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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Existe idade certa para começar a fazer a depilação

 

Sortudas as mulheres que foram favorecidas pela mãe natureza, e nunca tiveram que se preocupar com a depilação.

As restantes, têm que enfrentar este problema dos pelos, a melhor forma de os tirar sem dor, os produtos mais eficazes, os que têm um efeito mais prolongado, os que se adequam mais à sua pele, e outras preocupações associadas à depilação.

Mas a principal pergunta é: com que idade podemos começar a fazer a depilação? Existe uma idade certa? 

Com a puberdade, há uma transformação completa do corpo das crianças e pré adolescentes. Também nessa altura, começam a preocupar-se mais com a sua aparência e, como não podia deixar de ser, com os tão indesejados pelos! Podem surgir os complexos, a vergonha, o ter que andar tapado para não se ver. Se forem poucos, há quem aconselhe a descoloração. Mas, para pernas (e outras partes do corpo) sem pelos, a única solução é mesmo a depilação!

E se, um dia destes, a vossa filha vos disser que quer começar a fazer a depilação?!

Alguns médicos acreditam que a idade ideal para se começar é entre os 10 e os 13 anos. Outros, preferem aguardar pela primeira menstruação, que normalmente também é por volta desta idade.

No entanto, estão de acordo ao afirmar que, quanto mais precoce for o contacto com substãncias químicas, maior a possibilidade de desenvolver alergias e sensibilizações. Isto porque a pele das crianças é mais fina e sensível devendo o uso de ceras, cremes depilatórios e lãminas (entre outros) ser evitado ao máximo.

Convém ainda relembrar que devem utilizar materiais descartáveis e, no caso da cera, a temperatura não pode ser muito alta, sob pena de queimaduras.

Na momento em que as nossas filhas querem iniciar a depilação, é uma questão de experimentar diferentes métodos e ver com qual deles elas se dão melhor. E, de preferência, nos primeiros tempos, fazer apenas quando se mostrar mesmo necessário.

 

 

Fruta, peixe e pão fresquinho à porta!

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Quando eu era pequenina,

quando eu era pequenina... (ok, vamos lá deixar de cantorias)

Quando eu era pequenina, havia uma senhora que vinha vender fruta de porta em porta ou, melhor dizendo, parava em determinados sítios ao longo das ruas, apitava, e lá íam as pessoas espreitar o que trazia e comprar frutas e legumes.

Lembro-me de ir, muitas vezes, com a minha mãe. Parava no largo mesmo por trás da nossa casa, ficava perto e tinha produtos frescos, baratos e de qualidade. Mas, ao fim de muitos anos, deixou de aparecer.

 

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Mas a venda de produtos porta a porta não se ficou pela fruta. Começou a vir, entretanto, uma peixeira. Eu não sou muito apreciadora de peixe, mas não sei até que ponto o peixe chegaria às mãos de quem comprava, ainda fresquinho. No entanto, ao fim de algum tempo, foi para outra freguesia, e não voltou.

 

 

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E como nestas coisas de vendas ambulantes não pode faltar o alimento principal, também tivemos uma padeira, que veio fazer esta volta desde que eu era pequena, até a minha filha ter a mesma idade que eu tinha no início!

Entretanto, começou a fornecer para as grandes superfícies.

Agora quase toda a gente tem carro, e vai fazer todas as suas compras às grandes superfícies. Mesmo as pessoas mais idosas, aproveitam a boleia dos filhos e netos. Mas antigamente, havia apenas os mini mercados, que nem sempre ficavam perto de casa. E os preços nem sempre compensavam. 

Por isso, estas carrinhas que vinham vender este tipo de produtos à porta das pessoas tinham muita clientela, e davam imenso jeito.

Recentemente, aqui na zona onde moro, começou a vir novamente uma carrinha de venda de pão. Só prova que, apesar da modernização do comércio, ainda há tradições que se vão mantendo.

 

O serviço de apoio ao cliente da Fnac

 

Depois do concerto da Violetta, fui ao site da Fnac à procura de um CD que a minha filha queria comprar "Violetta en Vivo".

Da primeira vez, vi o CD, vendido não pela própria Fnac mas sim por um vendedor particular Mecodu. Fiz a encomenda mas não paguei logo, até porque não sabiua se era seguro ou fiável. Mais tarde percebi que havia também o mesmo CD vendido pela Fnac, pelo que fiz nova encomenda.

Mas, ao pesquisar pelas músicas do referido CD, percebi que havia o CD com apenas 20 músicas, e o CD + DVD é que continha as 20 músicas mais 5 faixas adicionais. Qualquer deles com disponibilidade de 2 a 4 semanas, ou seja, não têm em stock, tendo que encomendar ao editor. Como fiquei na dúvida, liguei para o serviço de apoio ao cliente da Fnac.

Ora, um serviço de apoio ao cliente, especialmente para encomendas e vendas online, deveria prestar informação nesse sentido, e esclarecer os potenciais ou actuais clientes sobre os produtos que estes pretendem adquirir.

Não foi o caso! Ah e tal, só conseguimos ver aqui que existe o CD e o CD + DVD, mas não lhe sabemos dizer que músicas têm, ou se há alguma diferença entre um e outro. Para isso, terá que se dirigir a uma loja FNAC e pedir lá essa informação. Então, mas se o artigo não está imediantemente disponível (pelo menos no site), será que eles lá na loja terão o produto para eu poder visualizar? Ou será que a base de consulta desse tipo de informação é diferente no site e na loja?

