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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

A Firma, de Martina Cole

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Existem pessoas vêm, exclusivamente, a este mundo, para destruir tudo e todos à sua volta. Que só pensam em si mesmas, naquilo que querem, que precisam, que lhes é útil, que as beneficia. E que faziam um enorme favor a toda a gente se partissem deste mundo de uma vez.

É o caso de Imelda Dooley!

Filha tardia, inesperada mas bem vinda e, talvez por isso, mais mimada, a quem foi dada uma maior liberdade por considerarem que nunca iria "partir um prato", apesar de serem muitas vezes, benevolentes, e fecharem os olhos a determinadas situações, Imelda vive para se satisfazer a si própria e aos seus caprichos.

E é de um capricho que resulta toda a história deste livro.

Imelda engravida inesperadamente e, mentindo para salvar a sua reputação e vingar-se do pai da criança, acaba por levar à morte este e o seu próprio pai.

Sabendo a verdade, mas ocultando-a pelo bem e união da família, e para que as coisas não se desmoronem, Mary assume o negócio do marido e faz aquela "firma" andar para a frente.

No entanto, a única coisa que lhe correrá bem será mesmo o negócio porque os dois filhos afastam-se dela, e Imelda, essa será o seu "Calcanhar de Aquiles".

 

 

Imelda entra num mundo de drogas e prostituição, servindo-se da filha para obter benefícios para si própria, para chantagear a mãe e a avó paterna em troca de dinheiro ou favores, para fazer boa figura junto das assistentes sociais e não perder a ajuda que recebe. Uma filha que ela rejeita, que ela empresta, que ela usa como moeda de troca, que ela agrediu e agride de todas as formas possíveis.

Imelda é capaz até de matar, e colocar as culpas em Jordana, uma criança de pouco mais de três anos, só para não ir presa.

Será Jordana quem irá tomar conta do segundo filho de Imelda - Kenny - protegendo-o da verdade e da crueldade da mãe.

 

 

Os anos passam e Imelda acaba por deixar de fazer parte da vida dos filhos, que a avó conseguiu finalmente ter consigo a tempo inteiro, tentando juntar os cacos, e trazer alguma paz aos netos.

Mas Imelda é como um "vaso ruim" e, como diz o ditado, "vaso ruim não quebra".

Na verdade, ela parece suportar e sobreviver a tudo, quebrada, mas de cabeça erguida e sempre com a mesma arrogância, o mesmo egoísmo e egocentrismo.

E vai voltar para causar mais estragos.

Conseguirá alguém parar este demónio? Que destino estará guardado para Imelda, no final?

 

 

SINOPSE

"Passado no East End de Londres, dos finais dos anos 70 até ao presente, A Firma fala de drogas, de prostituição e da luta de uma jovem pela sobrevivência - contra tudo e todos."

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