"Abre-olhos"
De quantos "Abre-olhos" precisamos na vida, para os abrir realmente?
Foi um "abre-olhos", dizemos nós, sempre que acontece algo que nos alerta, ou faz repensar a forma como estamos a viver.
Mesmo que não tenha sido directamente connosco, pelo simples facto de termos conhecimento, já nos chama a atenção.
Atitudes que devemos mudar. Tempo que devemos aproveitar. Pessoas com quem devemos estar. Sentimentos que devemos demonstrar. Palavras que devemos dizer. E por aí fora.
Mas a verdade é que, sem darmos por isso, os nossos olhos começam, lentamente, a fechar. E lá os vamos mantendo assim, até que algo os faça, de novo, abrir.
A verdade é que os "abre-olhos", com os quais nos vamos deparando, depressa caem no esquecimento. Funcionam nos primeiros tempos mas, depois, acabamos por ignorá-los.
De quantos "abre-olhos" precisaremos nós, na vida, para os abrirmos realmente? Para os abrirmos mesmo, de vez?