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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Visita ao Centro de Recuperação do Lobo Ibérico

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Sábado à tarde, céu cinzento e nada para fazer.

Lembrei-me do Centro de Recuperação do Lobo Ibérico, que fica aqui relativamente perto de casa. 

Fomos à visita das 18 horas, com indicação que seria um bom dia para ver os lobos, uma vez que estava fresquinho.

 

 

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Começámos com uma breve explicação sobre as espécies de lobos que existem no mundo, e que são 3: lobo vermelho, lobo da etiópia, e lobo cinzento. Este último pode dividir-se em várias subespécies, entre as quais o lobo ibérico.

Em Portugal, existe cerca de 50 lobos abaixo do rio Douro, e cerca de 250 acima do mesmo. Na Península Ibérica são cerca de 2000 os lobos ibéricos existentes.

 

 

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Os lobos vêm para o centro, vindos de cativeiros ilegais ou jardins zoológicos, por exemplo, e ficam aqui porque não têm condições de voltar ao seu habitat natural, tentando o centro recriar da melhor forma esse habitat. Um exemplo disso é o fornecimento de comida: nunca há um dia certo, nem hora certa, para lhes dar comida, porque seria também assim se tivessem que caçar. Parece que os lobos gostam muito de frango, e detestam coelho.

 

 

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No seu habitat natural, os lobos podem viver até 10 anos, embora haja dados que indiquem apenas 5 anos.

Quando protegidos nestes centros, podem viver até aos 15 anos.

Os lobos têm apenas uma ninhada por ano. Quando os lobos filhotes atingem os 2 anos, começam a procurar fêmea para formar uma nova família. Usam o uivo como forma de comunicar entre eles, ou de avisar um lobo que não pertença à alcateia que não é bem vindo. Quando se roçam no chão, podem estar a marcar o território, muitas vezes porque existe por ali um pedaço de carne, que lhe pertence.

 

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Nesta visita, conhecemos o Nogueira, a Tua, o Bolota e a Faia, entre outros.

 

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Para ficarem a conhecer todos os lobos existentes no CRLI, aqui ficam os links:

http://lobo.fc.ul.pt/

http://lobo.fc.ul.pt/?page=conteudos/programa_adopcoes

 

 

 

 

 

 

 

 

Poesia caseira II - A Tapada de Mafra

 

Trabalho de casa da minha filha - escrever um texto poético sobre a visita que fizeram à Tapada de Mafra. Com a ajuda da mãe, e umas quantas gargalhadas pelo meio, foi este o resultado:

 

Terça-feira de manhã

foi dia de passear

saltei da cama como uma rã

para logo me despachar

 

A Tapada fomos conhecer

no comboio bem sentados

e ansiosos por ver

os nossos amigos veados

 

Passámos pela falcoaria

onde estava o senhor falcão

seria uma gritaria 

se ele nos picasse a mão

 

Corujas e águias não vi

gamos também não

apenas o javali

que era bricalhão

 

De árvores rodeados

parámos para lanchar

estávamos esfomeados

depois de tudo visitar!

Visita inesperada

 

Haverá surpresa mais agradável que chegar a casa e encontrar um cobra no quintal?

No sábado, saí com a minha filha de manhã para ir às compras. Entretanto, o meu marido foi-nos buscar.

Quando estávamos a ir para casa a minha filha, que foi à frente, disse-me assustada: "Oh mãe, está aqui uma centopeia!".

Fiquei admirada porque ela até nem é nada medricas (ao contrário da mãe), mas quando cheguei ao portão olhei para o chão, à procura de uma coisa pequena. Qual não é o meu espanto quando vejo que o bicho era uma cobra. Pequena, é certo, talvez nem tivesse 30 cm. Mas elas crescem, se não dermos cabo delas antes! Só de pensar que a bicha podia ter entrada em casa, sem darmos por nada, e andar lá a vaguear enquanto dormimos.

Eu e a minha filha ficámos cá do lado de fora do portão, enquanto o meu marido foi a casa buscar uma vassoura para a matar. Se fosse eu, teria certamente partido a vassoura antes de a cobra morrer!

Já morta, pusemo-la dentro de um saco e levei-a para o lixo, não fosse a dita cuja ressuscitar ali ao pé de casa.

A minha senhoria, ao ouvir o barulho, veio à janela ver o que se passava. E, com grande descontração, disse-nos que era só uma cobra pequenina, que não faz mal a ninguém e que no quintal dela (que é atrás do nosso) costuma ter muitas, mas que os gatos as matam! Uau, fico muito mais descansada! Pelos vistos não as matam todas, e já ficámos a saber de onde vêm!