A crise chegou à clínica
Há uns anos fiz uma ecografia na clínica onde costumo fazer todos os exames.
A médica de família não ficou lá muito satisfeita, e pediu-me para repetir.
Noutra clínica. De preferência, em Lisboa ou Torres Vedras.
Com toda a confusão dos problemas do meu pai, acabou por passar a validade, e não fiz nada.
Entretanto, pedi novamente a credencial e perguntei se podia fazer numa outra clínica, aqui em Mafra.
Respondeu que sim.
E marquei.
Fui fazê-la no sábado.
E duvido que volte a pôr lá os pés. Pelo menos para ecografias.
Uma pessoa entra, já depois da hora, o médico besunta-me de gel, despacha tudo em meia dúzia de minutos e, dando por terminado o exame, "manda-me" ir à minha vida, que é como quem diz, pode sair e esperar na sala pelo relatório.
E lá saio eu, a escorrer gel pelo corpo, até à sala de espera. Porquê?
Porque a crise deve ter chegado à clínica e, ao contrário do que seria de esperar, não havia toalhetes daqueles que nos dão no final, para nos limparmos!
Cinco minutos depois, o relatório na mão. Quatro ou cinco linhas. Informação básica.
Mas, já que poupam nos toalhetes, ao menos dão uma capinha e um saco de plástico para o dito cujo.
Prioridades...