A evolução da pandemia em palavras
No outro dia pus-me a pensar em como tudo isto começou.
No receio que sentimos. Em todas as medidas que começámos a adotar.
A novidade das máscaras. O uso (e abuso) do álcool gel.
As roupas que iam directamente para a máquina mal chegávamos a casa. Os sapatos à porta.
As compras de quarentena e desinfectadas.
As autarquias a desinfectar as ruas.
Parecia um filme. De terror.
Depois, começámos a encarar a nova realidade, e a aceitá-la.
Vieram uns termos novos.
A modernice da App, que se tornou um fiasco.
A chegada das vacinas, e a corrida à salvação.
A adopção de um certificado que incentivou tanta gente, quanta a que limitou.
Por entre restrições, estados de tudo e mais alguma coisa, e números atrás de números, chegou a testagem massiva.
E um novo alívio das medidas, que começa a deixar cair por terra tudo aquilo a que quase fomos obrigados a ter sendo que, daqui a uns tempos, se a tendência se mantiver, ninguém mais quererá saber de vacinação, e os certificados, de vacinação e recuperação, servirão apenas para guardar como relíquias.
Esta é uma espécie de evolução da pandemia, desde o início até hoje, em palavras:
- coronavírus
- pandemia
- contágio
- máscaras
- álcool gel
- luvas
- tapetes desinfectantes
- câmaras de desinfecção
- confinamento
- quarentena
- estado de emergência, calamidade, alerta
- app stay away covid
- vacinas
- certificado de vacinação
- restrições
- matriz de risco
- índices
- testes (PCR, antigénio, rápidos)
- contacto de risco
- certificado de recuperação
- endemia
Agora, e ainda a lidar com os cacos da pandemia, chegou a vez de uma outra guerra...