A eterna luta entre a vida e a morte
É uma luta desigual, e inglória.
Uma luta em que já sabemos quem, no final, levará a melhor. Tudo aquilo que nasce, mais cedo ou mais tarde, morre.
Podemos, de certa forma, ter uma palavra a dizer sobre a vida. Decidir quem (o que) nasce, e até programar quando nasce. Mas, sobre a morte, não temos qualquer poder. Não sabemos quando nem como chega. Só sabemos que é certa.
Por isso, embora estejamos cansados de ouvir dizer que, por ser curta, devemos aproveitar a vida ao máximo, a verdade é que é o melhor que podemos fazer. Porque nunca sabemos quando ela nos vai ser tirada.
Por vezes, recebemos sinais de que devemos abrandar. Parar. Avisos de que a vida não estará cá sempre para nós, e que devemos valorizá-la e aproveitá-la mais.
Avisos em forma de cansaço, de doença, de acidente, de pandemia, como a que estamos a viver este ano. Ou outros.
Mas os avisos, nem sempre serão apenas isso. Avisos.
Muitas vezes, são o início da contagem descrescente. O prenúncio do que não podemos evitar.
Por essa razão, antes que os "avisos" nos cheguem à porta, mais vale fazê-lo por nós mesmos, pela nossa vida, pelo nosso bem estar.
Abramos os olhos para a vida enquanto podemos, antes que a morte os feche de vez!