Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

O (tão aguardado) casamento real!

20231007_173501cópia.jpg

 

Há muito que se ouvia falar do casamento da Infanta Maria Francisca de Bragança e Duarte Martins.

Em parte, pela polémica do voluntariado.

Depois, pela escolha do Palácio Nacional de Mafra para a cerimónia religiosa.

Pelo bolo partilhado com a população, que estava toda convidada.

E pela realeza que se esperaria na nossa terra.

Um casamento igual a qualquer outro mas, ao mesmo tempo, um acontecimento raro, a fazer lembrar os casamentos reais de Espanha ou Inglaterra mas, desta vez, em Portugal o que, queiramos ou não, suscita a curiosidade.

 

 

20231007_172600cópia.jpg

 

Sábado, foi o dia!

Mafra quase parou para viver o casamento, e o momento.

Era toda uma romaria de pessoas a ir ver a chegada da noiva. Outras, que já o tinham visto, a dar uma volta enquanto decorria a cerimónia religiosa. Mais tarde, novamente algumas pessoas a dirigir-se ao Terreiro D. João V, desta vez à espera de ver a saída do casal e, quem sabe, provar uma fatia de bolo.

Estava muita gente, mas não tanta como acreditei que estaria.

 

Calhou marcarem-me consulta de optometria para a hora do casamento.

A loja fica mesmo em frente ao palácio.

Fui a pé.

Pelo caminho, fui vendo algumas pessoas conhecidas, que me diziam: "Então, já vais atrasada, a noiva já entrou" ou "Já não vês a noiva". Até pessoas que não conheço de lado nenhum acharam-se no direito de meter conversa "Olha, também vais ao casamento."

Pensei: "Senhores, há vida para além do casamento real!".

Será que uma pessoa já não pode sair de casa, que toda a gente acha que é para isso?!

 

Enquanto estava no oculista, ainda ouvi a parte dos votos dos noivos, mas confesso que era barulho a mais para mim.

Saí do oculista, arrisquei ir em frente. Vi um dos ecrãs gigantes, vi algumas carrinhas mas nem me apercebi que, algures por ali, estavam o Manuel Luís Goucha e a Rita Rodrigues na transmissão em directo para a TVI.

Havia pessoas a circular com bandeiras.

Fui às compras, e voltei para casa.

 

 

20231007_172012cópia.jpg

 

E foi em casa que, evitando horas a fio ali em pé, e a confusão, fui acompanhando o evento na TVI.

A tempo de ver a Rita referir-se ao Terreiro D. João V como Terreiro Afonso V, ouvir o Manuel a repetir milhentas vezes que o vestido da noiva era de mikado de seda, ver a Manuela Moura Guedes e o apelidado "Rei de Queluz", seu marido, chegarem à Igreja, e por aí fora, e a Maria Cerqueira Gomes infiltrada no meio dos convidados, a entrevistá-los.

À entrada da igreja, o Padre Luís Barros, todo sorridente, a receber os convidados. Afinal, algo assim não acontece todos os dias.

 

 

 

20231007_172635cópia.jpg

 

Sobre o casamento, propriamente dito, tenho a dizer que, tirando a parte de conhecer D. Duarte Pio e Isabel de Herédia como Duques de Bragança, pouco mais sabia, ou conhecia da família.

Por isso, é caso para dizer que conheci a noiva ontem, e gostei. Para além da simplicidade, uma grande simpatia. Quase não reconheci o pai, de tão magro que está, mas adorei a chegada dos dois na caleche, e D. Duarte com o seu panamá!

O noivo também parece simpático, mas talvez mais nervoso, por estar menos habituado a realezas, e eventos públicos para todo o país ver. Ainda mais o seu próprio casamento.

 

 

 

20231007_173817cópia.jpg

 

Passei à frente a cerimónia, assistindo ao casal, já cá fora, a partir o tão aguardado bolo com uma espada (deve dar tanto jeito, de facto).

E, depois, a recepção dos convidados nos jardins do Palácio.

 

 

 

20231007_174931.jpg

 

Como disseram, e bem, é um casamento privado, que os noivos decidiram partilhar com o país.

