A dificuldade de receber uma encomenda
Quando o meu pai era vivo, era sempre para casa dele que iam as nossas encomendas.
Ele estava sempre em casa. Raramente havia falhas.
Agora que não existe mais essa opção, começou o "drama".
Para onde indicamos a recepção das mesmas, se nunca ninguém está em casa?
A minha filha fez uma encomenda e experimentou, pela primeira vez, um ponto de entrega.
Recebeu um código para ir ao local, e abrir o cacifo, onde estaria a sua encomenda. O código abriu dois cacifos: o dela, e o de outra pessoa!
E a confusão que foi, depois, por causa da outra encomenda que não era dela. Foi a primeira e última vez, até porque outra pessoa qualquer poderia abrir, da mesma forma, o cacifo que não lhe pertencia e, depois, nada de encomenda.
Já eu, encomendei a ração das gatas para um sábado.
Pensei que, como habitualmente, viriam a partir das 10h/ 10.30h, pelo que daria tempo de ir às compras.
Pus som no telemóvel. Volta e meia, olhava para o ecrã. Nada.
Fiquei descansada.
Mas não serviu de nada porque não ouvi o telemóvel a tocar e, quando percebi e tentei devolver a chamada, ninguém atendeu.
Ao fim de várias tentativas, lá o transportador respondeu, informando que, naquele dia, já não entregava. Que já não estava no local, e teria que ficar para segunda-feira.
E assim foi: segunda-feira, com o telemóvel na mão a passear, para não perder a dita chamada, e a encomenda não voltar para trás, definitivamente.
É isto!