"A Porta Trancada", de Freida McFadden
Posso dizer que a minha aposta para presumível assassino falhou.
Não que tivesse ido pelo óbvio. Essa parte já aprendi. Normalmente, os mais óbvios são os primeiros a descartar.
Ainda assim, deveria ter pensado um pouco mais ao lado. Foi, realmente, uma surpresa!
Este é um livro que dá destaque ao pai da personagem principal, responsável pelos crimes cometidos há décadas. Crimes que, agora, voltaram a acontecer.
Que influência teve Aaron na personalidade e carácter da filha?
É certo que têm parecenças. Mais, até, do que Nora gostaria.
Mas serão, as suas formas de pensar, semelhantes?
Os seus intintos, os mesmos?
A polícia parece acreditar que sim.
Que, quem sai aos seus, não degenera.
E porque não? Afinal, Nora também tem uma cave. Trancada.
Além disso, é cirurgiã.
E as vítimas, suas pacientes.
A mesma marca dos anteriores assassinatos, as mesmas características das vítimas dos crimes do pai.
Será possível Nora estar a perpetuar o legado do pai?
Ou não passará, tudo, de uma armação para a incriminar?
E se assim for, porquê?
Ela mudou de nome. Supostamente, ninguém conhece o seu passado.
Quem, então, saberá a verdade sobre si?
Sinopse:
"Nora tinha onze anos. Não fazia a mínima ideia de que, enquanto fazia os trabalhos de casa no quarto, o seu pai passava o tempo a matar mulheres na cave... Até ao dia em que a polícia lhes bateu à porta.
Décadas depois, o pai está a cumprir pena de prisão num estabelecimento de segurança máxima e Nora é uma cirurgiã de sucesso com uma existência tranquila e solitária. Ninguém sabe que o pai é um conhecido assassino em série e Nora deseja que assim continue.
Um dia, uma das pacientes de Nora é assassinada da mesma maneira única e cruel usada pelo pai para matar as suas vítimas.
Alguém conhece o passado de Nora e quer imputar-lhe a culpa deste crime. No entanto, Nora não é uma assassina como o pai. A polícia não a pode acusar. A não ser que procurem na sua cave…"