Mas é um casamento como outro qualquer e, à parte determinados protocolos, e os títulos de muitos dos convidados, são pessoas como outras quaisquer.

Foi isso mesmo que deu para ver: pessoas a conviver, a comer e a beber, a tirar fotografias e selfies, ou simplesmente sentadas, a descansar. A partilhar um momento especial com a família e com os noivos.

E estes, agora casados, radiantes, como deve ser!

 

 

Imagens: TVI

 

 

E já estreou o All Together Now!

all-together-now-tvi.jpg

 

Por curiosidade, resolvi ver o novo programa de talentos da TVI, o tão falado e polémico All Together Now, apresentado pela Cristina Ferreira.

 

Tem algo de talentos, mas não me parece que seja um concurso para descobrir e apoiar talentos, já que os jurados funcionam um pouco ali como "opinião popular", consoante gostam ou não, consoante sentem o "click" ou não, e muitos outros critérios que nada têm a ver com talento ou qualidade.

Diria mais que é um programa de entretenimento, para quem está em casa a assistir, e mesmo para os jurados, que se vão divertindo, convivendo, dançando, mandando umas piadas e, pelo caminho, lá elegem alguém que acham que merece seguir em frente.

 

Gostei do tempo de duração, qb, sem intervalos e minibreaks para tudo e mais alguma coisa, sem grandes alongamentos sobre as vidas desgraçadas dos concorrentes, e sem grande suspense nas votações.

Achei piada à "parede de jurados".

Mas, como concurso, é muito fraquinho. Não merece a fama e os slogans que lhe atribuíram.

E a Cristina? Bem, foi a Cristina, a ser Cristina!

 

 

maxresdefault.jpg

Posto isto, o momento mais bonito, e talentoso da noite, foi a actuação da Nataliya e, depois, o momento em que partilhou a música com o Sérgio e a Hélia, ex concorrentes do The Voice Portugal, na área do canto lírico.

 

 

Sem Título.jpg

O momento divertido ficou a cargo da jurada Rosinha, e do concorrente Virgílio.

 

 

156184908_152047616743674_5066574907951319662_o.jp

No entanto, em apenas duas palavras, diria que o melhor deste programa foi, sem dúvida, a Gisela João!

Ela é divertida, espontânea, desbocada, "louca" no bom sentido!

Fartei-me de rir a ouvi-la e a vê-la enquanto jurada.

 

 

Imagens: atelevisaocidadehojealltogethernow

 

 

 

Big Brother: A Revolução

bb-revoluçao-777x437.jpg

 

Parece que estreou no passado domingo aquele a que apelidaram de "Big Brother: A Revolução", um programa que pretendia celebrar os 20 anos do primeiro reality show exibido em Portugal.

Pois, para mim, a verdadeira revolução do Big Brother não é este programa, mas sim o anterior.

 

Esse, sim, foi uma verdadeira revolução a vários níveis:

- mudança da casa para a Ericeira (um verdadeiro retiro agora transformado em prisão)

- mudança de apresentador (pode não ter sido a melhor aposta, nem a prestação ter sido a melhor, mas foi diferente)

- uma escolha de concorrentes muito distintos entre si, e como há muito não se via em reality shows, cada um com as suas causas, umas melhor defendidas e debatidas que outras

 

Agora este novo programa, a que lhe chamaram "revolução", talvez por não haver regras ou estas poderem mudar a qualquer instante, e pelo aspecto que quiseram dar à casa, não me parece nada revolucionário. Parece-me mais um "Salve-se Quem Puder", no meio de tanta gente com a mania que é boa, e que sairá dali com um futuro garantido, misturado com um "Bem vindos à Selva".

 

Não se pode dizer que seja um regresso às origens, porque os primeiros Big Brothers não se assemelhavam tanto às "Casas dos Segredos" e aos "Love on Top" que lhe sucederam.

Quanto à Teresa Guilherme, a rainha dos reality shows, não nego o "à vontade" que tem para este tipo de programas, como um peixe na água.

Das primeiras vezes que vi o Cláudio Ramos a apresentar, desejei a Teresa de volta.

