaba por ser o mais justo! Pelo menos na selecção dos concorrentes durante as provas cegas.

Porque o que se está a avaliar ali é a voz, não o aspecto físico. E, infelizmente, ainda julgamos muito as pessoas pela forma como se apresentam, mesmo antes de abrirem a boca. Até eu, ontem, o fiz!

E depois, quando começam a cantar e a mostrar porque ali foram, ficamos de boca aberta, tal como o júri, e a pensar "Wow, que vozeirão! Quem diria!".

De entre os jurados, gostei muito da postura da estreante Áurea, no que respeita aos comentários aos concorrentes. Avalia a prestação, diz o que tem a dizer, se a quiserem escolher para mentora, melhor, se não, não há problema.

Não tenho paciência para os joguinhos e disputas, ainda que na brincadeira e propositados, do Anselmo e do Mickael.

Já a Marisa, tem uma postura, aparentemente, mais séria e responsável. Está ali para trabalhar com as melhores vozes, e que sabe que podem ir além. Penso que foi por isso mesmo que vários concorrentes a escolheram para mentora. Porque vêem nela a oportunidade de trabalhar a sério, aprender e chegar longe. Não que não o consigam com qualquer outro dos mentores.

Nesta primeira prova cega, houve muito talento, alguma irreverência e umas boas risadas. Um serão de domingo bem passado, sem dúvida!

Imagens - http://media.rtp.pt/thevoiceportugal

Confiança

 

Confiança, não é acreditar na pessoa amada e no seu carácter, quando não existe a mínima possibilidade de ela nos trair e magoar, nem quando não existem condições favoráveis para tal...

Confiança, é continuar a acreditar nessa mesma pessoa, e continuar a ter plena consciência do seu carácter e maneira de ser, ainda que se lhe apresentem à frente as mais variadas possibilidades e condições propícias...

Confiança, não é acreditar que um homem rodeado de homens não nos vai trair (a não ser que seja gay), mas sim que um homem rodeado de mulheres, manterá a mesma postura!

Confiança, não é pensar que uma mulher, ao falar só com outras mulheres, não fará nada de errado, mas pensar que, ainda que fale com homens, continuará a não fazer nada que não seja certo.

Porque se temos confiança em alguém, é porque essa pessoa a merece e a conquistou. E se isso aconteceu, foi pelos seus gestos e atitudes, pela sua postura, pelo seu carácter. 

Então, não temos que descredibilizar essa confiança considerando, automaticamente, qualquer elemento do sexo oposto uma ameaça à nossa existência.

Ao fazermos isso, estamos a diminuir o nosso valor relativamente aos nossos supostos "rivais" e a considerar que a pessoa que está connosco e os seus sentimentos são tão fracos, que bastará surgir qualquer outra pessoa para a "levar no bico".  

Se estamos com alguém, é porque gostamos dessa pessoa e é ao lado dela que queremos estar. Foi uma escolha que fizemos, e se estamos bem na relação e convictos dos nossos sentimentos, nada nem ninguém a irá alterar!