De qualquer forma, se eu quisesse ou me fosse extremamente fácil dirigir a uma loja, não recorria ao site.

Como me disseram também, no serviço de apoio ao cliente, para informações sobre produtos vendidos no Market Place, as perguntas deveriam ser feitas aos próprios vendedores, no site. Assim fiz. Ao fim de mais de uma semana, não obtive qualquer resposta.

Para evitar ir a uma loja, pesquisei os contactos de lojas FNAC, para ligar em vez de ir. Uma gravação informou-me que, para qualquer informação, deveria ligar para o número de apoio ao cliente!

 

Muito bem, pensei. Andamos tipo pescadinha de rabo na boca. E nisto, já tinha mais duas encomendas feitas, sem saber qual delas pagar.

Assim, graças a este espectacular serviço de apoio ao cliente da Fnac, e à rapidez no esclarecimento e prestabilidade de informação tanto deste, como dos vendedores do Market Place, acabei por pagar um produto que se intitulo Violeta en Vivo CD + DVD, sem visualização de qualquer imagem, sem saber se realmente é este o produto que a minha filha quer ou não.

Restava-me aguardar até ao final do mês para ver se a encomenda chegava, e se não tinha que a devolver em seguida!

Mas, qual não é o meu espanto quando vejo anunciar, na televisão, o CD + DVD Violetta em Concerto! Já à venda. Vou ao site da Fnac, e lá está ele! Exactamente aquilo que eu queria, muito mais barato e com a indicação de todas as faixas!

Resultado, mais uma encomenda cancelada, uma nova e, espero, última encomenda feita e paga, e agora é esperar que ela venha, e que a devolução do dinheiro já gasto não demore muito! 

 

 

 

 

Sobre a proibição de determinados produtos...

Há certas coisas que me fazem confusão.

Porque é que as entidades, competentes na matéria, proíbem a venda e consumo de determinados produtos ou substâncias prejudiciais à saude, mas estimulam o consumo e venda de outras, igualmente perigosas?

Porque é que muitas pessoas se preocupam com as consequências para a sua saude de determinados produtos, e não querem saber das de outros?

Uma professora do meu marido deu uma vez este exemplo:

"Se uma determinada pessoa for a um supermercado e encontrar um iogurte com a indicação de que o consumo do mesmo provoca cancro, qual é a tendência dessa pessoa? Não comprar! No entanto, a mesma pessoa compra um maço de cigarros onde está escrito que fumar mata!".

Se o sonho de muitas pessoas é viver muitos e longos anos, se procuramos os chamados "elixires da eterna juventude", se todos os dias agradecemos e louvamos os avanços da medicina e angustiamo-nos por ainda não haver curas para as doenças e solução para a morte, se nos são proíbidas determinadas drogas, se são retirados do mercado medicamentos potencialmente perigosos para a saude, porque motivo não proibem a venda do tabaco?

Sim , eu sei, isso nunca irá acontecer. Há demasiados interesses e dinheiro em jogo. Um mundo sem tabaco é, certamente, uma utopia! E, além disso, quem consome sabe a que está sujeito.

Mas que não faz sentido, não faz...

 

 

 

Sobre a polémica da carne de cavalo...

 

A pergunta de hoje do sapo é: "Concorda que as refeições com carne de cavalo apreendidas pela ASAE sejam entregues a instituições de solidariedade?"


Ao que parece, toda esta polémica em torno das refeições com carne de cavalo, assenta sob um único aspecto: não constar nas ditas embalagens/ rótulos, a menção de que continham carne de cavalo.

Na verdade, parece não haver qualquer perigo para a saúde, até porque a carne de cavalo é saudável,não constituindo, como tal, uma questão de segurança alimentar.

Assim sendo, concordo com a retirada de todos os produtos do mercado para substituição da informação neles contida e, apurando-se a responsabilidade da burla, com a aplicação das respectivas coimas.

A questão que se coloca, após essa operação, é o destino a dar a tais produtos.

Se concordo que sejam entregues a instituições de solidariedade? Se em vez disso as deitarem fora, então acho bem doarem a quem precisa. Há tanta gente a passar fome e não é justo desperdiçar comida. Mas, como diz Eugénio da Fonseca, presidente da Cáritas, "pode surgir a ideia de que para as instituições que servem os pobres qualquer coisa pode servir". Ou seja, comida embalada retirada do mercado que não serve para o consumidor comum, já serve para os pobres que dependem das instituições. De certa forma, é como se estivessem a reduzir ainda mais a condição dessas pessoas.

Então e as empresas que pagaram os produtos, não deveriam ter direito a eles, depois de "legalizados"? Não deveriam poder vendê-los a qualquer consumidor? Afinal, embora possam haver algumas empresas envolvidas na fraude, outras há que foram, provavelmente, também elas, enganadas.

Seria mais nobre as próprias empresas tomarem essa decisão ou, por exemplo, ajudar as instituições com o dinheiro proveniente da venda desses produtos.

Mas, sim, em última análise, que sejam entregues às instituições, que podem sempre analisar essa acção sob uma outra perspectiva: os seus beneficiários serão privilegiados por estarem a comer refeições com carne de cavalo, muito mais saudável que a de bovino!