No entanto, pelo que vi no último domingo, fiquei com a sensação de que a Teresa fez o melhor ao longo dos últimos anos de apresentação neste tipo de programas, mas deveria ser um capítulo encerrado. 

Penso que nos cansámos da imagem, do discurso. A mim, apeteceu-me ver uma cara nova ali. 

 

Para já, não penso acompanhar este novo Big Brother.

Quem sabe lá mais para a frente.

A TVI e o reality show para bloggers e influencers

Resultado de imagem para bloggers e influencers
 
A TVI decidiu apostar num novo formato, que terá como protagonistas bloggers e influenciadores nacionais.
 
“Like Me”, produzido pela Endemol, será um programa virado para as redes sociais, em que os participantes terão de conviver com outros influenciadores, sendo postos à prova diariamente. No final, será eleito o "influencer nacional com mais potencial e carisma". 
 
A produção estar a convidar personalidades nacionais deste universo, mas também é possível qualquer blogger e influenciador candidatar-se ao casting, desde que o perfil se enquadre no pretendido.
 
Para tal, basta enviar o link das suas redes sociais, bem como os respetivos contactos, para casting@endemol.pt.
 
Se houver por aí alguém interessado, força!
 
Não sei se conseguirá superar os fracassos anteriores e subir as audiências, mas estou curiosa para ver como funciona, e quem irá participar :)
 

Digam-me que não estamos assim tão mal de cultura!

Muitas vezes me diz, a minha filha, para eu e o meu marido nos inscrevermos neste programa.

Respondo-lhe sempre que não. Porque não basta ir. Por muito que eu goste de brincar, e até saiba umas coisitas, e por muito que gostasse de ganhar aqueles prémios, é preciso muito mais para concorrer.

E entre ir até lá fingir que sei muito quando, na verdade, não sei, ou ter que andar a estudar à pressão nem se sabe bem o quê, para não fazer má figura, correndo o risco de a fazer na mesma, prefiro ficar em casa.

 

Mas há perguntas que são tão básicas, do senso comum, que fazem parte da nossa vida e da nossa cultura, que fico parva com as respostas que por ali surgem a alguns concorrentes.

Eu sei que lá é tudo muito diferente. Há nervos, não se tem noção se a Cristina estará a ajudar, ou a confundir, e parece que todas as nossas certezas se desvanecem, e começamos a duvidar de tudo. 

Ainda assim, digam-me que os portugueses não estão assim tão mal de cultura, e que estes concorrentes são uma minoria, um "erro de casting"!

 

Sem Título1.jpg

A esta pergunta, o parceiro estava hesitante entre quarto crescente e quarto minguante mas, não querendo arriscar, trocou com a companheira, que também não sabia a resposta!

Nós damos isto na escola. As luas estão presentes em agendas, calendários, notícias na internet. Como é possível haver quem não saiba o ciclo da lua?

Sem saber a resposta certa, ela arriscou a Lua Nova, porque diz ter a ideia de que esta vinha logo a seguir à lua cheia, e então, depois, os quartos. 

Foram a andar para casa!

 

 

Sem Título2.jpg

Outro dia, outros concorrentes, e nova pergunta básica!

Isto também vem nas agendas e calendários. E também se dá na escola!

O concorrente não sabia. Mas os seus palpites estavam muito frios. Trocou com o colega que, de imediato, respondeu "5 de outubro". E eu só levava as mãos à cabeça.

A Cristina, para o ajudar, falou da Implantação, para ver se se fazia luz. Deve ter resultado, porque ele lá se decidiu pela resposta certa.

 

 

Sem Título3.jpg

No entanto, logo a seguir, espalharam-se de vez!

Esta pergunta é, das 3, a que menos fácil era, porque estamos a falar de algo específico - símbolos químicos, muitas vezes parecidos e confundíveis. Ainda assim, esta era fácil. Já perdi a conta às vezes que este símbolo me apareceu em palavras cruzadas.

O concorrente, com toda aquela conversa da Cristina, conseguiu passar por todas as respostas, menos pela que estava certa: começou por escolher o ouro, cujo símbolo é Au (este eu sabia), passou para o azoto e, no fim, bloqueou selénio. Era sódio!

Foram para casa à terceira pergunta.