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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

A dúvida está a bater à porta

 

A Tica partiu, mas no meu sonho trazia pela pata dois gatinhos pequenos.

Mera coincidência, ou sinal, a verdade é que adoptámos a Becas, e continuámos à procura de uma outra gatinha para lhe fazer companhia.

A veterinária disse-nos que seria bom para a Becas ter alguém da sua espécie com quem passar os dias, e brincar, enquanto estamos no trabalho.

Outras pessoas também nos deram o mesmo conselho.

No fim de semana, fomos comprar mais uma transportadora, mantas, caixa de areia e brinquedos para estarmos de prevenção, quando a segunda menina chegasse.

Queríamos o quanto antes, para que fossem criadas juntas desde cedo, para que a Becas não se habituasse a ser a rainha da casa, e a ter os donos só para si, e talvez antes de nos afeiçoarmos muito à Becas.

Ontem, descobri uma tigradinha, com cerca de 8 semanas (praticamente a idade da Becas), que já come normalmente e está habituada à caixa de areia, e à companhia de outros gatos.

Parecia mesmo o que andávamos à procura. Mas...

Há sempre um mas - descobriram que tem um problema neurológico que lhe afecta a locomoção. A senhora que a levou ao veterinário, avisou-nos que um gato assim tem uma curtíssima esperança de vida  - 2/3 anos no máximo, e que provavelmente não iríamos querer passar por essa situação de novo, quando ainda agora perdemos a Tica.

De qualquer forma, a gatinha passou a noite no veterinário para se perceber melhor qual era o problema, e que consequências acarretaria, nomeadamente, em termos de tratamentos e cuidados especiais. 

Hoje, a senhora liga-nos e, afinal, parece que não é nada de muito grave, que até pode passar com o tempo, e podemos ir buscá-la ainda hoje.

E eu, que sou a que mais tenho pensado numa segunda gatinha, dou por mim a pensar se é mesmo isso que eu quero, se sei no que me estou a meter, se não me chegará já a Becas, a quem me vou ligando a cada dia que passa.

Dou por mim a pensar que a Becas não vai gostar de ter a atenção dividida, de partilhar o seu espaço com outra.

A dúvida está, definitivamente, a bater à porta...

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